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eu escuto um barulho na porta me acordando do meu sono profundo, me levanto rapidamente com a vista ainda embaçada e tudo girando fazendo eu apoiar meus braços na cama.

depois de uns segundos minha visão volta ao normal e a tontura passa, percebo que meu rosto está molhado então passo a mão na boca.

eu babei enquanto dormia.

eu escuto novamente umas batidas leves na porta e uma voz feminina chamando o meu nome.

eu limpo a baba e vou até a porta eu a abro e me dou de cara com uma mulher baixinha, do meu tamanho! ela é rechonchuda e tem cabelos castanhos.

ela está com uma travessa cheia de comida, ela entra no quarto com outra mulher mais jovem atrás dela com uma bandeja com suco, água e outras bebidas.

elas colocam a comida em cima da mesa. __ boa noite! meu nome é Amélia nos trousemos algo para você comer, se tiver algo que você não goste ou não possa comer me avise. __ Amélia fala, de maneira formal e educada.

enquanto isso a outra garota me encara com um sorriso infantil no rosto, como se tivesse vendo seu ídolo de infância.

__ claro, eu aviso sim! __ falo muito desconfortável.

as mulheres se preparam para sair mais eu as interronpo. __ Edgar já chegou? __ pergunto apressada.

elas se viram para mim a expressão de Amélia continua a mesma mas a outra garota, parece ficar animada com a minha pergunta inocente.

Amélia então fala. __ ainda não chegou, se a senhora quiser ir embora tem um motorista a sua disposição para lhe levar. qualquer coisa venha falar comigo! estou lá embaixo, se perguntar a qualquer pessoa na casa, ele lhe mostrarar onde estou.

__ tudo bem. __ minha voz sai baixa.

__ mais alguma coisa? __ ela pergunta educadamente, de alguma forma ela é bem como posso dizer "intimidante".

__ não! era só isso mesmo. __ eu encolho os meus ombros sem perceber.

as mulheres vão embora e eu fecho a porta mais uma vez.

vou em direção a mesa onde elas colocaram a comida e como, depois que termino de comer eu me deito na cama mais uma vez.

já é noite, eu me pergunto o que Edgar está fazendo?

eu pego meu celular e aviso para minha irmã onde estou.

essa cama é tão macia, não é atoa que eu dormi tão bem ao ponto de babar.

só de deitar nela da vontade de dormir mais um pouco.

eu ultimamente estou sempre com fome e com sono, é por causa da gravidez.

agora estou comendo por três.

eu pego o celular e pesquiso sobre Edgar, estou um pouco curiosa para saber como é a vida dele e sem nada para fazer.

pais mortos, sem irmãos o avô o criou. eu acho que logo vou o conhecer. sem tios ou primos.

27 anos, 7 anos mais velho que eu. 1 e 86 de altura, 24 cm mais alto que eu.

enquanto estou pesquisando sobre ele no Google aparece Rafaela e eu clico no seu perfil sem querer.

34 anos, 1 e 74 de altura os pais dela são de classe alta. eu ja imaginava algo assim.

mas mesmo que eles sejam de uma classe média alta, eles não chegam nem perto da fortuna de Edgar.

deve ter sido por isso que ela resolveu roubar o esperm@ dele, para viver em um padrão de vida mais alto. eu não quero julgar ninguém, mais já julgando.

eu não acho nenhum problema a pessoa ser ambiciosa e querer mais na vida, ou se casar e namorar outra pessoa pensando num futuro melhor. mais ai colocar a vida de um bebê inocente nisso, acho tão horrível.

se bem que eu entendo um pouco ela, essa cama é tão boa imagino como deve ser magnífico viver nesse luxo.

eu bato na minha testa algumas vezes, preciso voltar para a realidade. meu pequeno apartamento alugado me espera.

eu me levanto da cama e começo a arrumar a cama para poder ir em bora.

a porta se abre e ouço uma voz que eu já conheço bem. __ o que você esta fazendo? __ eu olho para trás e vejo Edgar me encarando com um sorriso bobo.

eu olho para a cama e depois olho novamente para ele. __ eu estava arrumando a cama! __ falo o óbvio.

Edgar olha para a mesa onde esta as comidas. __ você já comeu?__ ele atravessa a quarto e vem até mim.

__ sim! __ falo voltando a arrumar a cama.

__ é uma pena, eu queria jantar com você. __ Edgar juntasse a mim e começa a esticar o lençol da cama, a arrumando.

__ o que você tá fazendo? __ pergunto, estranhando muito essa situação inusitada.

__ Estou te ajudando, quatro pares de mãos é melhor que dois pares.__ Ele argumenta.

depois que terminamos de forrar a cama nos dois a encaramos, nossa conquista do dia foi conseguir arrumar essa cama enorme.

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