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a minha advogada retira a ordem de restrição que ela colocou em Edgar, Rafaela é presa mas como foi seu primeiro crime ela pagou a fiança em liberdade.

nos fomos na consulta e escutamos os dois corações batendo, os olhos de Edgar brilharam enquanto ele escutava as batidas. Já eu estava admirando Edgar, o quanto ele estava feliz com isso! ele percebe que estou o encarando, então eu desviu o olhar para a tela.

infelizmente ainda não da para saber o sex0 dos bebês.

depois que saímos da clinica e entramos na Ferrari dele, Edgar pega uma sacola da Dior e me entrega. eu abro e tiro uma caixinha de dentro da sacola, eu abro a caixa e tem dois sapatinhos brancos minúsculo.

Edgar me analisa enquanto eu acaricio os pequenos sapatos, eu realmente vou ser mãe!

essa ideia parece absurda para mim ainda, eu nunca fui tocada por um homem e ainda sim já estou gerando vida. é difícil de me acostumar com isso.

não parece real!

__ você esta pensando tanto em quê? __ Edgar pergunta com uma voz doce me avaliando.

eu o olho profundamente. __ eu só não me acostumei com isso ainda, sabe? não perece real!__ falo guardando os sapatinhos.

__ eu sei! vai ser difícil se adaptar a essa nova fase da sua vida, mas eu vou estar ao seu lado o tempo todo! você pode se apoiar em mim! você não vai ficar sozinha nem por um minuto.

as palavras dele me confortam de um jeito que eu não pensei que fosse possível, eu me sinto um pouco aliviada que não vou ter que passar por isso sozinha.

lágrimas descem pelo meu rosto sem perceber, Edgar se surpreende e não consegui reagir de imediato, mas logo ele me puxa para perto dele e me abraça enquanto eu desabo em chorar.

quando eu termino parece que um grande peso saiu de cima de mim, eu me solto de Edgar que me olha angustiado.

__ está se sentindo melhor agora? __ ele pergunta enchugando as minhas lágrimas.

__ não! __ falo soluçando. __ eu estou com fome.

Edgar sorri para mim, um sorriso lindo e caloroso. __ então vamos comer no restaurante mais próximo.

ele prende o sinto em mim, seu corpo chega tão perto do meu que sinto ele me pressionar no banco, sem perceber eu seguro minha respiração.

depois ele coloca o sinto nele também. __ não podemos ir para um restaurante, as pessoas vão nos ver e postar nas redes sociais. __ enxugo o resto das lágrimas, que ficou no meu rosto.

__ isso é um problema para você? __ ele me avalia cuidadosamente.

__ sim! eu odeio ter minha vida exposta e debatida por estranhos. __ eu respiro fundo e meu coração se alcama me deixando mais relaxada.

__ então vou te levar para minha casa. __ ele acelera o carro e parte para sua mansão de vários hequitares, em um bairro de mais alto padrão.

o carro dele estaciona em frente ao grande jardim, eu nunca fiquei tão sem palavras na minha vida.

então esse é o lado do Brasil, que eu nunca iria ter a chance de ver em toda minha vida de assalariada?

__ vamos? __ Edgar estende sua mão para mim pegar.

e então me leva escadaria a cima e abre a grande porta, nos atravessamos o grande salão e depois outro salão e depois um corredor e outro e outro até chegamos numa grande sala de jantar.

onde já tinha um banquete preparado.

__ eu mandei uma mensagem para eles prepararem algo simples!__ ele fala puxando uma cadeira para eu me sentar.

__ simples? __ falo chocada!

Edgar rir de mim! __ sim! simples.

eu olho para aquela mesa farta de comida e não consigo ver a simplicidade daquilo.

eu coloco um pouco no meu prato e começo a comer e como, muito.

isso é tão bom! eu estava morrend0 de fome, claro que como com toda a elegância que tenho. para não parecer uma mendiga.

Edgar me olha o tempo todo, ele só bebe um pouco de suco e belisca um pouco da comida.

quando termino de comer fico com sono!

eu sou levada para um quarto mais no fundo da mansão por Edgar para poder dormir um pouco e enquanto atravessamos os corredores, passamos por pessoas vestidas com um uniforme cinza, que eu acredito serem as pessoas que trabalham aqui.

alguns me olham com um olhar de curiosidade e outros nem ousam olhar para cima.

eu entro no quarto enorme com uma cama do tamanho do quarto, do meu apartamento.

__ você pode descansar aqui, depois eu levo você para casa! sinto muito não poder levar você para casa agora. mas preciso resolver esse assunto que surgiu.

__ tudo bem! pode ir, eu vou ficar bem.__ falo já com a voz sonolenta.

ele sai do quarto e fecha a porta, tenho certeza que ninguém vai chegar a um metro desse quarto mas mesmo assim eu vou até a porta e a fecho de chave. porque eu sou bem paranoica.

eu me sento na cama que afunda, é tão macia parece nuvem.

o edredon é de outro mundo, o quarto é frio por causa do ar-condicionado.

sim! isso é o paraíso. eu me deito na cama e não demora muito para eu cair no sono.

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