Capítulo 5-Anthony Gabriel

Passei todo aquele ano envolvido com Maiara,ela era linda e eu gostava de exibi-la como um troféu.

Participavamos de festas quase todo fim de semana. Ela era uma garota pra cima sempre e bem extrovertida,tínhamos um carinho muito especial um pelo outro e uma amizade forte.

Assim que formamos no Ensino Médio ela foi estudar em uma cidade vizinha,enquanto eu optei em estudar na cidade em que já morava.

E nisso fui sentindo que o sentimento entre eu e Maiara estava esfriando,já não tínhamos mais aquela parceria e conexão como antes e ela quase nunca tinha tempo pra mim. Acho que o início da vida adulta foi uma das causas pelo nosso afastamento.

Se*o não rolava com muita frequência,ela sempre estava cansada,ocupada ou doente. Sentia que a fase de estarmos juntos estava passando,mas pensava não ser capaz de viver longe dela,sentia uma certa dependência emocional.

Queria lutar pelo nosso relacionamento,mas essa luta eu não seria capaz de vencer sozinho. Relacionamento tem que ser da vontade dos dois,quando um desiste,tudo acaba.

Depois de pensar muito a respeito,decidi terminar. Não era justo nem comigo e nem com ela seguir com um relacionamento onde nada era intenso e quente,relacionamento não dá pra ser assim,melhor terminar. Se continuassemos era como se estivesse atrapalhando a felicidade dela e ela atrapalhando a minha,se tivéssemos de ser felizes juntos a vida iria encarregar de nos unir novamente.

Naquela noite,passei acordado rolando de um lado para o outro. Era uma dor tão forte que sentia como se um espeto estivesse traçando meu coração,era horrível.

Três dias se passaram e eu já estava melhorando aos poucos. Toda vez que me lembrava meu coração doía,mas as lembranças estavam menos frequentes.

Resolvi sair e me distrair um pouco. Naquele dia fui pra balada e enchi a cara,ainda bem que era fim de semana. Toda mulher que eu via eu enxergava Maiara e sempre me decepcionava quando o rosto,o jeito de agir ou de dançar não era o dela.

No fim da noite eu estava chorando do lado de fora querendo ligar pra ela e meus amigos tentando me impedir de fazer essa burrice.

As pessoas que passavam me encaravam e eu logo dizia:

_Nunca viu um cara apaixonado e abandonado antes? Vai cuidar da vida de vocês!!!

Falava com a língua embolada e quase ninguém entendia o que eu queria dizer.

Depois de muito esforço meus amigos conseguiram me levar pra casa e me deixaram dormindo. No caminho vomitei umas 2 ou 3 vezes,estava com muito sono e não conseguia andar direito essas são as poucas lembranças que tenho.

Quando consegui acordar já se passava de meio-dia e eu ainda me sentia mal. Fui ao banheiro e tomei um analgésico para dor de cabeça e voltei para a cama.

Minha mãe me ofereceu comida mas eu não aceitei.

Quando consegui acordar novamente já era umas 4 da tarde,lembrei que tinha um churrasco na casa de Jean. Me levantei,tomei um banho,vesti uma roupa arrumadinha,passei um perfume e fui pra lá.

Quando estava chegando na porta já ouvia a música,parecia bem animado. Entrei e tinha umas meninas dançando,fiz de conta que nem tinha visto e fui conversar com meus parceiros.

Fiquei sentado olhando a vista e pensando em qual daquelas mulheres eu iria chegar,eu precisava ficar com alguém.

Derrepente chega alguém que me chama a atenção,aquela gosos@ abandonada pelo ex-marido,até penso em chegar mas sinto que ela é muito areia para meu caminhãozinho.

Ela chega junto com umas meninas,meus parça que não são bobos vão encima das amigas dela,mas ninguém se atreve a dar encima dela. Todo mundo acha ela interessante,mas todo mundo sabe que ela não se envolve com qualquer um.

Melissa fica um pouco com a filha e depois vai embora. Fico na expectativa que ela volte,mas ela não volta.

Sinto um certo vazio,pra mim o mais interessante na festa era ela.

Bebo umas 2 latinhas de cerveja e vou para casa. Assim que chego em casa,vou dormir.

Me sinto cansado e no dia seguinte tenho que trabalhar.

No outro dia de manhã,vou para meu trabalho como sempre. Tudo parece normal até que dou de cara com Maiara no ponto de ônibus.

O que já estava cicatrizando,volta com tudo. Meu coração dói como no primeiro dia novamente,mas eu precisava ser forte,não podia desabar na frente de todo mundo.

Comprimento ela como se não fosse ninguém especial e sigo meu caminho.

Assim que chego no mercado em que trabalho sinto todos os olhares em mim,ninguém fala nada. Às vezes os meus colegas de trabalho estavam conversando e quando eu chegava parava com assunto.

Achei estranho,mas tinha que esperar o tempo pra descobrir de que se tratava.

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