Cap 26 final (Firer: A Ascenção do Fogo)

Os inimigos agora se encontram frente a frente, estão prontos para ingressar em um combate sangrento. Então Carla toma a frente e com uma voz imponente dá um comando para o batalhão:

- (Carla) SOLDADOS NÃO DESISTAM! AVANCEM ATÉ QUE NÃO SOBRE NENHUM DELES!

Motivados pelas palavras de sua líder os homens agora avançam em direção ao inimigo, no qual os Heteriuns fazem o mesmo. Aquela situação era comparável aos trezentos de esparta que mesmo em menor número em relação aos persas, continuaram lutando com suas últimas forças. Mas agora eles não estão mais sozinhos, outros soldados se juntam para a luta, além deles surgem como águias no horizonte, dois caças e Henry um elemental.

A batalha se inicia, a horda de Heteriuns avança sobre os agentes em companhia dos militares, com seus corpos grandes e disformes. Aquelas criaturas pareciam ter saído diretamente de um pesadelo. Enquanto o combate acontece, Tommy entra em contato com Henry:

- (Tommy) Não esqueça! Tem reféns que precisam de ajuda na torre.

- (Henry) Eu sei! Mas o problema vai ser esse Quinjet e aquele Orc. Meus clones vão dar um jeito pra matar eles.

- (Tommy) Mas e os reféns garoto?!

- (Henry) Não se preocupe! Tenho tudo sobre controle.

Nesse momento os reféns estão sendo mantidos presos pelos soldados da S.T.A.R.S, em suas faces estão presentes o puro medo e a dúvida, ninguém sabe o que pode acontecer a seguir, alguns mantém seus olhos fechados, rezando para serem salvos, enquanto outros tentam se convencer de que tudo é apenas um sonho ruim.

Os guardas andam de um lado para o outro rondando o andar. Seu objetivo é impedir tanto a entrada quanto a saída de qualquer um burro o suficiente para entrar em seu caminho. Uma das duplicatas do Henry chega na porta desse andar, ela usa a sua visão de calor para detectar quem se encontra nesse e no último andar. Consegue facilmente perceber a presença dos soldados e sabe a posição dos reféns, contando cada um deles:

- (Duplicata) Quatorze soldados e dois Heteriuns no penúltimo e no último andar e mais trinta reféns, dez no penúltimo e vinte no último. Vou precisar resolver isso com um ataque só...

De maneira telepática a duplicata entra em contato com o Henry, que em seguida Henry fala com Tommy:

- (Henry) Tem trinta reféns, quatorze soldados e dois Heteriuns no prédio. Qual é a melhor tática?

- (Tommy) Como você...

- (Henry) Os clones estão em suas posições. Um deles está dentro do prédio agora, me passando as informações em tempo real, mas vou precisar da sua ajuda. Eles não são tão fortes quanto eu e se eles usarem muito da sua energia vão desaparecer. Preciso fazer isso o mais rápido possível, o que o senhor sugere?

- (Tommy) Que garoto exibido!

Após falar consigo mesmo, responde Henry:

- (Tommy) Vamos lá! Lembra do treinamento com projéteis? A bomba de fogo é a sua melhor opção pra grande estrago.

- (Henry) O senhor tem certeza? Isso pode acabar acertando os reféns.

- (Tommy) Mas não vai acontecer! Execute ao meu sinal.

- (Henry) Certo.

A duplicata de Henry aguarda pela sinalização. Enquanto isso o outro clone de Henry lida com o Quinjet, ambos sobrevoam a cidade, dando rasantes entre os prédios. O Quinjet se esforça para atacar a duplicata, as torretas da aeronave disparam freneticamente tentando acertar a cópia que se move em uma velocidade absurda.

Mas mesmo errando todos os tiros o Quinjet causa enormes danos aos prédios ao seu redor, várias balas perdidas agora voam pela cidade assustando todos nas ruas e causando mais caos. Tommy vendo toda a loucura procura um modo para lidar com esse Quinjet. Via satélite ele localiza dois tanques de guerra nas pistas próximos aos viadutos enormes da cidade.

Com um plano, Tommy entra em contato com Henry:

- (Tommy) Garoto, você vai precisar descarregar esse Quinjet. Tenha paciência e na hora certa leve-o para os viadutos.

- (Henry) Entendido!

O clone tenta distrair o Quinjet o máximo possível, voando por um tempo até que as balas desse jato simplesmente acabam. Próximos a vários prédios, o piloto com uma medida desesperada atira quatro mísseis em direção ao clone. Porém o clone consegue fazer manobras acrobáticas incríveis, desviando de três deles e com um pouco de força que lhe sobrou, destrói o último míssel lançado em sua direção.

Com a duplicata e o Quinjet no local exato o piloto caiu na isca. Ele só percebeu a armadilha quando já era tarde, a cópia atraiu o Quinjet até um comboio de tanques que se encontrava por trás deles nas pistas próximos aos viadutos da cidade. Agora sem energias a duplicata desaparece. O Quinjet foi deixado para ser abatido, em um tiro certeiro de um dos tanques, que atinge a cabine do piloto e o Quinjet explode em pleno ar no qual sua carcaça caí no chão. Tommy vendo a situação fala:

- (Tommy) Muito bom garoto, mas você ainda tem um gigantesco problema pra resolver!

- (Henry) Eu sei!

Uma montanha se erguia no campo de batalha. Não, não era uma montanha, era um dos Orcs de fogo criado pelo Cavaleiro de Duskama. Um Orc de chamas negras, seu corpo gigantesco conseguia fechar as ruas da cidade, sua missão era clara, acabar com uma das duplicatas que henry criou. Erguendo-se como Atlas o gigante brandiu uma enorme marreta de fogo negro. A cópia não perdeu tempo, partiu para atacar o Orc, disparos e mais disparos de fogo sendo lançados incessantemente contra o titã. Não faziam efeito, o ogro agitava o martelo e desfazia as setas de fogo da cópia.

O orc balançou sua marreta e atingiu o chão, criando uma onda de choque que destruiu as vidraças dos prédios próximos e atingiu alguns Hetériuns, soldados e a duplicata de Henry, que mesmo voando sentiu o choque do impacto e foi derrubada. O Orc correu até o clone, destruindo qualquer coisa em seu caminho, carros eram amassados, postes arrancados do solo, árvores esmigalhadas e carbonizadas. O verdadeiro Henry sentiu que tinha algo de errado, pois agora tinha de usar mais energia para manter a cópia estável. O clone se levantou e viu aquela enorme massa de fogo indo em sua direção, os prédios ao redor tremiam a cada passo da criatura.

A duplicata levantou voo novamente, mas antes que conseguisse fazer alguma coisa a marreta do gigante a acertou. Em um movimento rápido e preciso de seu martelo o ogro afundou a cópia de Henry em uma casa ao lado, quebrando várias paredes no processo. O golpe foi tão destruidor que a duplicata quase se desfez, o orc removeu o seu martelo e se preparou para dar um ultimo golpe. Porém dentro da casa há duas pessoas, uma mãe e sua filha, por ventura não foram atingidas pelo golpe da criatura. Entretanto assustadas falam:

- (Menina) Mamãe eu to com medo!

- (Mãe) Eu sei meu amor, vai ficar tudo bem…

Disse sua mãe que abraçada com a sua filha cobria o rosto da menina para impedir a criança de ver o monstro. Com o pouco que restava das suas forças, para impedir aquelas pessoas de serem feridas, o clone abraçou as duas e voou para longe antes do golpe da coisa. O ataque da criatura reduziu a casa ao pó. A cópia deixou as duas no alto de um prédio e antes que a mãe conseguisse falar algo, o clone de Henry voou em direção do Orc atingindo a criatura com uma nova rajada de setas de fogo.

Henry sabia que a cópia poderia não aguentar a luta e a última coisa que ele queria era que aquele gigante de fogo voltasse para lhe atrapalhar. Se comunicando telepaticamente com o clone Henry deu um comando:

- (Henry) Leve-o até a praia de Santa Mônica, não deixe-o machucar mais civis.

A cópia obedeceu, e embora os seus disparos não causassem um dano real ao monstro eles eram capazes de o deixar irritado. O ogro saltou em direção do clone para desferir um golpe com a marreta, mas foi em vão, a sósia desviou no ar e o orc atingiu o chão criando uma enorme cratera. O que continuou foi uma perseguição furiosa em meio a cidade, um caos generalizado marcado pelos gritos das pessoas nas ruas e pela fumaça que emanava dos seres de fogo. Quando ambos chegaram na praia o Orc de fogo negro finalmente alcançou a duplicata a agarrando com sua mão gigante. Agora o clone já está sem forças para poder revidar ou fazer algo.

O orc preparou um último golpe para acabar com seu inimigo. Girando seu martelo com uma força esmagadora o monstro atingiu a duplicata com um golpe poderoso, a areia ao redor do impacto foi transformada em vidro por conta do calor e a duplicata foi destruída. O Orc nem se preocupou em comemorar, não existia glória em derrotar um inimigo tão fraco. Mas antes que pudesse retornar ao campo de batalha algo o atingiu por trás.

BOOM!!!

Um míssil atingiu as suas costas, havia sido disparado por um dos caças hydras. Um dos pilotos diz:

- (Piloto) Alvo atingido Bravo - 160! É com você agora!

O Monstro urrou de dor pois lhe foi aberto um enorme buraco em seu peito, antes que pudesse se recuperar da pancada outro míssil foi disparado. Destruindo a cabeça da criatura, a qual se desfez em uma nuvem de fumaça negra. Logo o monstro ficou de joelhos e no fim caiu por terra. Tommy vendo que o orc foi destruído comemora:

- (Tommy) Perfeito! Ataque liberado garoto.

A duplicata que ainda está na torre, aguardou os soldados que estão no penúltimo e no último andar se alinhassem. Em um movimento rápido, decisivo e acima de tudo muito preciso, o clone de Henry entra com o pé na porta e dispara a bomba de fogo no teto. Os soldados que estavam encima caíram sobre os que estavam embaixo, os homens que não foram mortos na explosão morreram esmagados pelos escombros.

Os reféns gritam em desespero e começam a correr de um lado para o outro, com essa situação tensa. Sobraram apenas os dois Heteriuns que agora furiosos encaram a duplicata. Os dois mostros avançaram para cima da cópia como se fossem rinocerontes, mas mesmo com um poder limitado o clone ainda é um desafio.

O clone usa de seus poderes para criar uma luz intensa como o Sol, deixando ambos os Heteriuns cegos, agora desorientados a cópia avança. Ela pega uma viga de ferro que caiu com a explosão e atravessa o peito de um dos Heteriuns, furando o seu coração no processo. O outro Heteriun não se abala ao ver seu companheiro morto e agarra a duplicata, apertando ela com sua força tentando quebrar seus ossos.

Isso não faz efeito na cópia que transforma seu corpo em fogo e envolve a criatura carbonizando a sua carne. Agora com os monstros mortos o clone tenta manter o controle da situação, falando com uma voz alta se comunicando com os reféns:

- (Duplicata) Eu estou aqui para salvar vocês, não precisam mais ter medo, seus captores foram mortos. VAMOS RÁPIDO! COMIGO!

Os reféns seguem o seu salvador, os escoltando para a saída do prédio. No topo da torre o Cavaleiro vendo que os Heteriuns que estavam no solo, tinham dificuldades de impedir os avanços do exército, então decide enviar os Heteriuns e os soldados que estavam com ele para lutar:

- (Cavaleiro) Precisamos de mais tempo. Desçam e ajudem lá em baixo!

Os soldados subiram nas costas dos monstros, em seguida pulam do prédio se agarrando pelos vidros e descendo aos poucos. Um dos soldados da S.T.A.R.S que está com o seu mestre tenta entrar em contato com os outros que guardavam os reféns mas não obtém resposta alguma, apenas escuta um chiado no comunicador. Estranhando a situação desce na frente para checar se aconteceu algo com seus companheiros. Ao chegar lá se encontra apenas com os cadáveres de seus colegas. Desesperado ele corre para avisar o Cavaleiro:

- (Soldado) MESTRE, MESTRE OS GUARDAS FORAM MORTOS E OS REFÉNS FUGIRAM!!!

- (Cavaleiro) O QUE?! Espera...

O Cavaleiro foi até as beiradas da torre ver o que realmente está acontecendo lá em baixo. Ao ver Henry lutando, analisa perfeitamente o que ele está fazendo. Sentindo que seu pai o observa, olha diretamente para cima que em seguida a duplicata evapora devagar. O Cavaleiro ligou todos os pontos e fala:

- (Cavaleiro) Isso era...

Olhando para o seu lado esquerdo, vê a imagem de seu filho que está em cima de outro prédio:

- (Cavaleiro) UMA DISTRAÇÃO!

Henry preparava uma flecha de fogo para atingir seu pai e seus soldados. Henry solta a flecha que desliza entre seus dedos e voa em direção aos seus alvos. A seta de henry se transforma em pleno voo e assume a forma de uma Fênix, o Cavaleiro assume a frente para tentar bloquear o projétil e proteger a máquina. Ele sabia que seria um impacto poderoso, mas não podia prever o que aconteceria a seguir. Assim que a fênix atingiu seu alvo, uma enorme explosão surge e varre o topo do prédio, jogando o Cavaleiro e o que sobrou de seus soldados para longe. Seu pai despenca do céu e cai no meio do campo de batalha, em cima de um dos carros militares amassando o teto do veículo.

Seus sentidos estão confusos, sua visão está turva, ele tenta se recompor mas o impacto direto com a explosão fez com que sua mente ficasse bagunçada. Tommy vendo essa tacada belíssima fala:

- (Tommy) Por essa você não esperava! Muito bem garoto, agora termine o serviço.

- (Henry) Entendido!

Henry voa em direção ao portal que se encontra na Bank Tower. Ao chegar lá tem a vista da máquina, olhando pelo portal tem a vista perfeita do sarcófago. Em sua mente passaram várias imagens sobre o que poderia acontecer com o mundo, se Duskama voltasse para a terra, todo o caos que poderia surgir. Mas não era hora de ficar sonhando acordado, o seu objetivo é destruir o portal e acabar com todo esse conflito. Henry fala:

- (Henry) Tio Tommy! Eu estou de frente ao portal.

- (Tommy) Certo. O portal tem muitas formas de ser destruído que são por essas Chaves Mestras. mas tenha cuidado para não tocar nessa energia, se caso tocar levemente nessa aura você morre.

- (Henry) É, eu imaginei o que isso poderia causar.

Henry se aproxima do portal, porém não deixa passar despercebido a espada de sua mãe que está mantendo aquela passagem ligada. Vendo a espada Henry lembra do seu passado com sua mãe e os momentos felizes que passaram juntos. Agora Henry estava prestes a pegar a espada dela pela primeira vez. Porém do mais completo nada seu pai surge, disparando uma bola de fogo em Henry impedindo que ele pegue a espada. Henry saiu rolando pelo chão mas se recompõe e encara o Cavaleiro nos céus flutuando com suas chamas negras. Tommy fala:

- (Tommy) Henry! Cê tá legal garoto?

- (Henry) É, eu tô bem!

Seu pai o encarando e vendo onde ele chegou com todo o plano que arquitetou, o Cavaleiro fala:

- (Cavaleiro) Estou impressionado com sua jogada, foi bem esperto a distração que montou. Mas achou mesmo que ia se livrar de mim tão fácil assim? Você me dá nojo! A sua mãe teria vergonha do que você é, um pirralho patético que deixou ela para morrer.

Mesmo com tais insultos Henry mantém a compostura, não se deixando levar pela ira, seu pai percebe algo de diferente em seu filho:

- (Cavaleiro) Huum... Então a criança assustada amadureceu?

- (Henry) Eu não fui capaz de protegê-la, mas ela me defendeu até o final para que eu pudesse proteger essas pessoas. Você não vai sair impune disso! Isso acaba aqui e agora!

- (Cavaleiro) Acha que vai conseguir proteger esses vermes hipócritas? Tente o quanto quiser, ninguém pode impedir isso!

Pai e filho se encaram, os dois inimigos se preparam para a luta, assim como quando Zeus enfrentou seu pai Cronos, o mesmo estava para acontecer agora. Seu pai parte para a ofensiva voando até Henry, que ele ativa sua Versão Ômega para lutar contra o Cavaleiro. Seus punhos estão em chamas, desferindo golpe após golpe tentando acertar Henry, que desvia deles. Uma luta frenética onde pai e filho trocam socos e chutes rápidos, Henry desvia e contra ataca enquanto o Cavaleiro faz o mesmo.

Em um movimento rápido porém decisivo o filho agarra o braço do pai e o arremessa com força contra o chão do topo da torre, abrindo um grande buraco e na queda Henry e o Cavaleiro caem contra os escombros do que sobrou do último e penúltimo andar. Rapidamente Henry se levanta e salta tentando acertar um soco na face de seu pai, o qual desvia, fazendo a sua mão se chocar contra o concreto e racha-lo. O Cavaleiro rapidamente se levanta e chuta a barriga do seu filho, o arremessando contra a parede. Seu pai continua a provoca-lo:

- (Cavaleiro) Vai precisar se esforçar mais se quiser me matar!

O Cavaleiro rapidamente vai em direção a Henry, segura a sua cabeça e acerta ela contra o solo, fazendo com que ambos atravessem o chão e vão para o penúltimo andar. Henry cai junto de seu pai, ainda não se dando por vencido, em um piscar de olhos gira seu corpo e acerta o queixo do Cavaleiro com um chute o fazendo ficar desnorteado.

Henry se aproxima combinado mais um chute em seu estômago, sendo arremessado até a parede do andar. Caído Henry sobe encima dele e prossegue em socar o rosto do homem. Mesmo com vários socos o Cavaleiro fala:

- (Cavaleiro) Você ainda é fraco!

Como se não fosse nada seu pai se desvincilha de seu filho chutando seu tórax e o lançando do outro do ambiente desse andar. Henry encostado na parede de uma sala, de onde parou após ser arremessado cospe sangue pela pancada. De pé o Cavaleiro da deusa fala:

- (Cavaleiro) Vamos! Onde está toda aquela sua marra?

Enxugando o sangue que escorria de seus lábios Henry fica em posição de luta. Vendo isso seu pai ativa sua Versão Delta, o calor se intensifica, o pai olha para o seu filho e lança uma rajada de fogo em sua direção. Henry saiu da sala desviando e contra-ataca, vários projéteis voam em direção ao Cavaleiro como se fosse azagaias de fogo.

O cavaleiro de Duskama deflete a maior parte dos projéteis porém um deles atravessa a sua armadura e perfura o seu ombro. Enfurecido o Cavaleiro dispara fogo negro para todos os lados, para desviar desse ataque Henry voa para o topo do prédio, no qual o Cavaleiro persegue. Tommy analisa a situação do portal vendo um ponto vermelho que se aproxima da terra, sendo o sarcófago de Duskama. Ele alerta Henry:

- (Tommy) Garoto o portal precisa ser fechado, você não tem muito tempo!

- (Henry) Eu tô fazendo o que posso!

No topo do prédio os dois continuam a lutar. O combate entre pai e filho vai ficando cada mais decisivo, a determinação de seu pai está fazendo com a de Henry fosse nada. Cada vez mais Henry vai ficando sem energias e levando cada golpe de seu pai, mas continua e revida com o que tem. Ao redor deles dois helicópteros da Nacional USTV chegam ao local e mostrando em rede nacional tudo o que acontece, dando mais entretenimento as pessoas que assistem. Um dos jornalistas da imprensa fala:

- (Jornalista) Nessa tarde entre as onze e meia gravando do helicóptero da Nacional USTV, temos imagens de dois indivíduos não humanos lutando no topo da Bank Tower da cidade de Los Angeles. Grande parte da estrutura do prédio foi danificada, as ruas se encontram em caos descontrolado, inúmeros prédios e casas reduzidas a cinzas. Um número de militares cercam as barricadas dos terroristas e dos monstros que causam essa violência sem fim. Também há inúmeros mortos nesse "campo de batalha", mas ainda não temos um número exato. Senhoras e senhores eu nunca vi algo igual a isso.

Henry já não consegue acompanhar mais o ritmo de seu pai, levando todos os golpes na luta mas tentando se manter de pé. Com os dois se afastando um do outro, o Cavaleiro lança uma bola de fogo em direção a Henry. Seu filho reflete a bola de fogo contra ele, que mesmo assim seu pai repele e devolve novamente para Henry com mais potência. Henry não conseguiu ser rápido o bastante e é atingido em cheio. Nos ombros do Cavaleiro de Duskama dois símbolos egípcios brilham e ficam destacados, se alastrando pelo seu corpo, aumentando a forma e o poder da sua Versão Delta.

- (Cavaleiro) Isso se chama Base Diör. Você fortaleceu bem sua estrutura da Versão Ômega, Mas nada se compara a isso do que está presenciando.

Henry se levanta para continuar a lutar, mas seu pai o atinge com uma rajada de fogo no qual foi tão rápido que Henry quase não consegue se defender. Se protegendo com um simples escudo de fogo, tentando segurar a rajada mas a potência é tão absurda que quebra sua defesa. Com isso Henry é jogado para longe e novamente o garoto cai no chão. O Cavaleiro se aproxima de seu filho, seus punhos em chamas se parecem com duas cabeças de leões, Henry agora fraco não consegue mais se defender, não tendo a capacidade de lutar e permanecendo no chão debilitado. O Cavaleiro pronto para acertar seu soco fala:

- (Cavaleiro) FRACO!

Tommy vendo Henry em uma situação complexa fala:

- (Tommy) HENRY! REAJA!

Com o soco potente que seu pai desfere em seu estômago, uma enorme rachadura se cria no noção e deixa Henry sem dar qualquer tipo de resposta. O Cavaleiro pressiona seu pé sobre o peito de Henry pisando com força o suficiente para abrir um buraco no peito de um ser humano comum. Sangue escorre pela boca de Henry, seus sentidos começam a bagunçar e o garoto estava prestes a desmaiar. Tommy não tendo reposta de Henry, em uma tentativa desesperada grita:

- (Tommy) HENRY? HENRY!!TÁ ME OUVINDO? VOCÊ PRECISA ACORDAR!

Percebendo que Henry já não conseguia mais se mover, o Cavaleiro larga seu filho e vai em direção ao portal. Estando de frente e tendo a vista do espaço através do portal, observa o sarcófago vindo em direção a terra. Com grande alegria saúda sua deusa de joelhos:

- (Cavaleiro) Venha minha deusa, seus servos a aguardam!

Cada vez mais, centímetro por centímetro o fim do mundo estava mais próximo de chegar. Tommy grita pelo comunicador de ouvido o nome de seu sobrinho que não responde de forma alguma. Henry tem sua visão embaçada, vê seu pai na frente do portal e percebe novamente que fracassou. Em um segundo Henry pisca os seus olhos, agora se vê novamente dentro do Limbo Eterno mais uma vez. O garoto se levanta e no exato momento sente alguém tocando o seu ombro.

Quando Henry olha para trás tem uma visão familiar, sua mãe estava de frente para ele. Dessa vez Henry não se assusta, já se familiariza como se alí fosse sua casa. Bárbara fala com Henry em um tom calmo e suave:

- (Bárbara) Olha só você... Como cresceu! Mas ainda vai evoluir cada vez mais meu filho.

Com lágrimas em seus olhos henry diz:

- (Henry) Eu sinto tanta a sua falta...

- (Bárbara) Eu também sinto meu filho!

- (Henry) Eu fracassei, de novo...

- (Bárbara) Não fracassou! Nossa família nunca foi de voltar atrás ou de fraquejar em situações difíceis. Ou nós somos assim?

Henry olhou para sua mãe, da mesma forma em que ela o olhou quando disse exatamente as mesmas palavras. Bárbara volta a falar:

- (Bárbara) Eu sei o quão é pesado esse fardo, pra mim também não foi simples ou tão fácil como se espera. Ainda mais no seu caso, ter que liderar uma grande e complexa família de inúmeros Elementais... Hum! Só que esse é o seu fardo, mesmo sendo pesado, ele é seu agora. É hora de levantar e lutar, independente das dificuldades você não vai estar sozinho. Nossos irmãos precisam mais do que nunca de uma chama brilhante como a sua, para guiá-los em meio a essas trevas e escuridão. Desperte a sua fênix, seja a luz que todos vão se espelhar e sentir esperança. Vá! Nunca deixe de ser convicto naquilo que acredita. Você é e sempre vai ser meu motivo de orgulho, meu pequeno Firer!

Bárbara se desintegra aos poucos em vestígios de fogo e de fundo se escuta o barulho de uma fênix. Henry acorda já de pé e seu pai olha para trás sentindo algo estranho como uma energia diferente vinda dele:

- (Cavaleiro) Esse pirralho não cansa de desistir? Mas tem algo de diferente nele que não é comum.

Uma grande quantidade de energia se conecta e flui sobre o corpo de Henry, de repente seus olhos brilham e sofrem outra transformação. Os olhos de Henry ganham novos complementos, dos lados de sua esclera negra surgem estrelas de sete pontas, formada pela união do quadrado com o triângulo. Juntamente a isso as chamas da sua Versão Ômega se aprimoram e a partir daquele momento, Henry ativa pela primeira vez a sua Versão Delta. Suas chamas estão modeladas ao seu corpo, modelando até mesmo as suas vestis como se fosse um manto de fogo sobre o garoto. Para demonstrar sua evolução Henry retira sua máscara e mostra seus olhos para o Cavaleiro, o qual se espanta com a cena que vê:

- (Cavaleiro) Impossível... O olhar da Fênix Mãe em estágio dois? Como esse pirralho medíocre consegue tanto poder?

Tommy não podia deixar passar batido tal momento:

- (Tommy) Esse garoto... Cada vez mais me surpreende!

Henry libera suas lâminas ocultas ativando as habilidades especiais delas. Por quinze segundos o tempo para Henry se mantém lento, mas para ele nada muda. Henry se move em extrema velocidade, graças a essa poderosa distorção de tempo dando vantagem para ele em batalha. Se aproximando do Cavaleiro de Duskama, Henry desfere vários golpes contra o seu pai que nem reage. Em seu último golpe a mão de Henry se transforma em uma fênix que acerta a cintura de seu pai e o arremessa por metros no ar, atravessando vários prédios próximos e o tempo volta ao normal. Henry se aproxima da espada de sua mãe, à pegando em seu cabo. Henry sente aquela sensação calorosa de estar finalmente tocando na herança de sua mãe, junto com isso uma quantidade de energia que lhe é proporcionado ao mesmo tempo. Henry está em seu ápice, ultrapassando e superando todos os membros poderosos de sua família.

Então Henry puxa a espada que estava cravada no chão. A partir dali o garoto se prepara para a reta final. Enquanto o Cavaleiro que se recompõe de um golpe poderoso logo fala:

- (Cavaleiro) Ele já está na Versão Delta com aqueles olhos? A profecia está se cumprindo como foi dito. Esse pirralho... É IMPOSSÍVEL!

O Cavaleiro salta em extrema velocidade distorcendo o ar e volta para a Bank Tower. Novamente os dois estão cara a cara, mas Henry está em outro patamar. Seu pai vendo que Henry está com uma arma branca em mãos, para tentar bater de frente com a espada de Henry, o Cavaleiro cria uma adaga de fogo negro. Sem deixar de provoca-lo, o Cavaleiro fala:

- (Cavaleiro) O Olhar da Fênix Mãe! Você pode ter esse poder ao seu favor mas não lhe servirá de nada. Assim como sua mãe, você vai falhar!

Henry responde com determinação e convicto de que seu pai não terá outra chance:

- (Henry) Isso é o que veremos!

O Cavaleiro avança contra seu filho sem pensar duas vezes, tenta cortá-lo com a sua adaga, mas Henry desvia com muita facilidade e nenhum golpe o acerta. Henry desfere um ataque com sua espada, Cavaleiro por sua vez se defende usando sua adaga. Os  movimentos de ambos vão ficando cada vez mais rápidos, até um ponto de quem assiste a luta pela televisão, apenas tem a visão de dois vultos saltando de um lado para o outro no topo do prédio.

Seu pai agora está tomando pressão, ele apenas consegue se defender enquanto Henry com a sua espada executa movimentos muito rápidos. Até que Henry ataca com uma força sobre-humana, o Cavaleiro de Duskama tenta se defender mais uma vez, porém a sua adaga é quebrada pela força de Henry e seu pai tem seu abdômen cortado.

Seu pai fica de joelhos, sem folego para continuar a lutar e sofrendo com a dor do ferimento deixada por Henry. Seu filho o deixa para trás percebendo que o sarcófago está prestes a entrar na terra. O sarcófago sendo puxado pela maquina, entra aparecendo apenas seus "pés" pelo portal. Tommy gritou com Henry:

- (Tommy) GAROTO! DESTRUA O PORTAL AGORAAAAAA!

Vendo isso Henry dispara uma poderosa bomba de fogo da espada em direção a Chave Mestra central, com o objetivo de acabar logo com tudo aquilo. O Cavaleiro percebendo isso usa suas últimas forças para entrar na frente da bomba e tentar impedir que atinja a Chave Mestra. Porém a força da explosão é tão intensa que não só destrói a Chave Mestra, como também quebra o peitoral da armadura do Cavaleiro. O portal colapsa e uma grande explosão é causada levantando uma enorme fumaça de areia.

Henry usa a sua espada e corta o ar dissipando a poeira que tomava conta do lugar. Observando bem Henry conseguiu dar um fim no portal, ficando aliviado e repita profundamente. O garoto foi em direção ao pé da torre, observar a situação a baixo dele. Vários soldados das S.T.A.R.S sendo rendidos junto com os Heteriuns. Carla cuida de toda a situação, mais veículos chegando e os caças hydras dando rasantes pela cidade. Tommy fala com Henry:

- (Tommy) HENRY? VOCÊ TÁ AÍ?

Disse seu tio gritando em sua orelha com o áudio totalmente saturado:

- (Henry) AAAAA! O senhor precisa dar um jeito nesses Walks Talks. Eu vou acabar ficando surdo com eles.

- (Tommy) Ah... Graças a Deus! Você ainda vai me fazer ter um ataque cardíaco, sabia garoto?

- (Henry) É, eu sei!

- (Tommy) Hum! Quem diria... Você salvou o mundo garoto. Sua mãe estaria orgulhosa de você agora.

- (Henry) Ham! Valeu tio Tommy!

O mal que estava assolando e causando destruição pela cidade não existe mais. Porém olhando para o lado Henry vê seu pai caído e debilitado na beira do prédio. O garoto foi até ele e se aproxima bem a sua frente. O Cavaleiro olha para seu filho na Versão Delta brilhando como o sol:

- (Cavaleiro) Então... você conseguiu...

- (Henry) Desde o início eu o avisei... isso seria diferente.

- (Cavaleiro) Sei que quer vingança, agora você a tem. Vá em frente e termine o que começamos...

Tommy vendo a cena fala com Henry:

- (Tommy) Garoto... Já sabe o que tem que fazer!

Henry encara seu pai por segundos mas logo ergue sua espada aos céus e desfere um último golpe. Entretanto ao invés de finalizar seu inimigo Henry acerta a espada do lado de sua face. O Cavaleiro achando que ia morrer observava a espada de frente ao seu rosto. Ele olha para Henry, que diz:

- (Cavaleiro) O queeee? Não... NÃO! ME MATE AGORA SEU VERME!

- (Henry) Você fala em vingança, eu clamo por justiça! Você causa a morte e eu defendo a vida. Esse ciclo de ódio que plantou acabou, agora vai permanecer na mais profunda escuridão a qual desejou escolher.

O Cavaleiro está no seu limite e Henry olhou para o portal, vendo que todo o mal se foi. O restante da horda de Heteriuns no solo vendo que sua missão falhou recuaram, pois nesse momento helicópteros e agentes da S.I.A.B.H chegam ao local acompanhado de mais militares. Num momento de alegria, a líder grita para seus homens:

- (Carla) NÓS VENCEMOS!

Todos gritam juntos de alegria depois de muito derramamento de sangue e salvar o mundo. A duplicata de Henry desce com os reféns até o solo, Carla envia as equipes até eles para verificar se estão todos bem. No topo do prédio Henry vê que os reforços já estão prestes a chegar, tirando sua espada cravada no chão e colocando ela em suas costas. O garoto pega sua máscara, colocando novamente para não verem seu rosto. O Cavaleiro ferido e sangrando ri de algo no qual Henry não consegue compreender:

- (Cavaleiros) Isso ainda é o começo...

- (Henry) O que quer dizer com isso?

- (Cavaleiro) Esse foi o ato que deu início a uma corrida contra o tempo. Pode levar alguns anos, mas agora ela se recuperará. Falta apenas um...

Seu pai olha para uma direção dos escombros do portal, Henry não deixando de se interessar olhou um concreto com formato de dedos mas partido ao meio. O garoto se aproximou e pegou para saber o que era, analisando de pouco e pouco,  soube exatamente do que se tratava. Mesmo assim Henry destrói o pedaço de concreto, esmagando com a própria mão. O Cavaleiro logo fala:

- (Cavaleiro) O mundo ainda vai testemunhar a sua volta!

- (Henry) Ela pode ser uma deusa, uma entidade poderosa. Mas ela é o uma entidade ultrapassada, assim como você também é. Foi superado e derrotado, há muitos de mim e eles estarão prontos quando ela chegar. Aliás... Acha que ela vai realmente trazer coisa boas como diz? Ações e escolhas tem consequências. Não tem medo das suas consequências?

O Cavaleiro trocou sua alegria por um silêncio amargo, quando menos esperavam os militares e agentes chegaram no topo do prédio, sem pensar apontaram as armas para Henry e o renderam. Henry apenas se entregou sem reagir pois sua missão tinha sido cumprida. Os agentes colocaram algemas especiais em Henry para que ele não usa-se seus poderes, que o mesmo fala:

- (Agente) Você está preso por terrorismo em solo americano!

- (Nicole) Esperem!

Por ventura do destino Nicole aparece acompanhada de Carla e Monroe. Eles se aproximam de Henry:

- (Monroe) Liberem esse rapaz.

- (Agente) Mas senhor...

- (Monroe) Não está vendo que ele acabou de salvar o mundo agente? Tire as algemas dele agora.

O agente não ousa em desafiar seu superior e tira as algemas de Henry. Então os três ficam frente a frente com Henry:

- (Monroe) Eu nunca duvidei de você meu rapaz, fez um ótimo trabalho hoje. Mas agora a mídia sabe da existência dos Elementais, isso vai ser difícil de lidar.

- (Henry) Não a mídia, mas sim o mundo.

- (Monroe) Isso é verdade. Entretanto Nicole e eu vamos cuidar disso tudo, vamos manter sua identidade em sigilo até então.

- (Nicole) A propósito, a S.I.A.B.H é um lugar onde os Elementais são totalmente bem vindos!

Nicole entrega a Henry um celular antigo:

- (Nicole) Vamos manter contato caso seja necessário!

- (Henry) Então é isso?

- (Monroe) Pode se dizer que sim, Henry Maccvil.

De forma assustadora Henry se assusta com Monroe, ele nunca chegou a revelar sua identidade para o Diretor em nenhum momento. O diálogo ainda continua:

- (Henry) Como...

- (Monroe) Sempre estivemos de olho em você no momento em que tentou violar nossos sistemas. Mas a sua família sempre serviu a nossa organização por muito tempo. Meus pêsames pela sua mãe Henry, ela foi uma Elemental incrível. Com certeza ela sente muito orgulho de você.

Henry ficou confortado pelas suas palavras e agradece acenado com a cabeça:

- (Monroe) Caso queira saber...

Monroe entrega um endereço numa folha para Henry:

- (Monroe) O túmulo dela até nesse local. Antes que qualquer pessoa pudesse fazer uma análise do corpo, nos a pegamos e fizemos um funeral digno a uma pessoa que ajudou o mundo e manteve seguro.

- (Henry) Diretor... Só tenho a agradecer!

- (Monroe) Disponha filho!

No meio da conversa, os militares traziam O Cavaleiro algemado o levando para a prisão. Porém Henry sentiu que faltava algo então fala:

- (Henry) Esperem!

Henry foi na direção deles, ficando cara a cara com seu pai, se encarando por segundos. Para não perder tempo, Henry fortifica as algemas de seu pai com selo de fogo e diz:

- (Henry) Assim vocês não terão algum tipo de problema.

Feito isso o levaram para a prisão e Henry apenas observou sua ida. Sem mais perigo ou qualquer problema a ser resolvido, Henry iria embora dali. Mas Monroe precisava pegunta para o garoto:

- (Monroe) Antes de ir embora, o mundo logo irá saber da sua existência. Você vai se tornar uma estrela, talvez mais popular que o presidente. As pessoas irão pedir por um nome que irão se lembrar e se inspirar. Tem algo em mente?

Henry olha para Monroe com uma resposta na ponta da língua:

- (Henry) Assim como meu avô previu, Eu... Sou o Firer!

Naquele momento Monroe sorriu e Henry depois de sua fala, correu em uma direção e pulou do prédio que logo abriu suas asas de fogo deu vôo. Com isso, todos no topo da torre descem às escadarias e saem do local. Henry está no cemitério da cidade de frente para a lápide de sua mãe, passando pela mente flashbacks do rosto lindo de sua mãe. Ainda criança, ele e seu irmãos brincavam na praia e ela estava no meio deles. Vários sorrisos daquela época que passam na mente de Henry. Tommy chegou no cemitério e fala:

- (Tommy) Aí tá você!

(Henry olhou para o lado).

- (Henry) E aí tio Tommy...

- (Tommy) Eu temi por você garoto, mas nunca duvidei que você iria conseguir. O nível que você chegou, supera tudo o que eu imaginei, sua mãe estaria orgulhosa de você.

- (Henry) Valeu tio Tommy! A propósito, veio pelo portal de novo?

- (Tommy) Haha! Dessa vez não garoto, eu tô precisando ficar em forma sabe?

- (Henry) Tá aí uma coisa que concordamos.

Os dois riem juntos nesse momento e começam a observar a lápide de Bárbara. Eles aproveitam o tempo, sentindo a brisa do vento que acompanham suas lembranças. Tommy viu a espada de Bárbara e comenta:

- (Tommy) Você sentiu?

- (Henry) O que?

- (Tommy) A energia dela fluindo na espada?

- (Henry) Sim...

- (Tommy) Isso é algo que essa espada tem de peculiar. Mesmo que ela tenha ido, a fênix dela permanece em você garoto. O espírito dela sempre vai te acompanhar onde quer que vá, essa espada é um presente e a representação do Clã. Cuide bem dela, Henry!

- (Henry) Vou cuidar dela com a minha vida tio Tommy.

No momento certo Tommy lembra da carta que guardou do policial Mac, que em seguida tira do seu bolso:

- (Tommy) O policial que te reconheceu, me implorou pra te entregar isso. Acho melhor você dar uma lida garoto, esse policial tem um coração bom. Sinto que ele  vai ser bom aliado pra gente!

Henry pegou a carta e abriu, tirou o papel para ler. Lendo calmamente Henry sentiu na alma cada letra que Mac escreveu, pois quando terminou de ler ele coloca a carta em seu bolso e segue um outro caminho:

- (Tommy) Aonde vai garoto?

- (Henry) Mudar uma vida!

- (Tommy) Como assim mudar uma vida?

- (Henry) O senhor logo vai saber!

Henry abre vôo e segue em direção para um lugar em específico. No beco onde Henry recebeu ajuda, estava Tony que com sua panela velha fazia comida que ele recebia de esmola das pessoas. Numa situação difícil não deixa de cantarolar como se nada fosse tão ruim como essa vida. Henry já no local solta uma leve "tosse" chamando a atenção de Tony:

- (Tony) Henry?

- (Henry) Como vai Tony?

- (Tony) Há, olha só pra você! Com uma roupa estilosa e chamativa!

- (Henry) Que bom que gostou meu amigo.

- (Tony) Tá com fome? Acabei de fazer uma comida aqui.

- (Henry) Ah, não obrigado, na verdade vim ver como você está.

- (Tony) Estou ótimo! E você? Resolveu seus assuntos?

- (Henry) Sim... Eu tive vários desafios, mas superei cada um deles.

- (Tony) Impressionante! Eu fico feliz com seu resultado Henry de verdade.

- (Henry) Posso perguntar uma coisa Tony?

- (Tony) Claro!

- (Henry) Como você veio parar aqui?

- (Tony) Bom... Eu era casado e tinha um trabalho como neuro cirurgião. Minha vida era incrível, mas o que faltava para ser mais completa era que eu queria ter filhos. Porém minha ex-esposa não aceitou bem essa idéia e pra variar ela me traiu com outro na nossa própria cama. Dali meu casamento foi por água baixo e juntando minhas crises, em uma cirurgia de vida ou morte, eu me desconcentrei e uma vida foi perdida. Resumindo, perdi o emprego, me endividei, perdi minha casa, meu casamento e minha vida. Cá estou!

Henry nunca imaginou que por trás de um homem bom tivesse todo aquele sofrimento em sua vida. Mesmo assim Tony ainda permanece cozinhando e cantarolando. Henry tira um papel do seu bolso:

- (Henry) Eu sinto muito por tudo isso Tony.

- (Tony) Ah tudo bem! A vida nunca vai ser fácil não é?

- (Henry) Mas ela sempre recompensa quem permanece com um bom coração!

Henry entrega uma folha com umas anotações:

- (Tony) o que é isso?

- (Henry) Sua nova casa! Siga esse endereço e você vai ser bem recebido por um conhecido. Vai poder recomeçar de algum jeito e isso eu garanto!

- (Tony) isso é sério?

- (Henry) Sério! Você vai apenas... Ter que se acostumar com coisas novas e é bom que guarde segredo!

Tony não acredita nas palavras de Henry que emocionado começa a chorar de alegria. Tony apenas podia agradecer pela generosidade de Henry:

- (Tony) Obrigado... Obrigado Henry!

- (Henry) Não tem de que amigo! Se me dá licença, eu vou ir para um lugar onde vou poder pensar e refletir por um momento.

Henry cumpriu sua promessa com Tony no momento em que se conheceram, Tony feliz olha sua comida para não queimar e dá vários pulos sabendo que a vida dele mudou. Henry seguiu um caminho direto para o parque da cidade no pier Santa Monica. Num por do sol, Henry caminha entre as pessoas que se divertem quando o parque abre.

Os brinquedos com seus charmes encantando os olhos das crianças, esse lugar quando Henry passa traz boas memórias a ele. Relembrando momentos incríveis com sua mãe e seu irmã, quando crianças brincavam como não houvessem amanhã nesse mesmo parque. Mas sem parar Henry continua a caminhar até o final desse pier que ao chegar, se encanta com algo lindo a su frente.

A vista belíssima do sol de pondo, Henry só consegue sentir paz nesse momento. Ele pega o MP3 de Will que guardou desde o início, ligando o aparelho antigo e colocando em uma música. Ao encaixar os fones em seu ouvido, a música começa a tocar música Masego - Navajo e então Henry aproveita o resto do por do sol até escurecer.

~~ Fim ~~

Créditos especiais: PauloRobertofdel

Direção: Alon e PauloRobertofdel

Obrigado por lerem ❤️

BÔNUS ESPECIAL:

Na cadeia de segurança máxima no deserto de nevada, no interior do lugar tem vários seguranças carregando armas especiais da S.I.A.B.H andando e fazendo ronda para lá e para cá. Celas que tinham de monte pois essa área é a zona restrita, contendo os piores inimigos da organização presos. Nesse momento um segurança da sala de comandos da zona, aperta o botão de acesso emitindo um barulho alto vindo da sirene e abrindo a comporta.

Na zona restrita entram três agentes e Monroe que acompanham o Cavaleiro de Duskama até uma cela especial. O Cavaleiro observa bem cada cela da zona restrita como se estivesse memorizando cada detalhe do lugar. Ao chegarem na sua cela um dos agentes pega as chaves e abre a porta que então o Cavaleiro entra, porém lhe colocam um aparelho sobre seu pescoço, caso liberar Energia Zero levará frequências altas de choque. Assim tiram suas algemas e ele entra na cela, em seguida vira para eles e senta no chão com as pernas cruzadas encarando os quatro homens dali.

Monroe sem algum tipo de medo apenas diz:

- (Monroe) Esse é o preço por tentar cometer uma atrocidade dessas com um mundo. Eu realmente via grandeza em você Flamer, mas agora sinto pena do que se tornou. Vai apodrecer pelo resto dos seus dias aqui!

Sem mais o que dizer Monroe junto com seus agentes vão embora passando por todo o processo. O Cavaleiro mesmo com essas palavras não sentiu nenhum remorso, a decepção amarga de fracassar sua missão foi maior. Ele fecha os olhos para meditar e no processo Duskama entra em contato:

- (Duskama) Cavaleiro!

- (Cavaleiro) Minha Rainha!

- (Duskama) Você serviu ao propósito muuito bem... Humhum!

- (Cavaleiro) O selo foi quebrado?

- (Duskama) Está quase quebrando! Eu ainda consegui atravessar o portal e o processo de reabilitação Zero foi um sucesso. A quantidade de energia me dada está aumentando lentamente porém é o suficiente! Agora é questão de tempo até que eu meu estoque se reponha. Quando isso acontecer o segundo selo será quebrado totalmente e quando isso acontecer...

- (Cavaleiro) Faltará o último selo...

- (Duskama) Meus serviçais estão em busca das relíquias que eu criei. Por enquanto vamos aguardar, paciência é a inimiga da perfeição. E além disso... Todos agora sabem que estou voltando. Prepare-se! A salvação está próxima do que nunca.

Os olhos do cavaleiro brilham em um roxo claro, sua armadura reflete o mesmo poder exalando as chamas negras e brilham juntamente. O Cavaleiro apenas aguarda por uma oportunidade única e gargalha como se não houvesse amanhã.

~~ Fim do bônus ~~

BÔNUS DE CONTINUAÇÃO:

Henry e Tommy estão treinando em uma ala da base dos Elementais. Eles trocam socos e chutes, treinando o do sempre como de costume. Com Henry tendo um bom desempenho Tommy fala:

- (Tommy) Nesses últimos quatro anos você tem progredido de uma maneira impressionante.

- (Henry) Valeu tio Tommy!

- (Tommy) Só não dá mole garoto, senão você pode tomar uma DESSA!

Tommy tenta atingir Henry rápido como uma bala. Porém seu sobrinho apenas agarra seu braço e o derruba no chão, executando uma chave de braço. Tommy incapacitado levantou a toalha:

- (Tommy) Tá bom garoto, me rendo!

Batendo sua outra mão no chão Henry o solta e os dois se levantam. Com a luta ganha Henry diz:

- (Henry) Mais uma pra conta!

- (Tommy) Há, exibido! Eu tô fora de forma garoto. Se fosse antes, eu tinha acabado com você.

- (Henry) Tenho minhas dúvidas sobre isso.

Os dois riem numa situação tão divertida que nada poderia atrapalhar eles. Porém Monroe aparece tentando surpreender os dois:

- (Monroe) Boa tarde senhores!

Os dois olham para trás, Henry se surpreendeu mas Tommy imaginou sua chegada. O Diretor se aproxima deles carregando folhas embaladas num envelope em sua mão direita. De frente para Monroe começa a falar:

- (Monroe) Eu imagino que estavam em um momento muito importante.

- (Tommy) Na verdade terminamos por aqui. Somos todos ouvidos!

- (Monroe) Bom... Eu serei breve! Temos um novo inimigo, pior do que aqueles que surgiram até agora. Dessa vez é uma Elemental de nível alto, com capacidade de destruição nível global. O mesmo que os antigos Elementais enfrentaram no passado e que os novos irão enfrentar agora. Ou seja...

No momento exato o Diretor entrega o envelope para os dois e volta a falar:

- (Monroe) Os Elementais ganharam fama depois de uma entrevista calorosa, sem contar nas grandes aparições daquele Elemental da terra. Enquanto isso, tive a liberdade de criar um novo projeto para lidar com esses problemas. Apresento aos senhores: A Fundação Novos Elementais.

Tommy e Henry começam a olhar as folhas, cada uma delas mostram os Novos Elementais que eram nada mais e nada menos que Naytan, Brady, Tyler, Hanna e Miles nas fotos com todas as suas descrições e detalhes de cada membro desse novo grupo. Henry sabendo da nova missão apenas diz:

- (Henry) Quando vou poder agir?

Monroe e Tommy sorriem com a determinação de Henry. Monroe responde:

- (Monroe) Por favor senhores... Queiram me acompanhar!

(Firer voltará)

~~ FIM ~~

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