Cap 20

Ainda de noite na fábrica, estão os cinco Heteriuns coletando componentes mecânicos, os embalando para construir algo. Os monstros terminam de embalar os últimos pacotes, indo em direção ao caminhão de carga. O último dos Heteriuns colocou a embalagem no caminhão, logo em seguida o veículo saiu pelos portões da fábrica, seguindo rumo a outro esconderijo deles. As criaturas se reúnem até o Cavaleiro, estando em um piso elevado da fábrica, observando tudo lá de cima como se algo estivesse vindo.

Os Heteriuns subiram até o topo, se aproximando do servo de Duskama. Estando na presença do homem, um deles fala com uma voz estrondosa:

- (Heteriun) Cavaleiro Supremo, os componentes estão a caminho da base!

O Cavaleiro observa a porta de entrada:

- (Heteriun) Mestre?

- (Cavaleiro) Fiquem em suas posições, em breve teremos companhia!

- (Heteriun) Como assim mestre?

O Cavaleiro joga o detector para o Heteriun, Monroe havia pregado esse minúsculo aparelho em sua armadura, enquanto estavam naquele intenso conflito na delegacia. O monstro averiguando aquilo em suas mãos, o seu mestre fala:

- (Cavaleiro) Fomos descobertos e com chances altas de sermos perseguidos. Humhumhuu! Ora ora... sempre um passo a frente, não é Diretor? Quem será que você enviou pra morte nessa noite? Esperamos que seja alguém intrigante.

Enquanto isso na delegacia, Tommy chega depois de todas as ações de Henry. O número de pessoas vai diminuindo, pois já não tinham mais com o que ver. Mesmo assim, Tommy continua a procurar por Henry no local. Perguntando de pessoa por pessoa, Tommy não conseguia encontrar o paradeiro de Henry. Então Tommy pergunta para um grupo de bombeiros próximo:

- (Tommy) Com licença! Vocês por acaso viram um garoto alto, mais ou menos, 1,76, de blusa de frio preta com capuz e calça moletom preta?

- (Bombeiro 1) Só tinha aquele garoto lá, não era?

- (Bombeiro 2) Acho que é ele mesmo! Ele foi o salvador da noite, nem mesmo vendo eu ainda acredito! Aquele cara controlou as chamas, usando... AS MÃOS!

- (bombeiro 3) Não faço idéia de quem aquele cara ou garoto seja. Mas ele fez um baita milagre aqui, salvando policiais sobreviventes de um ataque terrorista, incluindo um dos diretores da S.I.A.B.H, o que faz dele um grande aliado. Se for o que eu tô pensando, o tempo daqueles antigos heróis voltaram, assim eu espero! Muitas coisas estranhas vem acontecendo, sem a presença deles o mundo poderia ficar um lugar ainda mais sombrio do que já é!

Tommy ficou surpreso com os depoimentos. Logo fala:

- (Tommy) Hum... quem diria ein garoto!

O tio de Henry fala para si mesmo, impressionado com tanta coisa feita pelo seu sobrinho:

- (Tommy) Por curiosidade, vocês sabem pra onde esse "herói do dia" foi?

- (Bombeiro 1) Ele apareceu e simplesmente sumiu cara, foi mal!

Tommy fica frustrado, mas para a sorte dele o mesmo policial avistou Henry aparece dizendo:

- (Policial) Eu sei pra onde ele foi!

Tommy olha para trás vendo o policial que disse isso. O homem continua:

- (policial) acabei escutando a conversa entre ele e o Diretor, dando-o algumas pistas. Depois disso o garoto seguiu correndo nessa direção.

O policial apontou para a direção leste deles, exatamente onde é visível uma das grandes chaminés da fábrica. Tommy já imaginou quais serão os problemas que Henry irá enfrentar. Tommy então fala:

- (Tommy) E eu que me envolvi nessa bosta... agradeço policial!

Tommy iria seguir até a fábrica:

- (Policial) Espere!

Tommy para rapidamente e olha para trás:

- (Mac) Meu nome é Mac, Mac Danville. Gostaria muito que você entregasse isso a ele!

Mac entrega um bilhete para Tommy:

- (Mac) O meu filho, era um fã dos antigos heróis. Ele morreu em um ataque como esse a 10 anos atrás, meu garoto sempre quis um autógrafo deles, mas nunca conseguiu.

- (Tommy) Eu...

- (Mac) Não sei qual é sua relação com ele, mas se você o encontrar... por favor, entregue isso. Esses heróis sempre foram o motivo de alegria do meu filho, tanto quanto a minha também! Um dia quero poder ajudá-los, assim tentaram ajudar a meu filho e a mim também.

Tommy analisa a carta do policial, era como se o tio de Henry sentisse algo em comum, em perfeita sintonia de sentimentos. Tommy observa o olhar desse nobre homem, lhe entregando uma carta que para ele, é um completo desconhecido. O policial nem se quer faz idéia, de quem Tommy é ou muito menos, sabe quem é o seu herói. Porém Tommy não conseguia recusar algo vindo totalmente de coração e alma, como se fosse entregue em suas mãos uma coisa tão esperançosa, quanto a fé que esse policial deposita nele. Tommy fala:

- (Tommy) Farei isso com todo prazer!

- (Mac) Muito obrigado... muito obrigado mesmo!

Então Tommy segue seu caminho,  correndo o mais rápido possível para chegar na fábrica, antes que algo ruim aconteça. Enquanto isso depois de minutos, Henry chega no local com o aparelho mostrando que o alvo marcado, está dentro da fábrica. O garoto segue em direção a uma porta, sendo um possível acesso ao interior do lugar. Henry se aproximou da porta, ao tocar a maçaneta dessa entrada, o grande portão começa a se abrir ao lado. O jovem não entende o que se passa, mas logo capta energias de vários indivíduos lá dentro. Henry de qualquer forma, precisa entrar nesse local hostil a todo custo. Sendo a única opção que tinha, Henry permanece em alerta para qualquer ameaça.

Ao entrar o lugar inteiro está escuro, como um completo vazio. Henry usa seu dedo para criar fogo, servindo de vela nessa escuridão. Caminhando lentamente sem causar muitos ruídos, Henry continua com cautela. De repente as luzes da fábrica se acendem uma por uma. O interior da fábrica é repleto de algumas máquinas, afastadas pelos cantos da fábrica, pegando poeira e teias de aranha. Dois grandes tanques de gasolina ficam em um piso elevado, os protegendo de qualquer perigo ou risco de causar uma grande explosão. Mas de resto o lugar está quase vazio, onde levaram tudo o que a fábrica disponibilizava embora. Porém lá estava o Cavaleiro, aguardando Henry em sua área, vendo Henry de longe no térreo. os dois se encaram por instantes, um embate de olhares frios entre pai e filho. O Cavaleiro então fala:

- (Cavaleiro) Vejam só, o exército de um homem só. O escolhido do Diretor Monroe Philips. Eu não sei mas sua energia é muito familiar, revele-se!

A máscara de Henry levanta revelando seu rosto à ele:

- (Cavaleiro) Você de novo? Ráaa... Persistente igual a ela, isso foi perca do meu valioso tempo!

- (Henry) Você vai pagar pelo o que fez... EU VOU MATAR VOCÊ!

- (Cavaleiro) Hum... Você não é o primeiro a falar isso pirralho. Acha mesmo que consegue matar o seu... PAPAI? HAHAHAHAHA!

A fúria de Henry se elevou ainda mais. Quando o garoto dá seu primeiro passo, os cinco Heteriuns surgem da escuridão, como enormes minotauros exalando sua sede de sangue. Os monstros ficam de frente para Henry, o encarando com sede de sangue.

O Cavaleiro começa a falar:

- (Cavaleiro) Se você acha que consegue me matar, então vai conseguir matar esses Heteriuns. Não acha?

Os Heteriuns soltam seus rugidos para amedrontar seu oponente:

- (Cavaleiro) Acha que consegue... Príncipe dos Elementais?

A máscara de Henry cobre seu rosto e se prepara para a luta, para a qual havia treinado. O Cavaleiro apenas deixou de ver a luta, sentindo que Henry iria ser massacrado facilmente. Quando um dos Heteriuns foi atacar Henry, logo o garoto cria um chicote de fogo, na qual sua ponta tem uma adaga afiada. Rapidamente Henry lança a ponta do chicote no Heteriun, perfurando seu peito. Com sua força Henry sacode o Heteriun para todos os lados, o jogando no chão, nas paredes, no teto e nas máquinas velhas da fábrica. Percebendo que o mostro não respondia ou dava sinal de vida, Henry faz a adaga soltar o peito da criatura, arremessando a criatura em direção ao seu mestre. Ao se chocar contra a parede, do piso elevado onde o Cavaleiro está, o Heteriun caí na sua frente morto.

O servo leal de Duskama olha para para trás se interessando pela luta. Henry transforma o chicote em uma espada, se preparando para lutar com os outros. Sem demora os quatro restantes dos Heteriuns vão em sua direção, Henry está diferente de antes, mais rápido, mais ágil, feroz e implacável. Os Heteriuns estão sofrendo para atingir golpes em Henry, o Cavaleiro simplesmente se impressiona com a evolução do garoto. O homem então fala:

- (Cavaleiro) Esse pirralho, simplesmente... não existe outro igual!

Na luta Henry corta o braço de um dos Heteriuns, quando o monstro olha o seu braço, não consegue reagir perdendo sangue aos poucos. Outro Heteriun iria agarra-lo, mas o jovem desliza por de baixo dele, subindo em suas costas e o perfurando. Criando chamas poderosas na espada e com sua força, Henry corta esse Heteriun literalmente ao meio, em segundos o corpo dele se parte em dois. Os outros dois se fundiram, se transformando em um Heteriun ainda mais musculoso e maior. O último monstro que Henry cortou seu braço, se ajoelha em sua frente. Henry o finaliza disparando um projétil de chamas super carregadas, que o atinge abrindo um buraco em seu peito. Assim que a criatura caiu morta diante dele, Henry se prepara contra o próximo.

Um monstro gigantesco a sua frente. O Heteriun se prepara, fazendo surgir uma enorme espada com o seu próprio braço. Com força total, o gigantesco monstro executa esse ataque poderoso contra Henry, destruindo o chão com o impacto. O mesmo ataque, fez surgir uma grande cortina de fumaça, o golpe foi tão poderoso causando um tremor a que distância, Tommy sentiu toda a potência do ataque. Logo fala:

- (Tommy) Isso não é nada bom!

Tommy continua correndo desesperadamente. O Cavaleiro realmente sente uma nostalgia diferente com a luta de Henry, na qual fala:

- (Cavaleiro) Mas que êxtase ilimitado, tanto poder em um só elemental!

A cortina de fumaça se dissipa, no final o Heteriun acabou errando o golpe. Seu braço ficou fincado no chão, a centímetros de Henry. O garoto fala:

- (Henry) Você não vai me impedir e muito menos me matar.

Os olhos de Henry se transformam e com essa transformação, ativa a Versão Ômega. Exalando a sua energia o Cavaleiro captou seu poder, a metros de distância, o homem vê seus olhos através dos buracos da máscara. Observando atentamente os olhos, que são nada mais e nada menos que o Olhar da Fênix Mãe. Não acreditando no que vê, o Cavaleiro fala:

- (Cavaleiro) A Versão Ômega? A energia dele... esses olhos... ele conseguiu esse olhos... o quanto esse pirralho melhorou durante 1 mês?

Henry não esperou muito e se transforma em chamas locomotivas super. Poder no qual se transformou cem por cento em chamas puras, usando isso para se locomover em alta velocidade aonde quiser. Em uma velocidade absurda do seu elemento, Henry atravessa o peito do Heteriun gigante com sua espada de fogo. Então Henry se afasta do Heteriun que em segundos, atrás dele a enorme criatura caiu no chão derrotado.

Para o Cavaleiro ver aquela cena, o deixou tão maravilhado, que ele aperta e entorta os corrimões de proteção do piso elevado. Henry cancela sua transformação e vai em direção as escadas. O Cavaleiro foi para o centro da área esperando Henry que logo aparece. Os dois ficam frente a frente, preparados para ingressar n combate mortal. Henry fala:

- (Henry) Você morre aqui e hoje!

- (Cavaleiro) Estou louco para ver o que tem a me mostrar, Príncipe dos Elementais!

(Continua).

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