beijos

Mark

Não foi acidente o que aconteceu. Eu quis cair e foi até melhor do que eu esperava.

Aproximo minha boca da dela, Nathaly está imóvel e olhando em meus olhos.

Eu tomo a boca dela em um beijo cheio de luxúria. Ela retribuí no primeiro contato de forma tímida, mas depois ela esquece tudo e me beija com o mesmo desejo.

Meu membro fica duro como a muito tempo não ficava, principalmente por causa das drøgas.

Eu seguro a nuca dela com minha mão e a outra aperto seu bumbumm, que por sinal é bem redondinho, e então... minha ficha cai... que merda eu tô fazendo?

Nathaly não faz meu tipo de jeito nenhum...

Eu termino o beijo abruptamente...

Ela me olha confusa, mas depois levanta e me olha nervosamente.

- isso... nós... não podia acontecer!

Eu passo uma mão em meu cabelo e concordo.

- você tem toda razão, não podia. Não sei o que me deu. Sabe você não faz...

- eu sei! não faço seu tipo, sou magricela e estranha / Nathaly diz e sai em direção ao closet

A forma como ela falou a frase que eu disse outro dia saiu carregada de dor. Aquilo me afetou um pouco, de um jeito estranho.

Uns cinco minutos depois ela retorna com seus olhos vermelhos e uma muda de roupa para mim.

- Nathaly? me desculpe... pelo beijo e pelas palavras, sabe eu não sou bom em lidar com esses sentimentos e com vocês mulheres

E ao que parece só piorei, pois ela me olhou com cara de ainda mais ofendida.

- suas palavras só pioram a situação, não diga mais nada por favor.

Ela me ajuda a colocar a roupa e depois descemos para a sala.

Eu fico ali vendo tv e repassando tudo que houve.

Nosso beijo... suas mãos em minhas costas no banho ... o corpo dela quente e molhado dos respingos da água do chuveiro...

Fico novamente excitadø com a lembrança...

Nathaly retorna da cozinha com a minha garrafa de água cheia.

- obrigado Nathaly!

Ela apenas acena com a cabeça.

- Nathaly olha, só me desculpa pelo que aconteceu! Eu sou um idiota e não sei lidar com nada e nem ninguém, por isso minha vida está do jeito que está!

- tudo bem Mark! Esqueça isso! / ela diz, mas não como da outra vez, que ela realmente pareceu ter me desculpado.

Dessa vez parece apenas que ela não quer mais falar no assunto.

Almoçamos juntos e passamos o dia apenas falando o necessário, eu pedindo que ela me alcance algo e ela falando sobre a hora dos meus remédios.

Minha mãe liga para ela.

- não poderá vir mesmo senhora Mary?

...

- não, não tenho compromisso, eu só...

...

- ah sim fique tranquila, eu fico

...

- claro! Até mais então! beijo

- o que houve Nathaly? o que minha mãe queria?

- ela só pediu para eu ficar aqui hoje, pois ela tá cansada!

- vocês duas sabem que eu posso me virar bem a noite sozinho, é só uma de vocês estar aqui bem cedo!

- sua mãe quem decide, ela me contratou e pediu para eu ficar, então eu fico! / Nathaly diz

- tá né...

Jantamos juntos ainda com aquele clima ruim. Nathaly quando fica chateada, nada consegue faze-la mudar de humor.

Já é tarde e resolvo ir me deitar, Nathaly já estava dormindo no sofá com as pernas para cima encolhidas.

- ei... pssssiu... Nathaly?

- hum.. oi? o que precisa?

- nada, vamos subir, tá tarde! / digo a ela que levanta rápido.

Vamos para meu quarto, onde ela já tinha vindo antes e arrumado seu colchão.

Ela me ajuda a me trocar e me deito, Nathaly ainda vai ao banheiro e depois volta de pijama. Agora ela tem umas mudas de roupas aqui, pois sempre fica quando minha mãe não pode.

Dormimos cada um no seu colchão.

No meio da noite ouço uns choramingos e me acordo.

Nathaly se revira no colchão dela e chora, claramente está tendo um pesadelo.

Eu tento acordar ela a cutucando com minha mão, mas ela não acorda.

Então decido ir até ela, seu colchão está bem ao lar da minha cama, então será fácil.

Eu coloco meus pés pra fora da cama, me apoio na perna boa e levanto, fico num pé só apoiado e com a mão na cama. Depois faço um movimento arriscado mais da certo, fico apoiado com as mãos no colchão dela como se fosse fazer flexão, mas sem usar a perna quebrada. Depois me abaixo devagar e fico deitado ao lado dela que ainda se remexe.

- calma Nathaly, você não tá sozinha.. fica tranquila..

Falo coisas tentando acalma-la. Ela resmunga alguma coisa sobre um tal de Cristian, parece esse o nome, e parece que ele a provoca e ela se remexe como se tentasse se esquivar dele... não tenho certeza, ela parece uma criança assustada.

Eu fico ali a acalmando e fazendo carinho em seus cabelos. Nathaly cuida de mim tão bem, então não me custa retribuir... embora não sei se devia.

O corpo dela tão perto assim do meu... após um bom tempo ela se acalma e dorme profundamente, eu acabo achando muita mão levantar daqui e ter todo o esforço que tive para descer e resolvo ficar aqui. Amanhã acordo antes dela e saio daqui.

Durmo... durmo demais...

Acordo com Nathaly soltando um grito assustada

- aaaaaaaaaa

- meu Deus Nathaly, não grita!

- Mark, o que tá fazendo no meu colchão? / ela fala ainda alterada do susto

- dormindo não é óbvio?

- não! por que tá aqui? aliás, como veio parar aqui sozinho?

- aí senhor... só vim te ajudar! Você tava tendo um pesadelo, chorando e se remexendo, falando com um tal de Cristian, então tentei te acordar do meu colchão, mas não consegui. Daí vim até aqui e acalmei você! / explico a ela

- e por que fez isso por mim

- bom... eu queria dormir e você não calava a boca kkkk

- você é um idiota! / ela diz e vai se levantar, mas eu a seguro no lugar que estava sentada e me sento também.

- desculpa Nathaly, eu só quis retribuir, você cuida tão bem de mim e nunca reclama. É sempre tão boa comigo e eu só faço merda. Então quis fazer algo por você e não foi nada comparado ao que você faz todos os dias.

- ah... obrigada então! / ela diz baixinho

E drogå... aquela carinha inchada de sono dela, me ęxcitå e não me controlo de novo e a beijo.

Dessa vez mais devagar, seguro seu rosto em minhas mãos e ela faz o mesmo com meu rosto.

Ela suspira cada vez que brinco com a minha língua e a dela. Nathaly é tão pequena e doce... Devemos ter quase 50 centímetros de diferença de altura. Mas assim sentados, ficamos iguais. E não posso mais negar a mim mesmo, que estou atraído por ela...

Um tempo depois ela se afasta devagar, pois já estamos sem fôlego.

Eu encosto minha testa na dela e ficamos de olhos fechados ainda

- não peça desculpas de novo Mark!

- não vou... eu... não quero, mas não posso negar que estou atraído por você Nathaly!

- como? você mesmo disse que não sou atraente! e eu sei que realmente não sou!

Ouvir ela dizer isso, me dói o peito...

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