Seu amigo, vai entrar?
- Não!
- Ele ficará ao lado de fora, é apenas precaução qualquer coisa ele entra.
Marco conduziu Aiteh, até um quarto.
Lá havia uma mesa com bebidas, alguns salgados e algumas cadeiras.
- Você pode se preparar aquí, vou terminar de despachar o que sobrou dos convidados, e trarei Jack.
- Você pode comer, ou beber algo nem se preocupe tá.
Aiteh ficou pensativa, quais dos amigos dele era o tal de Jack, será que era o que perguntu seu nome à Bah?
Aiteh sacudiu a cabeça expulsando esses pensamentos, e começou a preparar tudo para sua apresentação.
Do outro lado Marco puxou Robi pelo braço, e pediu para que o ajudasse a tirar os convidados, porque a dançarina já estava à espera.
Enquanto Rob ia tirando os convidados, Marco chamou Jack dizendo que já estava tudo pronto para sua surpresa.
Jack estava mais alto do que normal, abraçou o amigo e só sabia repetir que tudo que queria era a morena.
- Venha Jack, você vai gostar da surpresa, lhe garanto.
Ao bater na porta do quarto que estava Aiteh, ela atendeu e pediu para Marco levar Jack até à cadeira ao centro, e coloca-lo sentado.
Marco conduzindo o amigo, percebendo que tudo no quarto estava diferente.
Aiteh havia baixado as janelas pela metade, e colocado um tipo de cortina escura em cada uma.
As cadeiras em um só canto uma ao lado da outra, as luzes do quarto estavam apagadas, mas havia um jogo de luzes pequenas que estavam ao redor de todo quarto, algumas claras outras coloridas.
Jack se sentou observando, e admirando a mudança.
Marco aproveitou e saiu, sem o amigo perceber.
Ao olhar para sua frente viu uma mulher, que o olhava seriamente.
Jack não havia percebido, que quem estava à sua frente era a suposta Tina do Café
A mulher que desde o momento que a viu, não havia parado de pensar nela.
Aiteh estava com uma máscara, que deixava somente os olhos e a cima da boca para baixo descoberta, ajudava um pouco a não ser reconhecida.
Ela mexeu no celular, ligando a caixa de música que naquele instante começou a tocar.
A música era Mad de Neyo, Aiteh adorava essa música por isso sempre a escolhia como primeira.
Com o tocar da música Aiteh foi tirando o blaser devagar, requebrando e mexendo os quadris.
Rebolando sensualmente ao tirar, mostrou que estava com um macacão curtinho de couro preto.
Estilo tomara que caia, bem justinho ao corpo.
Com suas botas bem justas de couro cano alto e salto agulha, dava mais sensualidade ao cenário.
Jack que ficou petrificado olhava, e nem sabia como conseguia respirar.
Ela jogou o blaser e começou a dançar, fechava os olhos e ia se requebrando a cada passo.
Mexia em seus cabelos, e descia ao chão rebolando e subia passando as mãos ao corpo.
Ao chegar perto de Jack, abriu suas pernas e entrou entre elas.
Jack ainda petrificado, a encarava quieto e sério.
Aiteh colocou uma mão em seu ombro, e com a outra acariciava seu corpo e rebolava em sua perna.
Naquele instante, o corpo de Jack reagiu.
Sumindo todo o gole de álcool, que restava em seu corpo.
Um calor insuportável o tomou, a sua reação foi de dar um impulso à frente e a beijar, tomar aquela mulher em seus braços
Aiteh saiu daquela posição, e continuou sua dança.
Ela fazia passos sensuais, onde misturava muitos ritmos entre saltos e pulos, Jack ficou pasmo.
Aiteh tirou as botas devagar e a máscara, o assustando na hora quando a viu.
Como era a mesma, mulher?
Como ele, não percebeu?
Como ele sentiu atração, pela mesma mulher em ocasiões e visuais diferentes, sem ele amenos perceber que era a mesma?
O que ele estava sentindo, naquele momento?
Aiteh foi chegando bem perto, com passos lentos, olhando em seus olhos sem desviar o olhar.
Jack levantou, ela colocou uma mão em seu ombro, outra na cintura dele.
Quando ele chegou bem perto, e foi em direção de seus lábios Aiteh virou e sussurrou em seu ouvido:
- Fique quieto, não se mecha, apenas sinta, e não me toque.
Jack ficou como uma estátua, e Aiteh saiu.
Foi em direção a caixa, pois a música havia acabado.
Quando foi colocar outra música, Jack se aproximou, ficou a analisá-la em seus movimentos.
- Por favor pare, e me olhe.
Aiteh parou e respirou fundo, virando para encará-lo.
No quarto ao lado, Marco contou tudo a Rob, que ficou entrigado pela coincidência.
Rob foi até o lado de fora, e chamou Carlos.
- Venha senhor, entre e não se preocupe sua amiga está dançando para nosso amigo, e pelo jeito vão demorar, venha comer e beber algo.
Carlos aceitou, dali os três sentaram e começaram uma conversa.
-Tina esse é seu nome, certo?
- Você não tem idéia do quanto estou enlouquecendo, por ter você em minha cabeça desde o dia que te vi naquele Café .
Aiteh não sabia o que dizer, quis sair e Jack tentou puxar seu braço, e ela não deixou se encolhendo.
Ele levanta, as mãos.
- Me perdoe, não a tocarei mais.
- Vamos fazer assim, apenas vamos conversar. Venha vamos beber algo e conversar.
Aiteh não relutou e fez sinal positivo com a cabeça.
Jack ofereceu uma cadeira, e ela se sentou, ele pegou outra e sentou a sua frente.
Jack a olhava, e não acreditava no que o destino o presentiou, ter Aiteh aquela que achava que era Tina em sua frente após não tirá-la da cabeça.
Aiteh começou a comer, enquanto Jack só a olhava.
- Você vai ficar ai, só me olhando?
- Estou apaixonado, por você!
Aiteh engasgou na hora, o que esse cara tem na cabeça.
- Olha me desculpe, mas é a verdade.
- você não me conhece, e é por isso que digo o porque de não acreditar.
- Acho melhor eu voltar ao que vim fazer, quer que eu dance quantas músicas ainda?
- Já digo que sexo, somente com camisinha.
- Ei calma, não precisa dançar mais até porque só serviu pra me excitar e sexo não faremos.
- Se isso acontecer, será somente porque você quer.
Aiteh caiu na gargalhada.
Que cara impetulante pensou,, mas o admirou por isso.
- Você quer ir embora?
- Fui contratada, pra ficar mais.
- Mas quem decide, sou eu.
Aiteh sorriu, não acreditava nessa, muito menos no fato que estava numa despedida de solteiro.
E o noivo dizendo, que estava apaixonado por ela.
- Vou liberar você, e prometo que a verei logo.
- E melhor, que estarei só pois vou acabar com meu noivado.
Aiteh não sabia o que dizer, ficou parada olhando. aquele homem.
Não entendia, como um homem que nem a conhecia estava a dizer isso tão sério.
- Moço sou casada, confesso que não o amo e nem ligo pra ele.
- Mais sou, casada!
- Sem dizer que amo muito, outra pessoa e ele me corresponde.
Jack ficou triste ao escutar isso, mas respondeu:
- Tudo bem, mas já digo que apartir do momento que me separar de minha noiva, entrarei na sua vida, sem me importar se existe alguém.
- Só posso afirmar, que quando quero consigo, nunca desisto.
- Pois se entro numa guerra, é pra ganhar com certeza.
Aiteh se admirou de novo com o moço, mas se levantou pegou seu blaser .
- Posso ir, de verdade?
- Está livre, e peço que me espere, pois logo a procurarei.
Aiteh pegou suas coisas e saiu, Jack a acompanhou.
Chegaram no quarto ao lado, onde os três homens comiam e riam.
Aiteh ficou feliz, ao ver o amigo se divertindo.
- Carlos, vamos embora.
Ele levantou, e agradeceu apenas acenando com a cabeça aos amigos novos.
Sorriu para Jack, e sairam os dois.
Sem dizer, uma palavra.
- Cara é surreal!
Disse Robi.
- Eu sei!
- E se vissem o que vi, estou completamente apaixonado.
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- O que aconteceu lá dentro, que fez você sair mais cedo?
- Sem dizer uma palavra, para aquele cara Aiteh?
- Nada, simplesmente nada!
Aiteh seguiu o resto da viagem muda, e pensativa.
- Não me interessa o que ela, disse vou falar com Loui.
- Agora tenho total certeza, eu estou perdidamente apaixonado e vou atrás do que quero.
Jack disse essas palavras aos amigos, com a certeza de sua decisão.
Os dois apenas escutavam, tendo toda a certeza que Jack estava louco.
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Atualizado até capítulo 198
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