Aiteh saiu da boate, às cinco da manhã.
Era pouco descanso ao sair, afinal pegava às oito, mas tinha que chegar às sete e meia no Café.
Ao chegar, ficou a observar o prédio á sua frente.
Lembrou quando foi a primeira vez, que foi lá para vê-lo, estava feliz.
Estava com Dilan, seu namorado de escola.
Iriam alugar para se mudarem, assim que terminassem o ensino médio.
E fariam suas vidas num novo começo, num lugar novo, tudo um sonho.
Mais realidade era o agora, subir e encarar Eduwan, e o que estaria por vir.
Ao chegar no terceiro andar, abriu a porta e estava tudo quieto, e isso a fez sentir um calafrio.
Colocou a bolsa no sofá, e foi à cozinha se deparando com Eduwan.
Estava a sua espera, sentado com flores às mãos, e com cara de coitado como sempre.
- Desculpe amor, você sabe que eu ti amo, e nunca a machuco por intenção.
- É uma coisa que acontece, sem eu perceber, quando se vê sai pra fora, é como se fosse dois em mim.
- Tudo bem Eduwan, eu sei.
Aiteh disse aquilo, com o pouco que existia dos cacos de seu coração movido a ódio, mas sabia que não podia fazer nada.
Eduwan levantou rapidamente, a abraçou começando a beijar seu rosto.
Aos poucos, passa as mãos por seu corpo, e chegando com ardor em seus lábios.
Os beijando com paixão, e toda loucura que sentia por Aiteh.
A beijava e mordia seus lábios , acariciando com mais loucura seu corpo.
Derepente a coloca contra a mesa, virando-a de costas para si.
A empurra deitando seu tronco, sobre a mesa a empina.
Assim Eduwan pode abrir suas pernas, acariciando seu clitóris por cima de sua roupa íntima, beijando suas costas.
Se esfrega em suas nádegas, ficando cada vez mais duro.
Aiteh só conseguia ficar em silêncio, odiava cada toque mais aguentava.
Eduwan numa puxada a levantou, e a virou de frente.
Beijando-a acariciava seus seios, com uma mão e a outra voltando a seu clitóris bem devagar.
Beijando seu pescoço, e descendo, acrescentando com mordidas.
A colocou sentada sobre a mesa, empurrando sua saia e abrindo suas pernas a deixando na beirada, a fez deitar.
Beijando sua barriga, e descendo à sua parte íntima.
Ele coloca sua calcinha de lado, e começa fazendo carinho em seu clitóris
Colocando a boca, foi passando a língua com delicadeza nele fazendo círculos e assim lambendo junto.
Entroduziu dois dedos em sua entrada, e ali com movimentos de vai e vem devagar, foi chupando e lambendo com força e delicadeza, até sentir Aiteh explodir em sua boca.
Aiteh nessas horas, não sentia só ódio de Eduwan, mas de si.
Repugnância, desprezo pois mesmo o detestando, e o odiando seu corpo sentia o prazer, sentia tesão e se perdia.
Se entregava ao orgasmo, ao seu toque por mais que queria matá-lo, ela não controlava seu corpo, só sua mente.
Eduwan ao sentir o orgasmo de Aiteh, se reergueu e a beijou com força.
Abrindo sua calça a penetrou, para agora se conter a seu prazer.
Que só por suas vontades, nem se importava a reação, e às lágrimas que escorriam sobre o rosto dela.
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Era seis horas, quando o despertador de Jack o despertou.
Por mais que fosse majoritário da empresa, sempre era o primeiro a chegar.
Levantava às seis, para sair às seis e meia.
Mônica a secretaria de seu pai e dele, chegava às sete e meia, e com ela no mesmo horário seu pai.
Jack levantou, foi ao banheiro e lavou seu rosto.
Ao despertar olhou-se ao espelho, e lembrou da linda mulher que conheceu no dia anterior, na Cafeteria.
A qual chamava-se Tina.
- Deus!
- Não paro, de pensar nela.
- ontem o dia não foi o mesmo, com ela em meus pensamentos.
- Hoje é minha despedida de solteiro, e meu casamento é daqui a duas semanas.
- Mais Marco e Robi, adoram se adiantar.
- O caso que não tiro, uma estranha de meus pensamentos.
Jack tomou seu banho, e foi para o escritório.
Mais um dia pela frente, afinal retornava às oito e meia da noite, quase todo seu dia era no escritório.
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Aiteh acordou às sete, como sempre no automático.
Ela sempre ficava assim, após as noites de desculpas.
Isso sempre se repetia, após os ataques de Eduwan.
tomou seu banho, onde sempre desperta totalmente.
E sempre acabava caindo ao choro, onde se esfregava como louca.
Com a ilusão de tirar qualquer tipo de rastro dele, de seu corpo e de sua alma.
Sua vontade era de sumir, mais como sempre foi para o Café.
- Como você está, Aiteh?
Perguntou, Bah.
Mesmo sabendo dos pós noites dela, com as loucuras de Eduwan.
- Como sempre, com ódio de mim e nojo.
- Não consigo entender, eu tento me desligar como quando acontece ao me bater, ficar catatônica.
- Mas não consigo, meu corpo responde aos seus toques mesmo eu não querendo, e acabo me odiando por isso.
- Não fique assim, não se culpe.
- Venha vamos fazer algo, assim você esquece um pouco.
- Hoje tenho uma despedida de solteiro pra ir, só sei que é em bairro burguês.
- Espero, que não seja com almofadinhas chatos.
- Ah... Aiteh!
- Não pense assim, talvez não seje.
- E você tem razão Bah, vamos trabalhar.
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Era onze da manhã, Mônica entra no escritório de Jack.
Para deixar alguns papeis, para ele assinar.
- Jack vai almoçar hoje, né ?
- Você tem se alimentado muito pouco, espero que eu não tenha que avisar a seu pai.
- Não irei sair Mônica, traga um sanduiche para mim com suco por favor.
Mônica olhou pra ele, resmungou e rosnando feito louca saiu, tirando um sorriso de Jack.
Jack pegou o telefone, e ligou pra Lui.
- Alô, Lui!
- Oi, querido!
- Por que está me ligando, essa hora?
- Me aconteceu algo, e foi incrível!
- Conheci alguém , quero dizer nem foi conhecer direito, foi num Café ela estava trabalhando.
- E o que rolou, falou com ela?
- Não!
- Quero dizer só o suficiente, fiz o pedido.
- Mas foi o suficiente, para me encantar .
- Não tem idéia da sua beleza, seu jeito, seu olhar, fiquei fascinado.
- Bom... você já se envolveu, com várias garotas Jack.
- Não dá para sair dando cabeçadas sempre, e nossa data está marcada, para duas semanas.
- Se desistir, que seja com muita certeza.
- Bom me dê uma semana, e juro que terei respostas, vou encontrar ela de qualquer jeito, apenas me deseje sorte.
- Isso sempre vou desejar a você, eu te amo e sua felicidade é tudo para mim.
- Terei que desligar, preciso marcar direito a noite com Marco, beijo.
- Eu te amo, Loui.
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Era oito horas, e Aiteh recebeu mensagem de Carlos.
Dizia que a pegaria em casa, às dez e quinze.
Bah e ela estavam se preparando, para fechar o Café.
Aiteh não demorou à chegar, em seu apartamento.
Por morar perto, aproveitou que ainda era cedo e foi dormir um pouco.
Eduwan não estava, então era a glória para ela.
Jack chegou à despedida um pouco depois das oito e quinze, havia muitos conhecidos.
Mais a verdade, que em sua vida mesmo sempre quem estavam era Marco e Robi.
Então o resto, era para não ficar apenas os três.
- Até que enfim!
Disse Marco, que veio sorrindo e abraçou o amigo.
- Onde está Robi, Marco?
- Está no quarto ao lado, preparando as bebidas.
- Espero que goste, às onze tenho uma surpresa pra você.
- Não saindo nenhuma mulher nua, em um
bolo Marco.
- Não se preocupe não terá, agora se espalhe é sua festa.
- Marco, o que você aprontou?
- Nada cara!
- Você e Jack, pelo amor de Deus hein.
- Ok, vou falar a você, eu contratei a melhor dançarina de uma boate que me indicaram.
- Mas ela virá às onze, e só fará o show à parte para o Jack.
- O colocaremos no quarto de trás, que eu já arrumei.
- Diremos que ele se foi, acabaremos com a festa e o deixaremos livre até a hora da menina ir.
- Então, tá.
A festa estava indo bem, Jack já estava alto, e já estava quase na hora marcada da dançarina aparecer,
Marco resolveu ir se desfazendo aos poucos, dos convidados.
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Aiteh entra em um carro, à frente de seu prédio.
Estava com uma mala de rodas pequenas, onde estava seus pertences para noite.
Vestia um blazer longo preto, com botas de salro agulha.
Seus cabelos estavam soltos, e sua maquiagem impecável com um lipt vermelho sangue.
Você sempre na hora né, Carlos?
- Minha querida, quando o assunto são vocês, sempre serei.
- Sabe algo sobre os almofadinhas, da despedida?
- Não!
Dali seguiram em silêncio .
Ao chegarem Aiteh e Carlos após se identificarem seguiram ao quinto andar.
Quando Aiteh ia apertar a campainha, Marco surge abrindo a porta e a fechando por trás.
Como o porteiro havia avisado da chegada deles, na hora Carlos nem viu o rosto de Aiteh apenas puxou a porta.
Quando se vira, e a olha sua reação foi de espanto.
- Nossa!
- O mundo é pequeno, mais quem diria, jamais imaginaria que fosse você, e que mudança.
- Como os meus amigos haviam dito, você é linda mesmo.
- Obrigada!
- Se for um elogio, podemos entrar?
- Claro!
- Quero que entre, pelo outro lado.
- Venha!
- Você dançará apenas para o Jack, é dele a despedida.
Marco abriu a outra porta, que seria de outro apartamento se eles não fossem unidos.
Aiteh entrou, olhando para Carlos que se posicionou na parede á frente da porta.
Deixando apenas Marco, e ela entrar.
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Atualizado até capítulo 198
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