Eli:
Chegamos aonde será nossa nova vida, onde começaremos do zero, onde ninguém nos conhece e onde ninguém nos olhará mal, França.
Descemos do avião, pegamos todas as nossas malas, minha irmãzinha se chama Regina, ela adormeceu depois de ter tomado sua mamadeira e trocado a fralda, portanto agora está mais que desperta me olhando e fazendo sonzinhos de bebê.
Vamos caminhando para a saída do aeroporto, precisamos encontrar um hotel onde ficar até que possamos conseguir alguma casa, para podermos nos estabelecer.
Avançamos e enquanto fazemos isso sinto um olhar muito penetrante nas minhas costas, viro para todos os lados mas não há ninguém me vendo, todos caminham para seus destinos ou estão apenas parados com seu telefone, não dou mais importância e sigo meu caminho, mas sendo sincera ainda me sinto observada.
Chegamos à saída e pegamos um táxi, subimos todas as malas e entramos no táxi.
Taxista: bem-vindas à França, senhoritas, aonde as levo?
Eli: muito obrigada, senhor, olhe, somos novas neste país e gostaríamos de estar em um lugar tranquilo, afastado da civilização, rodeado de natureza.
Taxista: OK OK, sei de um lugar, mas está a 2 horas de caminho e devo dizer que os que habitam esse povoado costumam ser muito raros, embora sempre sejam muito amáveis.
Vale: perfeito, leve-nos aí, espero que possamos encontrar um lugar onde ficar.
Taxista: não se preocupem, existem nesse lugar 2 hotéis, eu creio que estarão bem aí até que seus pais cheguem.
Vale e eu não respondemos a isso último, todo o trajeto fomos admirando a paisagem, devo admitir que é muito bonito tudo por aqui.
Chegamos ao hotel e descemos todas as nossas coisas e pagamos ao taxista, o hotel não é muito grande mas sim muito belo por fora, entramos e nos dirigimos à recepção, pagamos um quarto duplo por 1 semana, a recepcionista é uma mulher já de grande idade, mas muito amável, vejo em frente de mim uma placa onde há um nome, a senhora se chama Veronica, então antes de ir ao quarto faço algumas perguntas.
Eli: desculpe, senhora Verónica, gostaria de perguntar se você não sabe de algum lugar onde possamos nos estabelecer minhas irmãs e eu.
Vero: oh, minha menina, sei de uma amiga que está vendendo uma de suas casas, se quiser posso pedir o número dela e uma consulta para que vocês possam ir vê-la, o que acha?
Eli: isso me encantaria, você é muito amável.
Vero: muito obrigada, minha menina, assim que eu tiver eu te avisarei.
Nos despedimos da senhora Verónica e vamos para o quarto.
Era realmente lindo o quarto, como tudo o que até agora havíamos visto, começamos a guardar a roupa no armário e tiramos a comida enlatada que a vizinha nos deu, estávamos cansadas da viagem então decidimos pedir algo para jantar e fomos tomar banho, primeiro fui eu junto com minha irmãzinha, uma vez pronta Regina chamei Vale para que a tirasse e a vestisse enquanto eu terminava.
Já havíamos acabado de tomar banho as três e já havia chegado o jantar, comemos e nos dispusemos a descansar, amanhã buscaríamos uma universidade para nos inscrevermos, eu queria estudar para ser advogada e Valeria administração de empresas, este dia começávamos uma nova vida, longe dos preconceitos das pessoas, longe do que alguma vez foi nosso lar, longe das pessoas que danificaram minha mãe até levá-la à morte, só esperava que tudo desse certo e com esse pensamento caí nos braços de Morfeu.
Transcorreram exatamente 3 dias desde nossa chegada a este belo povoado, as pessoas como bem disse o taxista é um pouco estranha mas amável, aqui todos se conhecem e são muito poucos os turistas que chegam a este lugar, de fato é que é muito pouco provável que cheguem, já que quase ninguém conhece o povoado e quem o faz só dura muito pouco tempo aqui, mas havia algo que me chamava muita atenção e é que pelas noites e raramente no dia chegam a se ouvir uivos de lobos, segundo pelo que me disse a sra. Verónica os lobos eram os guardiões do povoado e de todas as pessoas, me surpreendeu muito seu comentário e me hubiese gostado de perguntar-lhe mais sobre isso, mas rapidamente mudou de tema dizendo-me que já havia conseguido falar com a sra. que vendia sua casa e que nos via no dia de hoje,
Saímos rumo à casa que possivelmente íamos comprar, não demoramos muito em chegar, a verdade é que a casa era muito bonita e espaçosa, tinha um grande pátio que dava ao bosque e sobretudo estava rodeada de muitas plantas de vários tipos e isso me encantava já que desde sempre me têm gostado e amo as plantas.
Valeria e eu ficamos apaixonadas pela casa, o problema era o dinheiro já que ainda que tínhamos em efetivo, não podíamos pagar o total da casa já que ficaríamos sem nada e ainda faltava para poder receber minha herança, meio explicamos à senhora nossa situação e muito amavelmente nos permitiu só dar-lhe a metade do valor da casa e posteriormente em dois meses lhe terminava de liquidar.
Não podíamos estar mais que felizes, já tínhamos uma casa e já nos havíamos inscrito na universidade e à minha pequena irmã Regina a inscrevíamos em uma maternal que vimos quando íamos para a universidade, tudo estava marchando de maravilha, até que inesperadamente tudo me deu voltas e caí ao solo ficando inconsciente.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Nélida Cardoso
amei a istoria dos pais deles e está também vou amar /Chuckle//Chuckle//Chuckle//Chuckle//Chuckle//Chuckle//Chuckle/
2025-07-19
0
Claudia Claudia
tão novinhas e já passando provações 😔😔
2025-07-10
2