Capitulo 2

Você está de carro?

- Não ahan... eu vim de Uber.

- Vamos no meu carro,então.

- Está bem... ela mal conseguiu falar por causa da empolgação

Ela vai começar tudo aquilo representando um papel, e agora teria de vivenciar a personagem,com aquele homem lindo e sexy... que sua irmã tinha escolhido para ela?.

Incrível, talvez Susan, finalmente, está começando compreender ela. Rubi iria ter que agradecer a irmã... não, ela não vai agradecer coisa nenhuma. Ela não gostava que as pessoas se intrometessem em sua vida e ainda marcando encontros para ela às escuras. Já passou da hora de pôr um ponto final nessa história.

Quando ele falava, sua voz era profunda e rouca, as palavaras eram persuasiva, mostrando o quanto ele a desejava.

Susan levava suas falhas e fracasso para o lado pessoal, por isso ela precisava sempre dar um jeito de conseguir o que se propunha, de ser bem sucedida. Ela fazia Susan se orgulhar de suas responsabilidades e correção de sua atitude dedicada.

A natureza clamava, agitando todos os seus hormônios, deixando ela excitada, trêmula e ansiosa. Pelo menos uma vez na vida ela ia deixar a natureza comandar.

- você não quer saber onde estou te levando ?

De um segundo  para outro ele ficou quieto e de mal-humor.

Depois do choque de perder os pais, ela se voltou para si mesma e deixou que Susan, com sua segurança, equilíbrio, tomasse conta da sua vida, deixou que ela tomasse todas as decisões. Como uma irmã mais velha, Susan estava determina a proporcionar a Rubi tudo que pudesse e ela a protegeria de tudo.

Lisa úmideceu os lábios secos com a ponta da língua.

- aonde você vai me levar?

- para algum lugar tranquilo, onde tenhamos privacidade. Quero ficar sozinho com você.

-eu gostaria de saber exatamente aonde estamos indo.

- está com medo?

- deveria estar ?

Ela não estava com medo, na verdade, Sua estratégia durou pouco. Agora ela estava fazendo o que queria, se deixando guiar pelo instinto e pela instituição feminina. E estava adorando cada segundo.

- não precisa ter medo de mim.

- eu não tenho.

Ele sorriu com ternura.

- não tem medo, mas está tremendo.

Tremendo era pouco.

- não estou com medo. Estou gostando.

Nunca imaginou que era possível se sentir tão excitada e ao mesmo tempo tão protegida nos bracos de um homem.

Ele levou ela a um utilitário preto lustroso e abriu a porta.

Mas, no instante que pisou no degra alto do veículo, ela percebeu que tinha um probleminha.

- Ahn...Adam?

- Sim?

- Eu...não posso entrar no seu carro.

Ele estendeu a mão, afastou o cabelo dela pra trás e pousou os dedos no ombro delicado.

- eu já disse que você pode confiar em mim, Rubi

Um risinho nervoso escapou dos lábios dela, que se recriminou por isso. Não tinha o hábito de dar risadinhas como se fosse uma adolescente.

- Não é isso. É que... a minha roupa é muito justa.

Peter olhou para ela e disse:

- Para mim parece...perfeita. Não é justa demais. ele fez uma pausa e acrescentou

- você é toda perfeita.

Perfeita. Rubi soube, naquele momento, que ela era perfeita. Nunca um homem havia lhe dito que ela era perfeita.

Tudo bem que ela nunca tinha se vestido assim antes. Só se vestiu assim para desencorajar Adam, acreditando que ele era certinho e convencional, outro sujeito pedante como os que a Susan lhe impingia, preocupando em preservar sua imagem e com planos de formar uma família tradicional e burguesa. Mas agora, percebendo que Adam gostava desse estilo, Rubi pretendia se tornar mais vistosa e chamativa, por que a verdade era que ela também gostava.

Se sentia mais feminina e atraente e... ela ainda não conseguia subir no maldito carro.

- Adam não consigo subir, é muito alto.

Ele franziu a testa, depois piscou confuso, e então riu baixinho.

- ah, entendi agora, vou te ajudar.

Ele a segurou pela cintura e a suspendeu sem esforço algum.

- você é levinha.

Ele se sentou no banco e, com certa relutância a soltou e fechou a porta.

- eu . . . Humm . . . Sabe, eu não sei se devo sugerir isso, por que não quero que você se sinta insultada.

- sugerir o quê?

A curiosidade de Rubi a despertou. Não conseguia imaginar o que ele poderia sugerir que fosse ofensivo, não quando ambos queriam a mesma coisa, eles tinham as mesmas intenções.

- meu pai tem um barco ancorado no Rio, perto daqui. É um lugar privado, tranquilo.

Que romântico pensou, e que fofo ele ter medo que ela se sentisse ofendida com aquele convite!

-eu acho ótimo, mas . . . Parece que Susan comentou que seus pais eram falecidos... será que entendi mal?

-Meus... - Peter virou o rosto e segurou com força o volante.

- Adam ?

Ele gemeu. Quando por fim, olhou para Rubi, parecia angustiado.

- É eles... sim, é que... eles me deixaram o barco, mas acho que ainda penso nele como se fossem deles.

- tinha 15 anos quando perdi meus pais. Minha irmã assumiu toda a responsabilidade pela minha criação e educação. É doloroso lembrar não é?

A expressão dele era indecifrável.

- É doloroso para você?

- sim. Eu ainda sinto falta deles, embora já faça tempo. Me sinto culpada quando penso do que a Susan abriu mão por minha causa. Não tínhamos outros parentes , então ela tinha só 19 anos, foi considerada adulta e ficou com a minha custódia legal. Susan teve que lutar por sua guarda, não foi tão fácil assim, mas ela não queria entrar em detalhes.

Ele segurou a mão dela.

-não me admira que Susan tenha assumido a responsabilidade por você. Ela parece ser bastante determinada em tudo que faz.

- tem razão. Ela é muito corajosa. Me fale sobre o barco.

-melhor não. Dirigir falando sobre levar você para lá pode ser perigoso.

- por quê?

- por que queria que já estivéssemos lá.

Depois de dois minutos de silêncio tenso, ele falou:

- está bem. Já sei o que podemos conversar.

Aliviada, por que o silêncio já estava a

enervando.

- vamos lá

- me fale sobre o seu trabalho.

- tudo bem eu pensei que Susan tinha lhe contado tudo.

- bem, eu prefiro que seja você a me contar.

- eu trabalho com enfermagem em domicílio.

- e você gosta do seu trabalho?

- sim é a única coisa que eu faço direito, e isso me traz um senso de realização.

- como assim?

- eu estou tentando fazer mudanças na minha vida. Estou com 24 anos já alcancei os meus objetivos profissionais, agora estabeleci metas para a minha vida pessoal também.

Ele engoliu em seco.

- vinte e cinco?

- está surpreso? Quero dizer, pensei que Susan tinha lhe contado tudo ao meu respeito.

Ele se moveu no assento e lançou um rápido olhar para Rubi.

- Ah sim...ela contou...mas você é mais atraente do que imaginei. E parece madura para...24 anos.

- Obrigada. A parte da sua maturidade seria por conviver com pessoas mais velhas.

- você falou de metas pessoais, me fale sobre isso, quais são os seus objetivos de vida?

- ele parecia tão interessado que Rubi se sentiu mal por não contar toda a verdade.

Mas não podia confessar que um homem como ele era um de seus principais objetivos.

- bem todo mundo tem seus objetivos de vida. Você não tem? Parece que Susan comentou que você queria duplicar os ativos da sua empresa nos próximos cinco anos. Isso não é uma meta, não é?

Ele murmurou algo que lisa não conseguiu entender.

- o que disse?

- nada.

Depois de um silêncio prolongado, ele falou:

- na verdade é o meu sócio que tem planos de aumentar a empresa.

- Susan disse que você tem a melhor agência de publicidade da cidade.

São muito bons e eficazes.

Eu acho você muito talentoso. Diferente do que imaginava.

- É mesmo?

- sim. Estou achando que a principal preocupação de Susan é arrumar um namorado pra mim, e eu já estava apostando que você era igual ao anterior que ela me fez conhecer.

-qual era o problema do anterior?

-nenhum, para homens que gostam de falar de si memos, de seus grandiosos planos para o futuro. Ele me descreveu um perfeito cronograma de vida na primeira hora em que conversamos.

Chegou a me dizer que, se eu servisse para ele, o que ele decidiria após 30 dias de namoro é que dormiria comigo para certificar de que éramos compatíveis e depois poderíamos marcar a data do casamento, e claro que ele me pediria para assinar um acordo pré-nupcial, ele trabalhava para o pai e queria descartar a possibilidade de eu me intrometer nos negócios da família.

imagino que você tenha dado o fora nele depois disso.

- claro que sim. E depois tive que receber um sermão de Susan por não ter dado chance ao rapaz. Ela alegou que deveria ser o nervosismo, por que era a primeira vez que nos encontramos.

-deve ser tipo afeto.

Sabe me surpreende que sua irmã ainda a não conheça direito.

- não. Susan ainda me vê como uma adolescente tímida e insegura, que ainda não superou a morte dos pais.

Agora ela considera sua obrigação de me ver casada e bem de vida.

- bem, não se pode dizer que você esteja correndo o risco de ficar solteira. Vinte e cinco anos é muito jovem.

- eu sei mais Susan é antiquada e protetora.

- você é bastante tolerante com ela não é? Naverdade você não é nem um pouco como ela descreveu.

- posso imagina exatamente como Susan me descreveu.

- chegamos.

Ela engoliu em seco, ela não tinha a menor ideia do que fazer a seguir.

-Rubi quero que você saiba que eu não tenho o hábito de fazer isto.

-isto?

- eu tenho 30 anos, menina. Não sou mais um rapazinho. Sei dos riscos envolvidos em sexo casual, e normalmente costumo ser cuidadoso. Mas você mexeu comigo de tal maneira que quero ficar com você, só nós dois, sem roupa de preferência.

Quero fazer amor com você, quero ouvir você dizer que me deseja.

-não me lembro de alguma vez desejar tanto uma mulher quanto desejo você.

Ele a beijou suavemente.

- issto não pode ser um um encontro de uma noite só. Ele parecia surpreso consigo mesmo.

- prometa que não vai ser.

- Rubi assentiu.

- diga que não vai me odiar por isso.

Ela abriu os olhos.

- eu . . . Não entendo o que você quer dizer.

Ele encostou a testa na dela.

- tenho medo que você se arrependa, por que isso faria com que eu me arrependesse também.

ela acariciou o rosto dele e sorriu.

- isso é impossível, Adam ( Rubi nunca sentiu tanta certeza de alguma coisa na vida).

ele abriu a porta e saiu, Contornou o carro apressado, Rubi já havia aberto a porta, mas ele chegou Antes que ela tivesse tempo de sair.

Novamente, ela teve aquela sensação inquieta, como se tivesse que saltar de algum lugar muito alto até o chão, e ficou grata pela ajuda dele, que a pegou nos braços e a carregou até o barco.

Ele não precisou andar muito. O barco ficava ali perto, iluminado por um cordão de lâmpadas amarrado de poste em poste ao longo do píer.

ele procurou no bolso a chave é abriu desajeitadamente a escotilha, até conseguir entrar, sem deixar que ela batesse a cabeça.

Rubi avistou uma pequena piscina de hidromassagem antes de eles descer um estreito lance de escada.

uando chegaram ao andar de baixo ele parou e a beijou, Então colocou ela no chã devagarinho, fazendo o corpo dela deslizar pelo seu, a deixando consciente de sua força, de sua altura e constituição e excitação.

Ele a conduziu até uma cama baixa, e os dois caíram abraçados sobre o colchão.

Quando ele ergueu o rosto, foi para fazer um pedido estranho.

- está noite  me chame de qualquer coisa menos de Adam.

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Comments

Fatima Maria

Fatima Maria

E EU QUERO SABER SE ELE É O PETER OU É O DAN?????????.

2024-02-13

1

Fatima Maria

Fatima Maria

EU NÃO ESTOU ENTENDENDO NADA. ELE NÃO O PETER OU É O DAN?

2024-02-13

0

Princesa Barbie

Princesa Barbie

Ele já começou com mentira isso ñ vai dá certo....
Quando ela descobrir vai ser babadooooo

2024-01-20

0

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