Agente Do F.B.I

Agente Do F.B.I

Sinopse/Prólogo

Quando Rowan deixou o FBI para dedicar-se a escrever novelas de suspense,

acreditou que começava uma vida muito mais tranqüila e relaxada.

Equivocava-se: um assassino em série está recriando em suas vítimas os crimes dos livros que ela escreve,

passo a passo, fundindo realidade e ficção em um pesadelo do qual a jovem não pode escapar.

Forçada a aceitar a proteção da equipe formada pelos irmãos John e Michael,

Rowan se dá conta de que a chave para encontrar o assassino está oculta em seu próprio passado,

em uma infância que não se atreve a recordar.

E enquanto enfrenta seus demônios interiores,

a relação com os dois homens que têm que protegê-la se complica inesperadamente…

UMA EX-AGENTE ATORMENTADA PELO PASSADO…

O passado de Rowan antes de sua entrada na academia do FBI é um mistério: só consta que mudou de nome e foi parar em um orfanato. Sinais mencionam um acontecimento terrível em sua infância, de uma ferida profunda que lhe deixou a pessoa que deveria tê-la querido e protegido mais que ninguém. Agora sabe usar uma arma, tem sucesso, é uma mulher forte, segura de si mesma. Mas de novo tem que enfrentar o medo, a ameaça que se infiltra em seus momentos mais vulneráveis. Um demônio do seu passado retornou na forma de assassino. Para vencê-lo, terá que aprender a confiar em outras pessoas e enfrentar seus fantasmas mais horrorosos.

… E DOIS HOMENS DISPOSTOS A TUDO POR PROTEGÊ-LA

Antigo membro do corpo de elite Delta Force, John agora ganha a vida em um negócio familiar de segurança, junto a seus irmãos Michael e Tess. Recém-chegado de uma missão na selva colombiana, descobre que seu irmão tem um interesse mais que profissional pela mulher a quem deve proteger, Rowan Smith. Não é raro que isso aconteça a Michael, o namorador. O estranho é que o próprio John, muito a contragosto, seja também seduzido pela formosa e independente escritora. Um perigoso triângulo de emoções, sobre tudo quando um desumano assassino em série ronda a jovem e ameaça qualquer um que esteja perto dela.

PRÓLOGO

Observou-a de longe. Objetivamente, como um cientista contemplaria um micróbio interessante. Inclusive dessa distância, era uma mulher atraente.

Cabelo loiro e comprido recolhido em um coque compacto. Um perfil aristocrático. Um nariz como um ponto pequeno e afunilado. Os ossos do rosto poderiam parecer traços de nobreza, embora ele os considerasse muito angulosos. Tinha um corpo magro e atlético, discretamente musculoso. Nenhum de seus traços era suave.

Exceto os olhos.

Estavam ocultos atrás de óculos de sol John Lennon, mas ele lembrava que eram da cor do mar, da cor cinza azulada do oceano Atlântico em um dia limpo. Sim, tinha olhos suaves porque neles se adivinhava a emoção, e por isso os ocultava atrás desses óculos horríveis. Ela queria ser tão dura quanto parecia, mas por dentro era suave. Frágil. Uma mulher.

Veria esses olhos pela última vez no momento antes de matá-la. Encheriam-se de medo, porque entenderia a verdade. Com o coração pulsando com força, sentiu que o sangue lhe subia à cabeça. Sim, quando ela entendesse a verdade, ele teria se libertado. Sorriu.

Ela pensava que ele não podia tocá-la. Será que pensava nele alguma vez? Não sabia. Mas antes que acabasse o jogo, pensaria nele, teria-lhe medo, sentiria a força de sua vingança.

Matá-la não era o princípio e, certamente, não seria o final. Muitas outras também mereciam morrer.

Mas a morte dela seria a que lhe proporcionaria maior satisfação.

Enquanto a olhava, observou que hesitava ao abrir a porta de sua Mercedes cupê preto e olhava a seu redor. O coração lhe acelerou ligeiramente. Será que o pressentia? Ela não podia vê-lo e, se por acaso o visse, lembraria-se? O seu era um rosto normal e comum, o rosto de um cara qualquer. Ela sabia o que era a loucura, mas ele não estava louco. Sabia o que era o terror, mas ele não era aterrorizador. Agora, não. Sabia dissimular habilmente sua excitação, sua raiva, sua fúria.

Era muito divertido brincar com ela! Um último olhar. Olhou-o, embora não o visse. Entretanto, provavelmente intuísse algo porque subiu rapidamente no esportivo e o pôs em funcionamento. Com o coração galopante e os punhos apertados, ele imaginou que a agarrava pelo pescoço longo e magro e o quebrava.

Não, não lhe quebrarei o pescoço. Muito fácil. Muito rápido.

Ao contrário, estrangularei-a pouco a pouco. Afogarei-a. Ficarei olhando enquanto fica azul. Então a soltarei, que respire algumas vezes. Que pense que tem uma possibilidade, que há uma esperança.

E depois voltarei a apertar.

Veria como seu olhar se enchia de entendimento, de medo, e de uma vaga esperança cada vez que ele a deixasse respirar. E, finalmente, a consciência de que toda esperança era inútil. Só a morte. E quando esses olhos claros o olhassem, ela entenderia que tudo era culpa dela.

Devia ter morrido anos atrás.

Ficou olhando a estrada um bom tempo depois que o carro desapareceu de sua vista. Devolveu com cuidado os binóculos ao estojo.

Ela não iria a nenhuma parte. Tinha todo o tempo do mundo para matá-la. Voltou para seu carro caminhando e lançou um último olhar para a casa antes de dirigir-se ao aeroporto. Esperava-lhe muito trabalho nas próximas vinte e quatro horas, mas voltaria a tempo para ver o seu rosto quando lhe contassem o que tinha feito.

Tinha chegado o momento de pôr mãos à obra.

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