Nossa viagem

Entro na festa e André vem em minha direção.

André - Oi minha princesa, após aquele dia não nos falamos mais, gostaria de sair para jantar comigo hoje? Nunca tinha te visto tão linda, deveria usar saia mais vezes.

O Guilherme condenou todos os outros homens para mim, sempre irei compará-lo com qualquer outro, até na forma de falar e abordar com esse tipo de cantada barata do André.

Camila - Agradeço em tom educado, não sei se o Guilherme falou aquilo do André porque estava com raiva, mas também não sou obrigada a dar muita atenção.

-Vou passar o final de semana fora, agradeço, mas André, gosto de você apenas como amigo, não vamos perder nosso tempo com outra saída que não tenha intenção de apenas amizade.

Deixo ele parado me olhando e sem reação, mesmo que não dê certo com o Gui, com André também nunca iria dar, não perderei mais o meu tempo.

Vou ao encontro da Paula, peço desculpas afirmando que vou ter que sair por um imprevisto, ela faz um biquinho, insiste um pouco mais para eu ficar, mas no final acaba entendendo. Dou um beijo na minha amiga e saio da festa.

Espero que Guilherme faça valer a pena, a festa estava tão animada e ainda estou morrendo de fome, acabei não comendo nada por conta dessa cena de ciúme ridícula.

Entro no carro e ele me agarra, beija minha boca violentamente, cheio desejo, me pegando de surpresa. Passa as mãos pela minhas coxas, separando-as, enfia a mão por dentro da minha calcinha, me deixando paralisada.

Enfia dois dedos dentro de mim sem tirar a boca da minha, já estou pronta pra ele, mas ali não era hora nem local, tento puxar sua mão mas ele não me escuta, fica brincando com meu ponto de prazer até me fazer gozar.

Explodo em mil pedacinhos, ali na rua, com as pessoas passando por todos os lados, sei que o carro tem o vidro escuro, ninguém consegue ver nada, mesmo assim me sinto exposta. E eu gosto! Esse homem está me transformando em que meu Deus?

Ele retira sua mão e lambe os dedos.

Isso foi só para não esquecer seu gosto, daqui a pouco tem mais, fico perplexa de como ele não tem pudor nenhum, a cara de safado que ele faz já me deixa ansiosa.

Pego o meu carro, estaciono na minha garagem e vou de encontro a ele.

Saímos com o carro, ele liga o som novamente, já voltou a ser aquele cara descontraído de ontem, passou até a minha raiva. A distância do centro para praia de Bananeiras fica uns 200km, tínhamos duas horas de carro se ele não parasse em lugar nenhum.

Camila - Estou com fome, sua pressa e seu ciúme bobo não me deixou comer nada na festa. Ele me olha cheio de luxúria e reponde que também em está com fome e sedento. Me arrepio toda naqueles olhos verdes, ainda não consegui definir um tom de verde pra eles.

Guilherme - O que você quer comer além de mim? Ele fala rindo. Pode ser um lanche? Vai ter almoço pronto quando chegarmos em casa.

Camila - Respondo que sim e ele entra na fila de um fast food, nao gosto de comer porcaria, porém uma vez na vida não mata.

- Eu peço um sanduíche com batata frita e um suco de laranja. Ele não pede nada, vou pagar e ele não deixa.

-Eu posso pagar pelo meu lanche dr. Ele nem responde. Como com gosto e em poucos minutos, estava uma delicia.

Seguimos pela estrada, vez ou outra ele segurava minha mão e beijava, como ele estava ocupado dirigindo, soltei meu cinto e fui pra pertinho dele, comecei a beijar a lateral do seu rosto, pescoço, coloquei minhas mãos por debaixo da camisa dele pra sentir seu tórax esculpido, sinto seu membro pronto para o ataque.

Como era bom de passar a mão nele, também gosto de provocar ele para o carro e me beija com paixão, olha nos meus olhos e fala:

Guilherme - Melhor parar agora, se tirar minha atenção pode acontecer um acidente ou podemos parar, e eu te como aqui mesmo, mas podemos ser presos, você escolhe. E volta para a estrada.

Mas sou atrevida e não gosto de deixar nada pela metade, quero descontar o que ele fez comigo na frente da casa da Paula. Abro seu short e coloco meu doutorzinho pra fora, ele fica tenso mas não faz nada, capricho como se fosse um sorvete de chocolate, ele vai a loucura. Então explode ali mesmo, ainda bem que foi na hora que carro parou em um sinal.

Ele me olha sem acreditar.

Guilherme - Sua safadinha atrevida! Mais tarde você vai me pagar cada centavo por isso, ele está ofegante, espero ele se recompor. Ele para no posto desce para comprar água e chocolate, recebo o chocolate toda animada, ele acaba abrindo um sorriso lindo por ter me deixado feliz.

Paramos em uma encosta com uma vista linda para o mar, coloco meus óculos de sol e desço com o celular, as fotos vão ficar perfeitas. Ele tirou o celular do bolso, me puxa em um abraço e bate uma foto nossa. Depois bate várias fotos minha, entramos no carro e seguimos para nosso destino.

Guilherme - Me fale mais sobre você bonequinha, já teve quantos namorados? Ele pergunta dizendo que é para passar o tempo, mas sei que tem um ciumizinho no meio.

Camila - Sério? Começo a rir, tive só um namorado, acabou a mais de três anos. Ele era do mesmo ciclo de amizade, era baixinho, branquinho e tem olhos azuis, após o término nunca mais o vi, graças a Deus.

Era muito apaixonada por ele, mas soube por uma amiga, após cinco meses de namoro, que ele tinha feito uma aposta com os nossos amigos, que tiraria minha virgindade, essa era a intenção dele desde o início, fiquei arrasada, acabei por telefone.

Ele veio atrás inúmeras vezes, me pedindo perdão, falando que isso foi antes de me conhecer melhor, que tinha se apaixonado por mim e etc. Eu o amava, mas quando perco a confiança, acho que nada recupera. Ele me ensinou muito, fiquei meio coração gelado, entendeu? Bem difícil me apaixonar agora.

Ele me olha sério.

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