primeiro dia

hoje eu começaria o meu trabalho e também as aulas na faculdade, ainda não tinha conseguido uma vaga nos dormitórios, e eu e o filho da sandra o ric nos comunicamos por papeis de lembre

" *a maquina de lavar esta com defeito

ass:ric"

"fiz muita macarronada no jantar e deixei um prato pra você

ass: paula"

"pode receber uma encomenda para mim amanhã?

ass: ric

sem problemas!

ass: Paula*"

eu nunca esbarrava com o ric pós tinhamos horários diferentes quando ele esta saindo de casa eu estava dormindo e quando eu estava chegando ele estava apagado em seu quarto, mas isso para mim era positivo eu realmente não queria esbarrar com ele e de certa forma ser um incomodo pra ele, a experiência que eu tive na casa da minha mãe ja foi demais para mim.

hoje era meu primeiro dia na faculdade e no meu estágio eu realmente estava nervosa, apesar de eu ter passado, aquela faculdade era a melhor do pais, e realmente difícil conseguir uma vaga lá, não so por se uma faculdade de prestígio mas por ser onde os filhos das pessoas mais poderosas do pais estudam então e bem provável que me engulam viva la.

eu cheguei na faculdade e não pude acreditar

- ridiculamente grande

*veterano

- ALUNOS NOVOS DE MEDICINA AQUI!!

vi um veterano gritando e pude ver alguns alunos se juntando em grupo, pude reparar que tinha mais veteranos e calouros repetindo o mesmo ato, me juntei ao meu grupo

*veterano

- sejam bem vindos futuros médicos mais renomados do país, aqui e a universidade wq a melhor do país mas isso vocês ja sabem.

todos dão risadas

- e o que todos sabem e que pra estudar aqui ou o seu pai e muito rico principalmente os bolsistas integrais.

*perai o que? bolsistas integrais são pessoas ricas? como assim e porque eu nunca ouvi isso antes*

o veterano continuou falando um discurso que parecia ser preparado pela diretoria da faculdade ou coisa do tipo depois nos fomos dispensados.

eu comecei a andar pelo corredor era um lugar muito fácil de se perde, mas também muito incrível, eu estava com sede e fui até uma máquina de bebida onde tinha uma menina claramente com problemas com a máquina

-tudo bem?

-não sai de jeito nenhum aff

-se me permitir

- va em frente

a menina se desaproximou e eu cheguei perto da maquina, quando eu vivia com a vovó tinha uma mercearia no nosso bairro q tinha uma máquina parecida, ela sempre prendia as nossas bebidas e eu acabei aprendendo a lidar com elas.

-aqui

- ual que incrível obrigada. a menina pegou a bebida da mão de paula e sorriu

- eu sou pricila dalas filha do grupo dalas e você?

*todos aqui realmente são ricos ate se apresentam assim*

- eu sou paula urach prazer.

-urach? eu nunca ouvi o nome de sua família antes, são novos ricos?

- bem não... minha família não tem dinheiro

- aaah então você e apadrinhada haha, e bem raro ver um aluno apadrinhado nessa faculdade

- bem não sou apadrinhada...

-não diga que você e uma integral...

bem sim...

-Ual haha esse ano realmente vai ser interessante, eu realmente gostei de você ainda mais depois disso

- e o que tem demais em ter uma bolsa de 100% isso não e normal quando você não tem dinheiro pra pagar a faculdade!?

-bem sim mas em outras faculdades, aqui ganhar uma bolsa de 100% so diz o qual poderosa sua família e, os alunos que ganham uma bolsa aqui costumam gastar fortunas pelo estudo de seus filhos e uma prova que os genes de sua família vai sempre prosperar, você basicamente criou um tabu.

-bem isso e tão infantil. eu falo enquanto pego meu refri da máquina de refrigerante.

a pricila continuou me explicando, a prova e a mais difícil de todo o país ela foi feita especialmente para testar os filhos dos mais poderosos. so apenas 5 alunos estão na posição dos 100% de cada período porem ninguém nunca conseguiu barrar a nota do aluno do 3 período filho da família blu e não era de se imaginar ja que e a família mais poderosa do país sendo a quinta mais poderosa do mundo.

eu pedi pra pricila manter em segredo que eu sou uma aluna 100%, e ela concordou, se eu entrasse com o nome do meu padrasto não seria problema mas como eu entrei como uma garota de família pobre iria me trazer muitas dores de cabeça, a Pricila disse que eu podia dizer que a família dela me apadrinhou e eu me senti aliviada por fazer uma amiga tão legal como ela.

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