capítulo 08 A entrevista

Brenda e Lilly assim que desceram do táxi ficaram deslumbradas com o tamanho do edifício espelhado. Assim que passaram pela porta giratória foram recepcionadas por Mary a simpática recepcionista do andar térreo.

-boa tarde meninas, em que posso ajuda-las?

- boa tarde ..minha amiga tem uma entrevista marcada agora as 17:30.

Mary direcionou o olhar a Lilly que continuava calada.

- qual seu nome por favor?

- o meu é Brenda, o dela é Lilly.

- quem vai ser entrevistada?

Lilly finalmente falou:

- sou eu...

- queira me acompanhar por favor. a sala de entrevista fica no 15 andar.

Um calafrio percorreu pelo todo corpo de Lilly mas mesmo assim ela tentou não demonstrar. Ela tinha pavor de altura desde que era pequena.

Assim que ambas embarcaram , Mary apertou para o 15 andar.

- quando chegar no andar a srta baker já estará a sua espera.

- muito obrigada.

- boa sorte querida.

.A porta se fechou e o elevador começou a subir lentamente.

Andar por andar parecia não ter mais fim e para piorar a desgraça de Lilly aí da era elevador panorâmico.

Benett encontrava se em sua sala revisando o último contrato assinado na tarde de ontem quando verônica interfonou.

- Sr Benett?

- diga verônica

- falta quinze minutos para as cinco da tarde poderia excepcionalmente hoje servir seu café com. esses minutos de antecedência?

- tudo bem.

- ok já desço aí..

Segundos se passaram e verônica agora batia a porta de seu chefe gostosão, munida com um carrinho onde tinha seu tradicional café da tarde.

- entre...

Assim que entrou na sala e o serviu preparava se para sair. quando Benett disse:

- tem mais alguém em minha agenda para hoje?

- deixe me ver .só um minuto...não senhor .o senhor Kevin foi o último do dia.

- graças a deus..vou acabar meu café e depois vou embora...

- senhor Benett desculpe mas acho que se esqueceu de que tem a entrevista com a minha substituta.

- mas que droga..esqueci mesmo...quer saber? faz assim entreviste-a você mesmo e se a achar qualificada pode contratar e mande-a começar amanhã às oito.

- mas senhor...

- verônica eu não tenho tempo para perder entrevistando garotinha para ser secretaria..você é bem mais apta a fazer isso do que eu, até por que eh com você que ela irá aprender toda a rotina.

- está bem senhor Benett mas se mudar de ideia e quiser saber quem é a moça, estarei na sala 13 do 15 andar.

- não mudarei de ideia não verônica..tchau e até amanha...boa sorte aí...

veronica prontamente começou a balançar seu corpo esbelto em direção a saída da sala dele. Foi inevitável ele não observa-la até por que por ser latina, ela tinha traços muito bonitos e um corpo de chamar a atenção.

Assim que ela deixou a sua sala , ele encostou se na cadeira e colocou suas mãos por detrás da cabeça.

Parecia preocupado, afinal nunca tinha visto Dominic chegar em tal estado como na noite passada.Aquilo o intrigou.

Brenda e Lilly ainda subiam em direção ao 15 andar quando o elevador parou no 9 andar e ali as portas se abriram e para dentro dele embarcou um homem que trajava um terno risca de fiz cinza escuro, ele tinha uma estatura mediana, seus olhos eram acidentados, seu cabelo curto e arrepiado e sua barba estava para fazer. Ele segurava alguns papéis em mãos assim como um copo de café também.

Assim que o elevador voltou a subir , o celular dele tocou e ele atrapalhou se para atender fazendo com que seus papéis caíssem no chão..Imediatamente Brenda agaichou se e pegou os papéis para o estranho homem que somente aí a notou.

Dominic a mediu dos pés a cabeça. Ele devorava com os olhos e quando os olhares se encontraram um forte clima se firmou ali fazendo com que Lilly se sentisse de vela.

- oi..tome seus papéis ..

- obrigada..sou Dominic Jones, e a gracinha quem é?

- Brenda Marshall

- belo nome para uma bela mulher...

Dominic sentiu se tão atraído por Brenda que nem sequer percebeu que ela estava acompanhada de Lilly que ainda estava ali.

Ao chegar no 15 andar finalmente as portas se abriram e de cara surgiu verônica. Era evidente que ambos se conheciam há muito tempo já tal como Dominic e verônica conversaram, pensou Brenda..

- oi dom...o que faz por aqui?

- vim falar com o dragão...ele está?

- está na sala dele e disse que não quer ser incomodado...

Dominic alargou seu sorriso mais cafajeste que fez com que Brenda ficasse de pernas bambas ...

- Lilly eu acho que vou infartar..que homem é esse...

- Brenda controle se ...susurrou Lilly.

Verônica aproximou se de Dominic e disse:

- tem certeza de que você irá interrompe-lo?

- sim..vou lá mexer com a fera...

- depois não diga que eu não avisei hein..

Ele saiu andando em direção a sala da diretoria. Verônica aproximou se das garotas que ali estavam.

- ola meninas ...boa tarde quem de vocês é Lilly moore?

- sou eu.

- me acompanhe por favor e quanto a você querida na primeira porta a esquerda eh uma recepção de espera pode aguardar sua amiga lá.

- obrigada.

Verônica conduziu Lilly para uma sala de reuniões que ficava ao lado da sala de Benett.Ambas entraram e ela já pediu que Lilly se acomodasse a sua frente . A todo momento ela media Lilly em todos os aspectos , na maneira de deportar, de se expressar, sua roupa,suas palavras e mesmo sem nem te-la entrevistado ainda sabia que ela seria perfeita para Benett.

- muito bem srta Lilly moore, vejo aqui em seu currículo que você tem formação em marketing, isso de fato é bem interessante.

- sim senhora..me formei há pouco menos de um mês.

- nossa é bem recente e o que faz você recém formada em marketing que é uma area altíssima questão de campo de trabalho procurar emprego em outra área que não seja a sua formada?

- eu me mudei há pouco para está cidade na companhia de minha amiga na qual a senhora viu e preciso trabalhar. sei que o mundo do marketing publicitário é bem competitivo e acredito que sendo sincera não me considero apta ainda para exercer a minha área de atuação.

-Entendi...agradeço a sua sinceridade srta Moore. Bom vamos falar sobre a vaga.Caso seja contratada a princípio você irá me substituir e assim tem alguns fatores que precisa saber .Eu sou secretaria pessoal e exclusiva somente do senhor Benett Jones , filho mais velho do dono de todo esse império publicitário. Você terá que acatar todas as ordens proferidas por ele assim como todos os dias passar a agenda de compromisso dele em sua companhia e também jamais de deixar de servir seus dois tradicionais cafés, o da manhã quando ele chega e o das cinco da tarde que antecede sua saída.

- tudo bem senhora baker.

- alguma objeção?

- não está perfeito.

- você atuará somente para o senhor Benett. Seu turno começa às oito horas em ponto e vai até a seis da tarde que eh quando encerra se seu turno. Quanto aos benefícios depois serão passados a você atravéz de contrato. ali consta os valores de cada um deles recebidos.

- tudo bem.

- quando poderia começar srta Moore?

- quando a senhora quiser.

- ah, deixe me saber um pouco mais de você. você é casada?

- não.

- namora?

- também não.

-mora com seus pais?

Aquelas palavras a atingiram na alma mesmo que foram ditas inocentemente.

- não srta baker eu moro na companhia de minha amiga..sou órfã há sete anos quando perdi meus pais em um trágico acidente de carro onde só eu sobrevivi.

- meu deus eu sinto muito srta Moore.

- não se preocupe, está tudo bem já aprendi a lidar com a perda.

- Enfim se não há nenhuma dúvida sobre quaisquer assunto sobre o qual te passei, se está de acordo com tudo, horário, salário, e afins posso dizer a você que a vaga é sua.

- ok..muito obrigada srta baker..eu lhe garanto que não irei decepciona-la.

- amanhã a srta conhecerá o senhor Jones..seja bem vinda a JMP Corporation.

Ambas apertaram as mãos. Lilly vibrava por dentro de tanta alegria. Por outro lado Brenda parecia impaciente de tanto esperar. Já fazia quase 40 minutos que estava sentada ali esperando por Lilly que não se conteve e passou a explorar a sala aonde estava.

Benett ainda permanecia sentado em sua sala de olhos fechados em seus devaneios qua do Dominic escancarou a porta e entrou sem pedir licença.

- ei..mas o que ....

- Benett precisamos conversar.

- Dominic que satisfação em vê lo de pé..pensei que a essa hora estivesse morto.

- há ha ha ..que engraçadinho..

- o que você quer aqui?

- preciso tratar de um assunto com você Benett mas..

- mas antes quem quer falar com você sou eu.

- ah não..sermão de novo não Benett..

- Dominic não se trata de sermão mas sim de saber o que aconteceu para que você chegasse ao estado que chegou. Ainda bem que o pai e a mãe não viu você pois se tivesse visto..

- ah Benett não houve nada. apenas acabei esticando a noite quando sai do restaurante e acho que acabei exagerando na bebida sem contar que estava sem comer o dia todo...

Benett conhecia bem cada atitude e gesto de seu irmão e ali sentou que o mesmo estava mentindo a ele.

- Dom você nao sabe mentir.. sei que tem algo a mais que isso.

- então você precisa me conhecer melhor pois a verdade foi essa mesmo...

Sem mais nada a dizer ele se levantou e já foi indo em direção a porta de saída quando ambos puderam ouvir um forte estrondo vindo de um dos corredores de acesso ao andar aonde estavam.

- que porra é essa Benett? tá havendo alguma reforma por aqui?

O barulho era muito forte e parecia até um estampido que lembrava disparo se arma de fogo...

Brenda estava sozinha na recepção da sala de esperas do 15 andar e quando ouviu o forte barulho assustou se e sua única reação foi procurar um abrigo para se esconder. Ela entrou debaixo de uma enorme mesa que havia ali e agaichada ela viu quando um estranho homem passou pelo corredor segurando uma pistola ponto 40.

- oh meu deus...e agora? pensou ela em desespero.

verônica quando ouviu o forte estrondo teve como única reação pegar na mão de Lilly e juntas irem para a sala de Benett que já estava com a porta semi aberta e parado no meio do corredor a fim de ver o que tinha ocasionado tal estrondo.

Assim que verônica e Lilly entraram na sala junto de Benett ambos fecharam a porta.

- você viu alguma coisa lá fora Benett?

- não Dominic.

- o que vamos fazer?

- calma já vou verificar o que está havendo...

Benett ligou na recepção térrea porém ninguém atendeu. Em seguida ligou a sala de monitoramento para falar com o chefe de segurança mas também na teve êxito.

- mas que merda...

- liga lá embaixo Benett.

- o que você acha que estou tentando fazer seu idiota? ninguém atende...

Enquanto todos estavam apreensivos um novo estrondo surgiu porém desta vez muito mais perto. Lilly estava diante a porta e somente aí depois do segundo estrondo que ela lembrou se que sua amiga estava lá fora.

- oh meu deus Brenda....

Aproveitando a distração dos homens ali, ela intintivamente abriu a porta e correu até a sala aonde sua amiga a aguardava.

- garota..volta aqui...gritou Benett quando a notou sair da sala.

Lilly correu até a sala aonde estava Brenda .

- Brenda?? Brenda cadê você?

De debaixo da mesa, ela saiu toda assustada.

- vem vamos sair daqui.

- Lilly tem um cara armado andando pelos corredores...eu vi..

Brenda e Lilly sairam da sala de onde estavam e correram até chegar próximo a sala de Benett que estava com a porta aberta porém o que ninguém esperava é que Lilly se desequilibrasse e caísse no chão. Brenda parou para ajudar sua amiga quando o invasor surgiu da outra ponta do corredor mirando a arma em Lilly.

- oh meu deus...gritou Brenda...

- Brenda corre...gritou Lilly...

Sua amiga fez o que ela lhe pediu e foi para dentro da sala.

Dominic e verônica estavam atrás dela ..Benett saiu a frente de sua sala ficando cara a cara com o invasor que estava com uma touca ninja que dificultava sua identificação.

Com a arma apontada para Lilly o sujeito foi se aproximando dela quando por fim a segurou.

- olá gracinha..

- eu..me solta...me larga....

Diante aquela cena o máximo que Benett fez foi tentar chamar a atenção do sujeito para ele...

- ei..larga ela ..o que você quer aqui?

Lilly aproveitou a distração do sujeito e ao ouvir a voz de Benett agiu rápido demais.

O sujeito aproximou se de Benett e mirou sua arma a ele agora.

- você é Dominic Jones?

Benett respondeu:

- sim ..sou eu ..

O cara mirou a arma para ele porém se atrapalhou para apertar o gatilho o que foi a deixa para Lilly correr e saltar sobre Benett o empurrando para dentro de sua sala , caindo os dois no chão.

Brenda ao ver eles caindo para dentro da sala fechou a porta.

Assim que conseguiu destravar a pistola o sujeito efetuou alguns disparos em frente a porta da sala de Benett porém a equipe de segurança do prédio já havia sido acionada e ambos conseguiram conter o sujeito quando o mesmo tentava escapar pelas escadas. O invasor foi contido, algemado e levado para a delegacia.

Lilly ainda permanecia caída sobre o corpo de Benett, somente aí segundos depois após a queda ela levantou se.

Benett sentou se com muita dor no chão, e virou direto para Dominic que parecia estar em estado de choque.

- dá para me dizer que porra foi essa Dominic? o que você fez? gritou Benett ferozmente.

- eu..eu..não sei..não fiz nada Benett..

Agora já de pé, ele foi mancando para o sofá.

- não?? esse louco perguntou de você seu desgraçado...ele ia me matar Dominic...gritou Benett.

Verônica aproximou se de seu chefe e lhe deu um copo com água.

- senhor Benett tente se acalmar por favor.

- você me pede calma? era para eu estar morto agora se eu não fosse empurrado por essa garota..espere um pouco aí quem diabos é você???

- meu nome é lilly Moore senhor .

Assim que Benett virou se para olhar a suposta garota os olhares se encontraram e ambos se reconheceram do dia da cafeteria .

- Lilly moore..a moça da cafeteria...o que está fazendo aqui?

- senhor Jones calma...a srta Moore é a minha substituta...disse verônica...

- ah não..você é o senhor Jones? disse Lilly parecendo não acreditar no que de fato estava ocorrendo ali.

Ele a mediu dos pés a cabeça e ali apesar de se conhecerem de um modo inusitado ,ele previa que teria trabalho com ela ou talvez com ele mesmo e seus instintos predatórios.

- desculpe se eu o empurrei senhor Jones.

Ele nada disse , estava ainda num grau elevado de adrenalina e raiva. Desta vez seu irmão havia passado dos limites e custe o que custar ele faria Dominic lhe dizer.

Brenda ainda estava trêmula diante tudo o que havia acabado de se suceder ali. Dominic aproximou se dela .

- ei, você está bem?

- não..não estou não...o que foi aquilo?

- calma docinho...o sujeito jda foi rendido e está com a polícia.

- Lilly vamos embora daqui..

Lilly levantou em silencio e foi com sua amiga em direção a porta de saída.

- esperem um pouco aí. O mínimo que posso fazer por vocês é levarem vocês para a casa . disse Dominic.

- obrigada mas não quero não senhor....disse Brenda.

- Dominic Jones, a seu dispor.

Novamente ambos se encararam.

Dominic era menos arrogante e mais sociável que Benett.

Benett ainda estava respirando ofegante quando a essa altura já estava com as mangas da camisa desabotoadas e dobradas. De posse de seu celular ele estava de costas para Lilly e falava com carter ao celular.

- carter sou eu..preciso de um favor estou na empresa. me avise quando chegar.

- está tudo bem senhor?

- dá parae explicar que merda toda foi aquela? quem é aquele filho da puta que invadiu a empresa?

- calma senhor a ficha dele está sendo levantada e e. questão de minutos passo lhe todas as informações.

- está bem carter. venha logo e não se esqueça de me avisar quando chegar.

Somente ao desligar o telefone eh que Benett percebeu que Lilly ainda estava lá . Ele virou se para olhar ela quando foi surpreendido por ela que perguntou...

- está melhor senhor Jones?

- ah sim..estou muito bem não está vendo? esbravejou ele..

Lilly nada disse diante o ataque de grosseria que sofreu daquele homem gostoso, ficou apenas emcarando-o s baixar sua guarda.

- srta Moore queira desculpar o grosso aqui..vamos vou levar vocês para casa, é o mínimo que posso fazer...disse Dominic.

Brenda nada disse e levantou se. Lilly apanhou sua bolsa que estava sobre a mesa, agradeceu verônica que ainda permanecia na sala e seguiu em silêncio para a porta de saída quando Benett interveio.

- você não vai sair desta sala Dominic..

- Benett é perigoso para elas voltarem sozinhas. ambas já sofreram riscos demais por hoje.

- eu já disse que você não vai a lugar nenhum. Carter já está chegando e as levará.

Minutos se passaram e carter acabava de sair do prédio empresarial com as meninas , e na sala de Benett restava apenas ele e Dominic para um total acerto de contas.

Benett levantou se e serviu se de uma dose dupla de whisky.

- agora que só estamos nos dois aqui da para me dizer que porra você fez para aquele desgraçado vir até aqui para matar você Dominic? quem é esse cara?

- eu juro Benett eu não o conheço, nunca o vi na vida e nem sei quem é..

- mas ele te conhece Dominic.. o que me faz pensar que você de alguma forma está metido nisso. Ele perguntou se eu era você e quando disse que sim sacou a arma em minha direção e aí ia me matar porra.. eu só não morri por que..

- por que você foi empurrado para dentro desta sala...

- Dominic isso não tem graça..você tem ideia da gravidade disso seu imbecil? Aposto que mexeu com a mulher do cara e ele não deixou barato.

- e agora o que vamos fazer Benett?

- vamos? você ainda tem a audácia em dizer vamos? quem vai é você..o assunto é seu, é a você que ele quer ...

- já disse Benett por Deus eu não conheço esse sujeito e se é a mim que ele quer o que vou fazer?

- vá a polícia Dominic...

- não...gritou ele...

Dominic de fato teria que exibir um ar de extrema preocupação para tentar ser convincente e conseguir se safar sem abrir o jogo para sua família.

- preste atenção eu não quero que esse assunto saia daqui, você me entendeu? Ninguém vai saber do ocorrido, se quiser minha ajuda vai fazer tudo o que eu te falar e do jeito que eu quiser, caso com trario eu vou assistir esse cara descarregar toda a fúria dele em cima de você.

- faço o que você quiser mas me ajude Benett por favor.

- carter vai na delegacia depois que deixar as garotas em casa e vai dizer tudo o que lhe instrui a dizer e quanto a você pode ter certeza de que vai me contar tudo o que está escondendo..ah vai...você está de carro?

- sim..disse Dominic trêmulo.

- então vamos embora..minha cabeça está explodindo e meu corpo também.

Enquanto se encaminhavam na direção do estacionamento, Dominic perguntou:

- Benett o que foi aquele empurrão? Quando me dei conta só vi você caído de costas no chão com aquela gostosa em cima de você. parecia até cena de filme...por que essas coisas não acontecem comigo? quem é aquela mulher?

- acredite ou não é a nova secretaria que vai substituir verônica durante sua ausência.

Um sorriso irônico surgiu no rosto de Dominic.

- hum.. é mesmo é? acho que alguém aqui vai ter problemas pela frente...

- deixe de ser idiota cara o trabalho dela aqui é apenas temporário...mas por que a pergunta?

- por que acho que vou precisar de uma nova secretaria também...

- cala a boca Dominic e dirije logo por favor....

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