CAPÍTULO 3

Assim que entra em sue prédio, diversos homens vestidos como seguranças a encaram e parecem felicitar o primeiro.

— É ela? — Um deles pergunta para o outro.

— O que? — Nina questiona, dando passos suaves para trás, buscando alguma rota de fuga.

— Sim. — Eles a ignoram e continuam interagindo entre si. Ela tenta fugir para seu apartamento, mas eles a impedem.

— Não pode passar, senhorita D’Ávila. O senhor Byron deseja vê-la, já disse!

— Que aguardar o que? Deixe-me subir agora! Vocês não podem invadir a casa de alguém dessa forma!

— Nina. — aquela voz ecoa em seus ouvidos e penetra muito além dos seus sentidos, alcançando suas memórias, acendendo o fogo escuro que a recorda daquilo que acreditou ser sonho.

— Você? — Seus olhos se encontram com o céu azul infernal dos olhos de Dominic e ela logo se encolhe de medo. — Aquela noite...

— Cada detalhe foi real. — Ele afirma ironicamente. — Aconteceu e não tente se enganar afirmando o contrário, pois é inútil.

— Não posso acreditar... — Seus olhos marejados encontram-se perdidos na lembrança e na dor que tinha certeza ter sentido.

— Levem-na para cima. — Dominic ordena e quando a tomam em suas mãos ela reage furiosamente.

— Você é um desgraçado, Dominic Byron!

Ele finge ignorá-la e determina que todos saiam, deixando-os a sós no pequeno apartamento.

— Eu vou embora! Se quiser ficar, ótimo, a polícia saberá onde te encontrar.

— Pare. — Ele a ordena, cessando seus passos quando segura seu braço e a impede de continuar.

— Solte-me!

— Nina D’Ávila, acha que pode sair daqui sem dizer uma palavra que seja?

— O que tivermos que falar, diremos nos tribunais.

Dominic acha graciosa a mulher que fala sobre tribunais, quando o primeiro crime ela cometeu.

— O que diremos ao juiz? Sobre seus crimes? Mulher, eu não irei à prisão por uma cadela como você!

— Por que continua falando sobre uma criança? Se há algo que alguma Corte cuidará será da minha violação!!!

— Se realmente deseja ingressar em juízo garanto-lhe que não viverá o suficiente. — A voz gélida parece dar muito mais do que um aviso, oferecendo-lhe um a promessa.

— Solte-me! — Ela força seu braço tentando ver-se livre de seu algoz, ignorando a dor que a pressão dos dedos lhe provocam.

— Não se chama violação, se diz fazer amor. Pode chamar de foder e gritar aos quatro cantos que eu comi você. Anda! Grita que Dominic Byron te fez amante e fodeu você por uma noite inteira! Eu sei que você desfrutou... seu corpo aqueceu e sua pele ansiava meu toque, cadela. Eu me lembro perfeitamente o quanto você estava molhada e...

— Cale a boca!

—E me recebeu de bom grado, centímetro por centímetro até que não restasse espaço dentro de você!

— Me solta! — Nina puxa com força e ele a solta propositalmente, fazendo-a  cair — O que você quer seu cretino desgraçado?

— Te dei uma semana para pensar e decidir me contar onde está o meu filho e o que você fez, Nina? Saiu com cada homem que encontrou por aí, estou errado?

— Estava me observando, seu maníaco?

— Percebeu? E mesmo sabendo que eu estava de olho, seguiu oferecendo-se por aí como a cadela que é.

— Deixe-me ir!

— Você finge uma candura que não condiz com você. Há três anos, lembra-se? Você foi muito persuasiva ao se meter na minha cama...

— Essa é a segunda vez que nos vemos!

— Não me conhece? Que bom que estou disposto a te oferecer mais uma oportunidade para que me conheça, Nina.

Dominic apenas encara o olhar de culpa, mentiras e segredos, além do delicioso corpo que um dia se submeteu a ele livremente e agora nega como se nada fosse.

— Você é realmente muito boa tentando ser santa, vadia! Excelente, devo afirmar. Mas não se preocupe... Vou lembrá-la de muitas coisas agora, para que não tente me enganar mais uma vez!

— Por favor... — Nina choraminga, implorando a misericórdia que o seu acusador não possui.

Dominic é visceral, quando a toma para si mais uma vez, lutando contra a farsa que enxerga em Nina e contra seu corpo macio, que ele tem certeza que ora luta, ora ondula e cede debaixo do seu.

— Eu disse que você não sabe fingir, vadia. — Diz aproveitando-se do vai e vem do seu corpo. — Não sente como eu preencho você com facilidade?

Exausto, Dominic levanta-se, terminado o ato, enquanto Nina encolhe-se no canto, joelhos unidos e cabeça baixa, sem saber o que fazer.

A humilhação, a raiva e a vergonha a inundam completamente, enquanto sua mente debate se deve ou não buscar ajuda junto à polícia.

Mas as ameaças de Dominic e a sua certeza de que nenhuma justiça recairia contra um homem que é dono de um Império, impedem o próximo passo.

— Cubra-se agora! — Ordena para, segundos após, seus homens entrarem.

— Senhor, tem uma ligação urgente.

— Tudo bem. Levem-na ao Império.

— Infeliz. — Ela diz em voz baixa, quase balbuciando.

— Dê-me a criança e tudo será mais fácil para você. Do contrário, você viverá um inferno. — Ameaça-na, encerrando o assunto.  — Quando eu chegar dou-lhe as boas vindas à Mansão Império, Nina. Aproveite a estadia.

Diz, enquanto Nina é levada mais uma vez cativa, agora consciente, pelo poderoso CEO, seu algoz.

Ela se rende àquele que se coloca como senhor de tudo e, principalmente, de sua vida, não deixando qualquer escolha que não seja pagar pelo crime que não cometeu.

Prepara-se corajosamente para encarar e, talvez sobreviver, aos mandos e desmandos do homem mandão, cruel e prepotente que atravessou o seu caminho.

Nina submete-se ao Presidente impiedoso e psicótico Dominic Byron.

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Comments

Leticia G Viscovini

Leticia G Viscovini

acho que ela tem irmã gêmea

2022-10-15

0

MRSLinsprincesadoReiJesus

MRSLinsprincesadoReiJesus

Credoooooo que história mais cabeluda 😳😲 eu em?

2022-10-02

0

Monny_Sol_Hope🇧🇷

Monny_Sol_Hope🇧🇷

gente que criança é essa que ele tanto quer ?😕 Coitada 😔

2022-03-07

0

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