Cap 4 O dia da festa.

Você é um idiota....

...Angelline Cortez...

Quanto mais a hora se aproxima da festa mais nervosa eu ficava, teria que me unir em matrimonio com alguém que nunca tinha visto e que eu não tinha nenhum sentimento.

Vejo da minha janela muitas pessoas chegando, nunca vi essas pessoa, por que eles viriam me da boas vindas!?

ouço batidas na porta e meu irmão entra. Ele parece irritado e contrariado.

- Está pronta? ele pergunta em angústia.

- Quase, irei descer em breve. Não fique assim, está tudo bem. falo pegando em suas mão.

Ele sai sem me responder, mas conhecendo o meu irmão ele não vai deixar as coisas como estão.

escolho um vestido em tons de rosa, faço uma maquiagem leve e deixo os cabelos soltos.

desço de forma a não ser tão notada pelas pessoas e vou andando pelo jardim da minha casa, as pessoas me olham confusos, como nunca me viram eles podem imaginar que sou eu a Angelline.

vou me afastando cada vez mais da casa, quando esbarro em alguém.

- Distraida? levanto a cabeça reconhecendo a voz.

- Me desculpe não o vi. Era o homem da praça do outro dia.

- Você me disse que estaria aqui então vim cobrar o que me deve. ele fala sorrindo.

- A claro, mas não tenho dinheiro aqui comigo. respondo

- Não tem problema pode me pagar de outra forma se quiser. ele desenha seus lábios com o dedo indicador e me olha de forma maliciosa.

- O que deseja? Indago tímida

Ele se aproxima de mim segura em minha cintura me trazendo pra mais perto, meu olhos se arregalam em espanto.

- O que esta fazendo? Indago desconcertada.

E sem nenhum aviso ele me beija suavemente, não correspondo de início mas logo nossas línguas vão se encontrando em um beijo doce e sem exigências. me sinto flutuando e uma onda de calor invade meu corpo, foi como se minha alma se conectasse a dele, ele me solta e me olha, seus olhos pareciam espantados.

- O que aconteceu? pergunto sem entender sua expressão.

- Nada. não é nada. ele faz menção que iria embora e volta depois de alguns passos e torna a me beijar sem aviso segurando meu rosto com suas mão.

Dessa vez seu beijos estão um pouco mais exigentes ele desce as mãos e me aperta pela cintura, suas mãos sobem ate minha nuca onde ele segura meus cabelos com um pouco de força, um gemido escapa da minha boca. Eu o empurro ofegante.

- O que você está fazendo? indago ainda me recompondo

- Me desculpe. Ele fala se afastando rapidamente de mim.

Embora eu ainda fosse virgem aquele não era meu primeiro beijo eu havia namorado na faculdade, mas nunca senti isso antes, a forma como meu corpo reagiu ao seu toque, eu realmente queria saber mais sobre ele.

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...Otávio Prado...

O que foi isso Otávio? falo com a mão no coração que bate de forma descompensada.

Foi só um beijo Otávio, um misero beijo. falo pra mim mesmo reafirmando o que eu precisava entender.

- Otávio. ouço meu nome e me viro em direção de onde vem a voz.

- Samuel. falo indo em direção a ele.

- Meu pai está esperando por você. ela fala frio

Sei que ele detesta a ideia desse casamento mesmo sabendo o quão rentável será pra sua família, até mais do que pra minha.

Ele sai andando na frente e volta se virando pra mim, seus olhos refletem raiva.

ele me pega pela gola da minha camisa.

- Seu bastardo infeliz se você magoa a minha irmã eu mato você. seus olhos queimavam.

Ele me solta e eu arrumo minha camisa

- Não se preocupe cunhado serei bem sincero com minha noiva. falo o seguindo

- Faça o favor de limpar as manchas de batom que estão pelo seu rosto. ele fala sarcástico.

- hummm - limpo a garganta tirando um lenço do bolso e passando no rosto.

- Otávio... o sr. Cortez vem em meu encontro e me abraça.

- Venha seus pais estão na sala conversando com a Angelline. ele fala me guiando pelo ombro.

Vou entrando na sala vejo de longe as expressões encantadas dos meus pais e a que mais me surpreende é a do Rui que olha feito bobo pra mulher em sua frente.

- Filho venha. Minha mãe fala se levantando

A mulher se vira e nossos olhos se encontram.

Put* merda... não pode ser ela, seus olhos também demonstram surpresa.

- Angelline, esse é meu filho Otávio. Minha mãe fala orgulhosa com um imenso sorriso.

Diante da sua surpresa ela fica sem reação então eu tomo a iniciativa.

- Otávio, prazer. beijo sua mão, ela puxa a mão de forma desconfortável.

- Muito prazer. sorri tímida.

- Eu nunca vi meu filho timido na frente uma mulher. minha mãe fala sorrindo

- Não estou timido mãe. falo.

Não posso me casar com ela, não com ela.

Minha mãe põe a mão da Angelline nas minhas mãos.

- vão aproveitem a festa. Ela fala nos empurrando porta a fora.

Na primeira oportunidade ela solta minha mão.

- Me desculpe. ela fala segurando as próprias mão visivelmente nervosa.

- Por que se desculpa? indago

- Eu o beijei e tecnicamente eu sou sua noiva mas não sabia disso no momento então.... me sinto envergonhada. ela fala sem me encarar.

começo a rir alto e ela me olha confusa.

- Está se desculpando por que traio seu noivo com seu noivo. falo me divertindo.

- Não vejo graça. ela fala irritada.

- E tem mais eu não quero me casar com você. Ela fala virando as costas pra mim.

o fato dela não querer se casar me incomodou, nunca tinha sido rejeitado por nenhuma mulher.

- Posso saber o por que? indago curioso

- Eu sei da sua fama, você sempre está acompanhado de mulheres diferentes, está sempre a procura de novidades, como se estivesse usando produtos e trocando por algo sempre mais atualizado. Só que as pessoas não são descartáveis elas tem sentimentos. ela fala olhando nos meus olhos.

- Elas nunca reclamaram, pelo contrário sempre me procuram novamente, não deveria pensar nisso, não dessa forma. falo um pouco desconfortável.

- Não pretendo dividir meu marido com outras mulheres. ela fala olhando pro chão.

Ela é extremamente fofa, e eu senti vontade de ser só dela, só não sei se conseguiria.

- O que quer que eu faça? indago

- Me ajude a cancelar esse acordo. ela fala quase que implorando.

Olho a analisando, ela não sentio nada com o beijo? ela deveria esta implorando por mais.

- Não podemos cancelar, é um acordo antigo dos nossos pais. falo enquanto caminhamos.

Ela para em frente a um lago afastado da mansão

- Não suportaria esta em uma relação onde o contrato de casamento valha mais que o amor.

Por mais que eu quisesse parar por aqui por medo do que eu estou sentindo, eu queria mais, meu corpo pedia por mais.

Então eu simplesmente a abraço a beijo,e isso era tudo que eu queria, eu não pensava em mais nada a não ser a torná-la minha, mas como ela mesmo disse até quando ela seria novidade pra mim.

Mas naquele momento eu a queria e muito.

- Case-se comigo! eu não posso te prometer muito mais eu quero tentar, eu sei que sente o mesmo.

volto a beijá-la e é impossível resistir tocá-la, e pra minha surpresa ela se rende aos meus toques, minhas mão vão até sua nuca, pucho levemente seus cabelos e ela solta um gemido entre meus labios, acaricio seus seios, por cima do vestido, sinto minha ereção encostado em sua pele e ela me afasta ofegante.

- Acho melhor eu ir. ela fala virando as costas.

A pucho pelo braço e a encosto na árvore e volto a beijá-la, me controlar era algo que eu não conseguia.

- Pare... ela fala ofegante

- O que está fazendo, as pessoas podem nos ver. ela fala me empurrando

A pego pelo braço e saio puchando ela apressado.

- Onde está me levando? me solte. ela fala tentando se soltar

abro a porta do carro e a coloco dentro entro e travo a porta.

Volto a beijá-la feito um louco, e era exatamente isso que eu estava loco pra tê-la.

- Pare você está louco. Ela fala me empurrando

Vollto a beijá-la, sem lhe da ouvidos.

- Aqui ninguém vai nos ver então relaxe. falo beijando seu pescoço.

- Não! ela me empurra, novamente