Alexander corria para o mais profundo da floresta. Não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que algo o esperava. Max queria sair, mas ele não deixava, não sabia o que estava acontecendo, mas ele continuou.
Até chegar a uma parte limpa de árvores e nela havia uma masmorra.
E ali a viu, ainda que só fosse a sua mão, tão branca e formosa, a qual caminhou até tomar.
E sim, ao tomá-la sentiu a sua conexão, como uma corrente elétrica.
"Encontramos, Alexander, finalmente encontramos a nossa companheira!" - Max felizmente saltava de júbilo.
Deu-se conta que a sua mão era maior que a da sua companheira, era tão frágil e suave também branca.
"Ah!" - quando ouviu como a sua companheira gritou, surpreendeu-se e viu como o seu formoso braço se tinha queimado um pouco, pois viu que aquelas grades eram de prata e antes que se desse conta a sua mão o soltou até ouvir como caía.
Assustado e surpreendido, pôs-se de pé furioso. Quem se atrevia a trancar a sua Lua e com grades de prata? Furioso, deu a volta até encontrar a entrada e sem pensar derrubou a porta com um poderoso pontapé. Importa dizer que a porta era de aço.
Sem pensar entrou imediatamente.
E ali a viu no que era uma cela através de umas grades iguais de prata, mas menos a porta, só a fechadura.
Quando a viu ficou petrificado.
Era tão formosa, única como sempre o esperava. A sua formosa cabeleira loira platinada, os seus irmãos olhos celestes, a sua pele era tão branca. Inclusive se só vestia uma simples bata branca suja para ele era o mais formoso.
Yeva olhou para o que derrubou aquela porta onde estava a sua liberdade, mas o que mais a surpreendeu foi aquele homem magnífico.
Alto, fornido e uns formosos olhos verdes escuros.
Ambos ficaram contemplando-se um ao outro. Antes que ele dissesse algo, ela falou.
"És o meu companheiro?" - a sua pequena voz doce ouviu-se pelo lugar, cuidadosamente ainda no chão aproximou-se das grades da cela e sorriu - "Estás aqui!" - Alexander emocionou-se ao ver esse formoso sorriso.
Ela o esperava.
Mas ao ver que medrosamente não se aproximou das grades.
Alexander viu a marca que lhe deixou no seu delicado braço. Furioso estava. Primeiro aproximou-se da porta da cela.
E esperar mais um momento rompeu a porta de entrada. Yeva ao ver aquilo surpreendeu-se.
"Vai Yeva, é o nosso companheiro finalmente e está-nos a tirar!" - entusiasta Eva motivava Yeva a tomar a iniciativa de aproximar-se dele.
Antes de que Alexander pudesse entrar na cela, a sua companheira adiantou-se correndo até ele e sem hesitar lançando-se a abraçá-lo. Surpreendeu-se, mas no instante também correspondeu ao abraço.
Alexander
Quando a vi através da cela maravilhou-me depois de tudo era tão formosa; mas estava furioso por dentro, depois de tudo quem foi o desgraçado que se atreveu a fazer-lhe todo este dano à sua amada em trancá-la neste lugar. Max também estava furioso.
Aproximo-me da entrada da cela e sem hesitar também a pontapeei tão forte que a porta saiu voando chocando contra a parede.
Antes de que pudesse entrar, a minha companheira saiu lançando-se a abraçar-me, surpreendeu-me, mas a abraço.
Cheirava a flores, adoro o seu cheiro. Abracei-a no chão, ela era mais baixa que ele. Ao vê-la agora cara a cara emocionei-me já que ela tomou a iniciativa de acariciar o meu rosto com a sua formosa mão. Fechei os meus olhos desfrutando o seu carinho.
Finalmente tenho-a nos meus braços, tanto tempo, até que a deusa da lua me concedeu.
"Não!" - surpreendeu-me abrindo os meus olhos, quando menos me dei conta vi como aquela mulher Valka empurrou fortemente a minha amada afastando-a dos meus braços. Vi como chocou contra as grades magoando-a.
"Alfa Alexander esta coisa" - não permito que continuasse e sem hesitar peguei-a pelo pescoço - "a..alfa" - notava-se o seu olhar de surpreendida e assustada, mas não me importou.
"Atreveu-se a magoar a nossa companheira!" - Alex também estava furioso como eu.
"Atreves-te a magoar a minha companheira a minha Lua!!" - gritei-lhe e vi o seu olhar surpreendido e sem hesitar esmaguei-a contra as grades.
Não hesitei em deixá-la ali e corri ajudar a minha amada.
"Oh..mm" - ouvi o seu queixume de dor. Assustei-me, a minha amada sofria e doía-me vê-la assim. Carreguei-a com muito cuidado.
Dei-me conta que estava muito abaixo do peso, pesava quase como uma criança. Notava-se a magreza e estava muito fraca.
Sem esperar mais saí daquele horrível lugar.
Ao sair vejo o meu beta, a Iván como outros em especial Fiodor o qual tinha nos seus braços uma anciã a qual estava em agonia.
Fiodor olhou-me surpreendido em especial para a minha companheira, agora que penso cheira a um cheiro fraterno.
"Nana ela..." - Fiodor ainda surpreendido falou com a anciã a qual falou.
"Sim jovem... é ela a tua irmã" - assim que eram irmãos. Olhei-o furiosamente - "não alfa Alexander" - pus a minha atenção na anciã.
"Aquela mulher que se faz chamar lua desta manada...." - notava-se que lhe custava falar - "Valka... foi a que há 13 anos matou a nossa lua e também matou o seu próprio companheiro" - ao parecer alguns já o sabiam e ainda eu não, vi o meu beta assentir.
"Yeva é o seu nome é o nome que lhe deu a nossa lua Celia antes de morrer" - disse com tristeza - "agora... posso ir-me agora que falei a maldição que aquela mulher me lançou já que se falasse morreria, mas... vou-me tranquila já que o seu companheiro apareceu" - sorriu vendo a minha Lua.
"Alfa Fiodor... Peço perdão e dizer-lhe isto até agora tudo; mas a única maneira de sacá-la era que o seu próprio companheiro a encontrasse" - disse olhando agora Fiodor.
Logo olhou para mim - "por favor cuida muito e proteja uma menina muito terna e ingénua com muitos desejos" - disse-me com um sorriso.
"Não te preocupes eu protegê-la-ei com a minha vida depois de tudo ela é a minha vida também" - disse olhando para a minha formosa companheira.
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Atualizado até capítulo 59
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