Capítulo 4. Meu salvador.

O relógio da lanchonete marca as 19 horas, tiro meu uniforme e, me apresso para ir para casa, ainda tenho que andar 6 longos quarteirões até chegar lá.

Hoje foi um dia muito cheio, fora o estresse constante de funcionário, que se acha o dono, e adora bajular o chefe, para ter algum benefício. Ainda para completar teve um grupo de jovem, Que não parava de me chamar e ficava olhando minha bu**@ quando eu ia atender eles. Isso me dá uma raiva. Até quando nos mulheres teremos que passar por este tipo de situação.

Vou caminhando pela Avenida, sentindo um vento fresco no rosto , e observando as luzes da cidade. Durante a noite ela se torna ainda mais linda. De Repente meu encanto acaba. Sinto sendo seguida por um grupo de adolescentes , e para piorar são os mesmos da lanchonete. Aumento meus passos para longe.

Meu Deus o que eu faço. Ando ainda mais rápido . Mesmo ainda sendo cedo, a rua está vazia, quase um deserto.

___Ei gatinha , porque a pressa só queremos conversar um pouco com você ! nós achamos você muito gostosa naquele uniforme.

Um dos adolescentes diz.

Tento correr porém, eles conseguem me alcançar.

___Me solte seus canalhas, me deixe ir.

Tento larga de seus braços , mas ele são fortes de mais.

___Não tenha medo garotinha, seremos gentis com você. Só queremos provar você um pouquinho. Ele passa o nariz em meu pescoço, é os outros tocam meu corpo . Eu grito e grito pedindo ajuda mas ninguém vem.

___Por favor me solte, um consegue rasgar uma parte da minha blusa.

Deus por favor me socorre, não quero minha vida ainda mais destruída como estar .

Finalmente um milagre acontece, como câmera lenta os adolescentes são arremessado para longe de mim. E eu caio no chão, com as pernas trêmula, em estado de choque chorando bastante.

Uma voz alta, me faz sair do transe.

__Voce está bem? ele fala me segurando.

Abro meus olhos um pouco assustados, dou de cara com um homem que eu nunca tinha visto na vida, e também nunca imaginaria que pudesse existir, uma pessoa tão linda. Como se forse um príncipe encantado.

Ele tira um lenço do seu paletó, e me dar para eu secar minhas lágrimas.

Observo ele por um tempo, depois olho de lado, noto que todo o grupo que estava me atacando agora pouco, fugiu como se tivesse visto o pior de seus pesadelos. Crio coragem e respondo.

____Sim. Obrigada. se não forse por você, eles teria... minha voz para ao imaginar o que poderia acontecer.

___Voce precisa que eu a leve para o hospital?ele fala preocupado.

___Nao , não e necessário .

___Quer uma carona? Posso te levar .

___Nao precisa já estou chegando.

Minto para ele, ainda falta uns 15 minutos a pé até eu chegar.

O Homem misterioso concorda e caminha até seu carro e segue seu trajeto..

É eu sigo apresada para casa .

Eu poderia aceitar, porém eu não o conheço. Quem garante que ele não seja um estrupador de donzelas, não quero arriscar. Confesso que quando eu o vi sentir um frio na barriga, não sei se foi pela adrenalina, ou porque sentir atraída por ele .

__Acorda, Lorena. Dou alguns tapas no meu rosto. Isso não e um conto de fadas. Onde a donzela apaixona pelo seu Salvador.

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