Em uma noite escura iluminada pela lua, Sara corria rapidamente, seu semblante refletindo medo e pânico. A floresta ao redor parecia ganhar vida, com os sons abafados do vento que sussurrava entre as árvores. O coração dela pulsava forte em seu peito, e cada passo que dava fazia o chão parecer tremer sob a pressão do seu terror. O que a fazia correr assim? O instinto de sobrevivência a guiava, e logo atrás dela, um lobo aterrorizante a seguia, seus olhos brilhando como duas lanternas na escuridão.
Sara não ousou olhar para trás, mas a sensação de ser perseguida era palpável. O lobo estava tão perto que ela podia ouvir suas garras arranhando o chão. Com um impulso desesperado, ela avistou uma casa abandonada à beira da estrada e se escondeu lá, um suspiro de alívio escapando de seus lábios entrecortados.
"Consegui despistá-lo", pensou, tentando recuperar a compostura. Mas a paz foi efêmera. A casa, uma vez confortante, agora parecia um labirinto de medo. Antes que pudesse se permitir relaxar, o lobo surgiu entre as sombras, seus olhos famintos se fixando nela.