Havia um cheiro pungente de sangue no seu nariz, seu próprio sangue para ser mas específico, a tela do telefone que exibia um dito seguro de vida ao qual acabou apertando Sim sem querer foi a última coisa que Ágata viu antes de morrer.
Mas como acordar de um sonho só para descobrir que ainda estava sonhado.
Diante dela estava um gato de pelo preto e volumoso com óculos de aro e um Tablet em mãos, pouca antes ele lhe contou sobre sua sorte maravilhosa de conseguir um pacote de Seguro de vida.
Aparentemente ela tinha direito a um desejo antes de transmigrar para um mundo aleatório.
Ágata pensou muito antes de finalmente responder.
Seu desejo era mas como um tiro no escuro, já que ela não sabia era o mundo para qual ela iria e os perigos nele escondidos.
- Eu quero...
Ágata foi mergulhada na escuridão antes que uma sensação de inércia invadisse seu espírito, era como estar ali encolhida em um canto escuro ou trancada em uma pequena caixa.
Mas de repente retornou a si como voltar a superfície, sentindo o cheiro de sangue e fumaça encher seus pulmões rápido de mas tossiu trazendo a tona lágrimas fisiológicas.
Seus arredores estavam um caos, ela se levantou se sentindo dolorida.
Havia um homem de terno que sem prestar atenção nela passou, havia uma senhora não muito longe aparentemente desmaiada, mas seus movimentos congelaram quando encontrou com um jovem de cabelos tingidos de branco e íris vermelhas.
A descrição de um personagem lhe veio a cabeça de repente, e várias peças se encaixaram formando o quebra-cabeça que era cena diante de si.
Vagão de trem.
Adolescente de cabelos brancos.
Além que Ágata notou telas azuis flutuantes onde cenas de mortes ocorriam e logo chamado sua atenção um homem se levantou dizendo algo que Ágata não escutou muito bem sua cabeça zumbia.
Ágata entendeu em que situação estava, mas era tão surreal quanto morrer e ter a chance transmigrar.
Não ela tinha acabo de transmigrar sendo mas consistente.
Por××, eu estou ferrada!
Foi o único pensamento que passou por sua mente por alguns segundos.
Ela sabia muito bem onde estava, e sabia para que tipo de personagem ela tinha transmigrado.
Não era realmente um momento feliz, mas Ágata não pode deixar de esboçar um sorriso, era amargo mas ainda um sorriso.
A situação era bem simples na verdade.
Ela teria que matar se quisesse viver.
Ela havia transmigrado para um personagem bucha de canhão de uma novel cujo protagonista principal era o único leitor em seus 10 anos de lançamentos periódicos e que depois do término, de repente se tornou realidade, uma realidade apocalíptica.
Ela estava muito ferrada agora.
Pensou consigo abrindo sua janela de atributos, era tudo igual desde a característica única adolescente rebelde à habilidade exclusiva enegrecimento.
Não é nada bonito.
Havia os cenários com missões e até constelações, para ser mas preciso Ágata agora estava no primeiro cenário principal, onde a missão era provar seu valor matado um ser vivo ou mas no tempo determinado.
"Não resta muito tempo!"
Originalmente Kim Namwoon, deveria ter morrido por não cumprir os requisitos da missão já que Kim Dokja, o protagonista principal não tinha lhe permitido matar a senhora.
Aparentemente ele não era bom para o futuro que Kim Dokja estava almejando.
" Foda-se quem está aqui agora sou eu, e eu não quero morrer."
E só havia uma forma de passar por Dokja terminar a missão.
Morrer aqui não era uma opção mesmo que o simples pensamento de matar lhe causasse ânsia.
Não havia tempo para procastinação ou auto culpa, ela tinha que fazer isso antes que o protagonista descobrissem as suas habilidades de ler a mente dos personagens.
Encarando o homem de aparecia enrugada, Ágata pensou consigo que se não fosse o momento ruim teria rido alto, a quarta parede realmente acabou com o protagonista principal.
Ágata, não Kim Nawoom não tinha tempo a perder podia não ter moedas para ampliar seus atributos, mas seus atributos gerais não era tão miseráveis quanto os de Dokja.
Tensional seus músculos, Ágata sorriu, ela podia estar no corpo de Kim Namwoon mas ela não era ele, afinal ela já tinha até mesmo esquecido de dizer as suas falas, Kim Dokja parecia mas cauteloso que nunca, mas Ágata estava ocupada demais passado para lembrar que tinha que bancar a contra parte para o protagonista.
- Por que jogou os insetos?
Perguntou Ágata tentado manter a linha de raciocínio do original, mesmo que agora ela não estivesse muito no clima.
- Restam 12 pessoas!
Disse ele.
- ??
Arqueou as sobrancelhas em dúvida, mesmo sabendo que aqueles insetos já tinha dono.
- Só havia 3 insetos!
Ágata fez que sim com a cabeça, fazia sentido, mas antes que ele pudesse pensar em outra coisa Ágata falou.
- Então se me dar licença eu tão bem quero viver.
Com um chute correu ate a velha.
"Só espero que ela reencarne com boa sorte na sua próxima vida."
Kim dokja que parece ter sido iluminado por algo ficou atordoado por um momento.
" Aposto que a habilidade dele acabou de ser ativado!"
Com um movimento rápido caiu deslizando os joelhos escapondo por pouco das mãos de Kim Dokja, que tinha choque estampado no rosto, tirando um canivete do uniforme, Ágata agradeceu por seu personagem ser um fanático por militares e esfaqueou a velha na temporá.
Quando o sangue que espirrou em sua mão Kim Namwoon ficou em branco por um momento, enquanto mensagens do sistema lhe parabenizaram por cumprir a missão, não havia alegria em seus olhos ou felicidade por ganhar moedas, era só alívio por ter sobrevivido.
Resistindo a vontade de vomitar que subia desde o estômago, puxou o canivete e se levantou tirou um lenço do bolso limpou o sangue da arma antes de jogar o lenço manchado fora.
"O cheiro de sangue é desagradável."
Com um suspiro, seu humor estava horrível, mas se acalmando aos poucos, adaptabilidade anormal não era só um enfeite.
Se virando para o Kim dokja que parecia ter descoberto algo, Ágata não se importou primeiro ela deveria deveria verificar algo, havia uma mudança em seu corpo desde que acordou aqui, parecia mas suave do que a sensação de deslocamento inicial.
[Nome: Kim Namwoon
Idade: 19
Suporte celestial: Nenhuma
Característica única: Chuunibyou (Geral)
Habilidades Exclusiva:
Adaptabilidade Anormal(Nv.3) Luta com facas.(Nv.1) Enegrecimento. (Nv.1)
Atributos gerais:
Resistência (Nv.3) Força(Nv.4)Agilidade (Nv.6) Mana(Nv.4)
Moedas: 500
Ágata suspirou um tanto desconsolada.
Não sei se ela deveria agradecer ou amaldiçoar a agência, olhando para o protagonista que parecia confuso, ele já havia tido acesso às suas informações através da sua janela de atributos.
"Isso não é algo ruim, mas me pergunto como eles vão realizar o meu desejo, isso parece um pouco interessante."
Ágata riu pensando no avatar que ela havia criando uma vez e que era o dono da habilidade, foi um passatempo que agora estava salvado a sua vida.
Ágata sorriu e se aproximou do homem adoravelmente confuso,
Mas percendo que suas emoções estavam mas felizes do que a situação pedia, mas o original tinha a premissa de ser uma pessoa que se adapta rapidamente.
"Talvez essa habilidade tambem se aplique a mim!"
- Não precisa fazer essa cara e nem me leve a mal não é como se eu fosse matar todo mundo aqui.
Kim Namwoon esfregou a nuca na tentativa de se distrair do nervosismo.
"Falar com o protagonista é um pouco estressante quando você não pode ser você mesmo, e já fez um monte de merda."
Mas aos olhos de Kim Dojka mas parecia um adolescente envergonhado, o que era uma descrição que não se encaixava no Kim Namwoon que ele conhecia.
O demônio da ilusão, como ele ficaria conhecido no futuro, dokja não tinha nada contra o adolescente apesar de ser muito frustrante como personagem, mas definitivamente viraria um mar de sangue no momento em que ele cumprisse a missão e ele seria a proxina vítima.
Mas o jovem diante dele não parecia ter a intenção de matá-lo, havia até sua habilidade dizendo que o adolescente gostava dele.
Foi anormal...
Ágata suspirou, Dokja tinha estampado na cara que não acreditava nisso.
"Bem não a nada que eu possa fazer a respeito, pelo menos não agora...."
- Bem, que seja não me importo se acredita ou não o sol nascer amanhã não depende disso, chamo Kim Namwoon e você sênior!
O homem ponderou por um tempo antes de dizer.
- Dokja, me chamo Kim Dokja.
- Certo, senhor leitor o que acha de ser meu aliado.
Propôs assim como o Kim Namwoon havia feito, em um mundo apocalíptico era bom ter alguém para confiar as costas, tal pensamento em uma situação como essa prova que apesar de psicopata Kim Namwoon era um jovem inteligente.
- Não estou interessado.
- Oh
Resmungou em entendimento, mas ainda pareceu ponderar.
" Era de se esperar ele nem queria que Kim Namwoon concluísse o cenário, mas a outros meios..."
- Então serei seu discípulo.
Os olhos de Dokja se arregalaram, Ágata quase riu alto.
"Parece um coelho!"
- Do que você está falando?
- O que, não é uma ideia tão ruim assim!
Ri um pouco divertido, logo o cronômetro estava prestes a atingir zero.
Mas Dokja parecia irredutível.
- Não.
- Tsc.
O adolescente estalou os lábios em frustração, mas justamente quando a punição por falha foi realizada, ele sorriu em meio aos respingos de sangue e desespero que teve fim para alguns entre os mortes, mas nem de longe para os vivos, o que causou arrepios em Kim dokja.
"Espere e verá..."
Pouco tempo depois o dokkaebi reapareu, e depois de um papo furando que Kim Namwoon escolheu revirar os olhos internamente, tamanho o filtro que o dokkaebi colocou nas constelações.