Era noite nas ruas de Nova York, Queens nada de muito diferente; drogas, assaltos, estup@@, brigas de gangster e muitas e muitas mortes, era o de sempre.
Assim como era bom ter olhos nas costas, conhecer alguém e não ser uma florzinha branca para andar quando o sol se punha e as luzes da metrópole se iluminavam.
Em uma esquina qualquer havia um corpo novo, ou na próxima lixeira tinha um cheiro suspeito, um ou dois grupos de caras que quase sempre não eram boa gente, fumavam e conversavam mas sem ninguém dizer, seus nervos estavam em alerta, como se esperasse algo ou alguém.
Em meio as sombras dos prédios, sons de sirenes de carro de polícia ou talvez ambulância, quem sabe em uma viela um tanto escura, com a visão da lua distante e solitária, um toque suave se ouviam contra o asfalto, era inaudível perante a cacofonia cotidiana do lugar, deslocado assim como a figura.
Sapatinhas brancas com detalhes florais e ramados em dourado, calças brancas curta com barras bufantes cuja da cintura alto que cobria até o umbigo pendia corrente uma das laterais como uma onda, interligados por uma fivela de relógio estilo steampank e algumas outros detalhes do mesmo estilo que subiam pelo top preto gola alta sem mangas e no casaco longo verde que balançava junto com uma briza que passava mas não tiravam a visibilidade da gargantilha branca com correntes e uma joia esmeralda de brilho dourados emaranhada com diversas videiras e flores douradas, prateados e verdes.
As roupas destacavam a beleza do que parecia uma criança pura de mas para um lugar tão infernal, não poderia ter mas que dose anos, tenra e macia, a pele branca e leitosa das bochechas ainda não havia perdido muito da gordura de bebê, seus cabelos ruivos volumosos e ondulados portando uma tiara com adereços de folhas e ouro, caiam até os ombros e olhos escondidos sob uma faixa branca cruzada provocando uma certa angústia para quem visse, suas mãos articuladas de aparecia metálica, mas suave só piorava a situação dada a sua expressão preocupada, procurava algo ou alguém talvez.
Tocando o fivela exótica, tudo se tornou ainda mas estranho, quando como as engrenagem de verdadeiro relógio elas giraram e uma flauta negra como ébano com gravuras combinado com a aparencia da criança, saltou para fora do que se supõe ser um espaço de armazenamento, entretanto a parte mas extraordinária ainda estava por vir, levando o instrumeto a boca soprou e sem descontinuar nem desacelerar caminhou até o fim do beco, e subiu como quem pisa em degraus separados demais, a criança saltitou no ar levanda pelo vento que se movia junto ao som da flauta.
Logo que vislumbrou a cidade do topo do prédio sorriu, e continuou a correr com o vento, uma explosão se seguiu um pouco atrás, destroços, fogo e fumaça subiram ao céu.
Mas a pequena é travessa criança correu como quem foge de uma cena de crime, mas muito divertida como se não fosse nada de muito grave explodir um galpão inteiro mesmo que ninguém tenha morrido ainda não era uma brincadeira saudável.
Saltando de forma habilidosa pelos prédios saltou em beco próximo surpreendendo um trio que tentava roubar um rapaz, a melodia mudou agudo causado arrepios na espinha, rajadas de vento percorreram as ruas e explodiram no local deixado nada além da vítima intacto, os perpetradores foram jogados contra as paredes, ossos quebrados e contusões eram inevitáveis.
_ Você devia tomar mas cuidado por onde anda aqui e um lugar muito perigoso sabe!
Sua voz era tão suave quanto sua beleza, deixando o rapaz estupefato, não era ele que não devia estar aqui, era como um elfo sob a pouca luzes, deixando uma risadinha voltou a sua corrida rumo ao céu seguinda por um caminho de pó rosa dourado, quando já não havia ninguém tão alto que nem os aviões poderiam voar, suas mãos mecânicas guardaram a flauta e tocaram a joia na gargantilha sem incomodar com o frio congelante enquanto voava já sem a ajuda do vento, lufadas de ar saim da sua pequena boca rosada.
_ Para lugar algum, onde os perdidos se encontram e os achados se perdem, onde o tempo não passa, à terra do nunca.
Cruzando um portal que já não estava lá quando ela chegou do outro lado, a terra do nunca, por assim dizer era uma ilha, onde todo o universo se encontra e se separa sem um ponto de ruptura em teoria, a terra de ninguém.
Uma verdadeira utopia, como um falcão cortando a noite estrelada desceu até o meio de um vale sua figura diminuído rapidamente até ficar do tamanho de uma fada.
Onde grande árvore se encontrava suas folhas verdes balançavam em boas vindas ao seu rei, o tronco brilhava em dourado e muitos olhos curiosos surgiram como se vindos do nada.
- O rei está de volta.
- Tão linda.
_ O rei voltou!
Um das fadinha estava prestes a soprar uma grande trombeta de caracol, mas com uma rajada, ela foi levada, uma risada suave soou pelo ambiente festivo.
_ Desculpe, desculpe mas já estou saindo outra vez.
Houve um som de suspiro audível de decepção.
_ Mas prometo não demorar muito!
Uma vestividades se espalhou, como crianças eles comemoravam, adentrando a árvore não teve dificuldade em se achar no labirinto de caminhos, chegando à um quarto tirou uma chave e após entrar e trancar foi direto para o quarda roupas, era um lindo quarto com uma mistura de Steampank e muita natureza.
Escolhido um conjunto de roupas se trocou, uma camisa branca mas larga e uma calça jeans mas folgada tenis preto desgastado e uma xucha para amarrar o cabelo e depois de guardar a roupa que tirou no armazenamento assim como adereços e a gargantilha puchou uma corrente da alça e prendeu a cintura escondendo debaixo da camisa.
E por fim pegou o que veio buscar, se não fosse por isso ela não teria vindo aqui, era um óculos de armação preta, bem comum na verdade, mas que vinha com uma opção de identidade, tornava ela menos esquecivel.
Com tudo pronto, se despediu de todos que estavam visivelmente tristes mas sorriam.
Decolou e ressurgiu sob um céu límpido, não era tanto quanto a terra do nunca mas ainda era bom.
Pousado detrás de uma casinha nas favelas do rio de Janeiro, entrou pela janela, as luzes se acenderam quase o cegado.
_ Onde estava Gael?
_ Oi tio Banner...
Murmurou ele envergonhado, o homem suspirou e voltou para a cama.
_ Vá dormir agora, amanhã cedo a gente conversa.
Gael, também conhecido como o rei das fadas foi se deitar na cama ao lado deu boa noite a o cachorro e logo adormeceu, como um bom menino que era.
A manhã seguinte foi muito movimentada, antes do cantar do galo ou do raiar do sol, uma brisa suave tocou os cabelos ruivos.
Eles estão aqui...
Gael abriu os olhos e se virou caindo de pé ao lado da cama sem fazer barulho, calçou os tênis o mas rápido que pode, arrumou a cama e anunciou ao homem que também tinha acordado por causa do cachorro.
_ Parece que teremos que adiar a nossa conversa tio, temos visita.
Bruce banner franziu a testa parecia ter muito a dizer, mas se levantou e pegou tudo de relevância colocou em uma mochila sob a cama e trocou de roupas, Gael que agora vestia um casaco de moletom preto dois tamanhos msiores pegou a mochila e colocou nas costas.
_ O que esta fazendo?!
Perguntou Banner tentado pegar de volta mas Gael recuou ajeitando os óculos.
_ O que mas seria esse não é seu material de pesquisa, se te pegarem isso vai e será usado contra você ou não confia em mim? O Hulk confia em mim.
A última parte saiu quase como um sussurro, mas Bruce escutou muito bem.
_ Está bem, mas vamos nós separar e... toma cuidado ta!
Gael sorriu segurando da lateral da janela enferrujado.
_ Ok, mas acho que seria o tio, quem deveria tomar cuidado, não se preocupe comigo ok, se puder vá para casa.
Com um mortal de costas saltou até uma casa próxima amortecendo o barulho com o vento que sustentava o seu corpo, correu fazendo parkur, com a habilidade e conhecimento de um veterano, qualquer um confundiria com um gato se esgueirando.
Até mas ver tio Banner...
Quando longe o suficiente devolou aos céus e voltou a terra do nunca, tinha que se afinal logo não só o Brasil mas também o mumdo se tornaria um pouco mas animado e não era no bom sentido da coisa.
Chegando lá, não foi direto para a árvore do pozinho mágico mas sim para uma mansão de marmore branco a beira de um precipício, era muito parecida com seu quarto, uma mistura do estilo steampank e solarpank.
Trepadeiras, roseiras de varias cores, e plantas se entrelaçam com a estrutura do que era uma grande mansão com telhado de vidro, grandes cúpulas ocupavam o lado leste e oeste, como também uma grande torre no centro.
Pousando na varanda da torre as portas se abriram com o vento revelado um interior em tons de branco marmore envelhecido, madeira, metal e bronze era um grande espaço com algumas estantes e livros de anotações círculos e desenhos estranhos também cobriam o chão.
Jogando a mochila em um canto e o casaco em outro que naturalmente foram levados pelo vento e devidamente guardados.
Em um balcão estavam dispostos materiais de pesquisa e tubos de ensaios assim como todos tipos de equipamentos necessários.
_ Como está o boa noite Cinderela para o Hulk, Adam?
Perguntou ela verificado os tubos com a etiqueta de teste, para um rapaz que não aparentava ter mas que 17 anos, cabelos verdes e olhos azuis, diferente dos olhos verdes com faíscas de Gael.
_ Me dê mas três luas cheias.
Respondeu em voz baixa sem tirar os olhos do caderno em que escrevia.
_ Impossível. Você tem uma lua e não conte a ninguém que estou aqui.
Deixando essa sentença com um sorriso doce ela saltitou até a porta no centro do grande salão Adam continuou como se não tivesse escutado uma ordem tão mesquinha.
Entrado no elevador ela desceu para o andar a baixo.
Esse era o seu andar, onde ela fazia as suas pesquisas e conchilava quando não tinha mas nada para fazer.
Nele havia suas ideias de traje, desenhos, roupas, pesquisa e ideias, assim como adereços e apetrechos.
Logo ela faria sua estreia como super herói, ou um aspirante ao menos, passou as próximas horas desenhado, mesmo sabendo que usaria o mesmo traje que usou para explodiu um galpão de traficantes de drogas.
Mas ele precisavam de alguns ajustes, tirando as suas coisas do armazenamento colocou no manequim, precisava ser mas flexíve para as próximas lutas e o mas respirável possível.
Quanto aos adereços, dourado verde e branco ainda seriam suas cores oficiais.
Passou os próximos dias comendo o que Melona lhe trazia, era uma moça de pele morena e olhos brancos assim como o longo cabelo, que sempre tinha uma expressão fria, mas era muito atenciosa e cuidadosa com Gael, o tratando como um pequeno ancestral. Depois de terminar seus afazeres e não ter mas o que fazer aqui até pouco antes de voltar a terra, foi ao lar das fadas antes que os outros descobrissem que ela estava em Vileza, a mansão.
As fadas dançaram e cantaram foi uma longa festa de três dias em que Gael sendo naturalmente Antissocial quis fugir, mas evitou tal impulso para não intristecer as pequenas criaturas brilhantes e alegres.
Faltando pouco para voltar a hora marcada, dia de lua cheia na terra do nunca na torre, foi sob essa luz com todas fadas e seres da terra do nunca que de Rei das fadas passou a ser o Monarca da terra do nunca, ele agora seria o governante de todas essas terras sem lei na qual nós últimos anos depois de algumas disputas amigáveis e da forma mas pacífica possível conquistou toda a terra.
Também seria o dia em que ela se tornaria portadora da arma espiritual do rei das fadas, a joia que antes usou como pingente agora se tornaria um com ela, com a premissa de sobreviver a assimilação, já que digna já havia se provado sendo capaz de usar a joia.
Gael olhou em volta recordado como chegou até aqui, ela que havia reencarnado como um experimento realizado por um eterno depois de algumas reviravolta se encontrou com o ancião, no templo de Nova York, assim a joia reagiu a ela e assim se tornou apta ao trono do rei das fadas, logo conquistando todos nesta pequena utopia.
Mas Gael não esqueceu em que mundo estava e como ser intrometida era parte da sua natureza ela não deixaria de intervir na história depois de descobrir sua origem.
Alice tocou seu ombro e chamou.
_ Está na hora seus alteza real.
Descendo até o grande salão de baile que era do tamanho de dois estádios de futebol caminhou sob um tapete vermelho até o local da cerimônia.
Seus pés descalços pisavam no tapete felpudo com firmeza, sua pele branca e estrutura junco com a roupa que lembrava um pouco as princesas Árabes de contos eróticos mas com tudo devidamente vestido, ela portava muito ouro, tecido branco e detalhes em verde contraste com seu cabelo ruivo que tinha crescido misteriosamente até a cintura.
Mas tudo isso era quebrado pelos braços mecânicos, que vinham desde o fim do ombro, então como em um passo de mágica, não transmutação para ser mas preciso, antes de chegar ao centro eles se tornaram de carne e osso.
Transmutação ainda é uma habilidade muito cansativa, se não fosse para tornar a minha persona de herói mas parecida com violet evengard eu não usaria, mas é uma habilidade muito útil ...
No círculo no centro que também era abaixo fã torre o som alto de engrenagem foi ouvido, todo a torre se abriu em dose partes com cristais azuis posicionados para capitar a luz da lua.
As cinco tribos também se posicionaram e seus representantes.
Gael sorriu para todos e o arauto anunciou.
_ Ágata Lispector Baltazar, 34° rei das fadas, salvador da tribo do Norte, profeta do mistério, conquistador da terra do Nunca agora será consagrado monarca da terra de ninguém, como as cinco tribos se posicionam sobre a coroação?
Na assembleia solene não se houvia nem um pio além de quem se deveria falar, mas havia sorrisos e até lágrimas de felicidade onde quer que se olhasse.
_ A Tribo do Norte favorece esta coroação.
Proclamou em alta voz se ajoelhando, uma mulher de estatura baixa e roupas tribais, havia reverência e adoração para o seu salvador.
_ A Tribo do Leste favorece está coroação.
Um homem de túnicas largas também se ajoelhou com um sorriso feliz.
_ A Tribo do Oeste sem dúvida alguma favorece essa coroação.
Gemios se ajoelharam ao mesmo tempo e como partes da mesma célula.
_ A Tribo do Sul nunca se oporia a coroação.
Disse um rapaz de aparecia fria mas não havia quem ali não soubesse do seu coração quente, ele se prostrou.
_ O lar das fadas honra o seu rei.
Disse quatro fadas, cada uma representando uma estação ao mesmo tempo se curvado.
_ Sendo assim declaro Ágata Lispector Baltazar o Monarca absoluto da terra do Nunca, peço que faça o seu juramento.
Gael olhou para cada uma das pessoas que para ela agora eram muito queridas e se desculpou antes de fazer o juramento.
Peço desculpas, por que farei um monte de coisas que talvez coloque vocês em problemas, mas assumirei toda a responsabilidade.
_ Juro diante desta assembleia solene tendo a terra sob meus pés, o céu sob minha cabeça e os guias deste universo como testemunha.
Que farei tudo aquilo que for da minha vontade e nada além daquilo que eu quiser.
Sou rei portanto à lei; Matarei, roubarei, destruirei e lutarei mesmo guerras perdidas como meu coração assim disser.
Matarei todo o medo com um sorriso.
Roubarei toda solidão com a minha presença.
Destruirei o desespero com as minhas ações e lutarei sem descanso pelo amor, pela paz, pela liberdade pois com grandes poderes vem grandes responsabilidades.
Sendo assim a estrela guia que um dia foram para mim, nem que para esse fim tenha que deixar um rastro de sangue, medo, solidão e desespero por onde passar ou tenha que sofrer mil e uma mortes entretanto tenham em mente que sou de natureza humana, portanto fraco, falho e mentiroso.
Posso ser franco demais para derrotar meus demônios, mas não deixarei de tentar então por favor não desistam de mim.
Sou falho pois tenho vocês como a minha fraqueza, mas peço que não se preocupem por que essa fraqueza é que me torna mas forte.
Mas não sou um mentiroso muito bom, pois não consigo realizar a primeira a ser aprendida, a mentira mas simplis de todas, mentir para me mesmo e acreditar nela...
Por que até mesmo deuses choram..
Seu juramento foi recebido com reverências, aplausos e vivas, a próxima parte da cerimônia estava prestes a ter início sua gargantilha, uma arma espiritual e chave para a terra do nunca foi lhe entregue, depois de colocar houve um silêncio total até a hora em que a lua atingiu o ponto mas alto iluminado os dose cristais que convergiam toda a luz para o centro tendo como alvo um cristal translúcido no centro, toda luz que brilhava em 6 cores diferentes foi convertida em Gael.
A joia brilhou em dourado e verde se dissolvendo sob a pele leitosa de Gael.
Só espero que não doa o quanto me disseram que doía...
Sua pele logo ficou dormente e sob ela uma coceira que parecia impossível de coçar, suave até os ossos queimava como se perfurada por mil agulhas quentes.
No entanto Gael se recusou a cair, mas ainda foi levado pela agonia, se afogado em água Gael se forçou a não rolar de dor, era muito deplorável, foi só alguns minutos de tortura.
Quando terminou, a luz da lua já não se concetrava mas nela um belo padrão de flores vermelhas e azuis se desenvolveu nas suas costas, ramagens e folhas verdes com detalhes dourados e padrões em ouro, era uma bela tatuagem que protegia um par de asas.
Ficando de pé sob a os olhos ardentes de todos os presentes, elas se abriram, um belo par de asas douradas se abriram, como um anjo sob a lua.
Gael que suava profundamente sorriu.
Vamos começar...