Que tempo é esse?
Se questiona Lana, na profunda escuridão do seu quarto imaginando, conversando consigo mesma.
— Me perguntarei eternamente, como e por que todos mudam, inclusive eu!
Então por que ainda choro ao lembrar-me do passado? Pois, vivenciei acontecimentos tão pequenos, que significaram tanto e outros tão dolorosos que daria tudo para mudar.
— Penso em como os tempos mudam, onde muitas pessoas, não sabem ou não são capazes de se decidirem onde fica, então as que são verdadeiramente decididas vão embora, por ter tanta sobrecarga dolorosas ou por apenas não compreenderem.
— E quando você menos espera se depara a apoiar pessoas que nunca havia imagino que iria conhece-las, que apenas estaria a existir infelizes, e nem sempre ficaram até o fim percebe-se que todos temos tempos maus, assim como generosos, ambos não voltaram!
— Então o que nos resta é apenas ser brando, refletir-se tomar um chá sentar-se em qualquer lugar, então soltar essa dor, porque isso sim, é força.
Lana com todas as suas reflexões, respira fundo e acaba a dormir, já no outro dia ao acordar resolve dar um passeio no parque, caminhando pela calçada ela encontra sua vizinha, a senhora Margareth uma idosa bondosa e gentil sempre sorridente, fazendo com que, Lana se sentisse melhor sem perceber o tempo passar.
— Olá senhora Margareth como a senhora está?
Complementando, acenando-a contente em vê-los.
— Olá minha jovem menina, estou bem. E você Lana, está caminhando? Ah! Como é lindo esse parque, eu adoro.
Margareth alegremente admirando o parque, pois adorava abraçar e estar com Lana, pois era como uma avó que ela não pode conhecer.
— Ah! Estou bem obrigada também acho lindo esse parque, sempre me sinto melhor quando venho aqui.
— Oh! Lana eu sempre venho aqui para me sentir melhor, a sensação é única.
— Que ótimo, a senhora pode me chamar para vir outras vezes, eu amo esse parque.
Diz Lana se levantando, e logo em seguida elas se despedem. Lana apenas anda sem rumo observa uma grande floresta bem próxima a cidade e decide passear a observar as folhas tão coloridas, caindo das grandes árvores.
Lana vê uma grande cachoeira e ao descer se depara com Matthew, sentado ao lado da cachoeira, as admirando.
— Oh! Desculpe-me não sabia que iria ter alguém por aqui.
— Oh! Não se preocupe eu apenas estava sentado a pensar.
— Assim, então eu sou Lana e você?
— Ah! Sou Matthew muito prazer. E você Lana está bem?
Os dois complementam com aperto de mãos, e sorrisos vergonhosos.
— Estou sim. Literalmente sem muito oque fazer só os afazeres.
— Entendo são afazeres regras as vezes cansam.
— Em fim é ótimo, saber que você entende.
Diz Lana, então passam a tarde conversando, passeando em volta da grande cachoeira, sentam-se numa sombra de uma bela árvore, com grandes sorrisos, após tantas conversas e conselhos, começam a se entender, logo se despedem e vão para casa.
Em um novo dia um novo ano letivo, Lana em seu último ano na escola jamais consegue imaginar como as outras pessoas, já que não criava tantas expectativas, para novos anos por achar inútil, mas Lana acabou sendo da mesma sala de Matthew, com sua amiga Chloe que não se encontravam a muito tempo.
— Ohh! Oi Lana.
— Há Olá, Chloe você por aqui?
Diz Lana com espanto.
— Sim, Lana voltei.
— Oh Chloe que bom.
Chloe e Lana se abraçam, Matthew observando não consegue ter boas impressões de Chloe, e se senta numa mesa afastada, observando! Então Chloe e Lana conversavam sem parar até na hora de voltarem para casa.
Matthew começa a ficar cada dia mais próximo de Lana, e não se afastava, fez amizades, mas continuou a observar. Então chega em uma inesperada festa de verão, oferecida para os alunos do ensino médio.
Lana disse que não iria. Matthew a convida para passar o verão numa praia, e se distraem com a primeira vez que Lana vê o mar, também as conchas que Matthew mostra a ela, e quando chega no final do dia vão para a casa na praia.
— Olha que casa linda Matthew.
— Que bom! Que gostou, amo ela traz uma sensação de paz.
— Olha a minha sensação é de uma grande paz.
— Então vamos aproveitar a paz, e andar de barco, aceita?
— Sim, eu aceito. Mas vamos para onde?
— O que, acha de irmos para a ilha, quero mostrar a caverna para você.
— Oh! Claro nunca fui numa caverna!
— Fique tranquila, ficarei feliz em ter companhia e vamos passar um rio de água doce.
— Sério? Que legal, então vamos amo passeio e esse parece-me perfeito.
— Claro, vamos.
Enquanto Lana e Matthew andavam pela ilha na caverna, pois não pretendiam comparecer na festa, ao anoitecer. Chloe andando pela festa de verão, se depara com um garoto que era seu antigo vizinho.
— Olá dona Chloe!
— Ah!. Olá Alberto. Você por aqui?
— Sim, sim, estou surpreso em vê-las.
— Ah!. Obrigada!
— Oh! Tudo bem?
— Sim, porquê?
— Nada querida, apenas admiro você.
— Oh! Não diz isso, por que é impossível.
— Oque, porque? Não se acham especial?
— Não sei, nem mesmo a Lana diz que sou especial, inclusive acabou me abandonando.
— A nossa. Que decepcionante, e será que você aceita um lanche, eu pago!
— Ah tá bom, a onde?
— Na minha casa, por favor eu insisto.
— Está bem! Aceito bem rápido.
— Sim, será bem rápido.
Alberto leva Chloe de carro para seu apartamento, ao entrarem abre um sorriso grande e agoniante, no mesmo (estante) vai até à cozinha e começa a preparar, lanches que pareciam deliciosos.
Em seguida depois de uma breve conversa, Alberto diz estar cansado então Chloe decide ir embora para casa, caminhando sozinha já tão tarde da noite Alberto liga para seu amigo Daniel e confirma, dizendo para ser breve.
Chloe atravessando a esquina Daniel acelera disparada mente atrás de Chloe com o seu carro tentando mata-la. Chloe corre desesperada entrando pela mata, cai dentro de um enorme buraco no chão, onde os matos por cima tomam conta, Daniel sai do carro procurando por todos os lados e não a encontra, então nervoso vai até à casa de Alberto.
— O que foi Daniel, matou?
— Não eu a perdi.
Alberto grita, furioso e diz:
— O QUE!? O QUE VOCÊ FEZ? Você a perdeu. Seu imprestável, que não vale nada.…
Alberto enfrenta Daniel espancando deixando muitas marcas de torturas, em seguida no seu próprio apartamento com uma corrente a enforca e Daniel consegue derruba, e a bater em Alberto com muitos chutes e socos, pela cabeça.
No outro dia Chloe chama Lana para sua casa e conta sobre tudo o que aconteceu, desesperada com pânico de sair novamente, então a mãe de Chloe procura uma psicóloga para ela. Em seguida Lana conta para Matthew e foi quando eles começaram a imaginar, quem poderia ser.
Tão tarde da noite. Lana sempre revoltada com o mundo sabendo que poderia prejudica-las, com todo esse ódio, começa a refletir-se. Por que? Sinto-me perdida no mundo, por quê? Os meus sentimentos são estranhos.
Enquanto isso Matthew, corre seis quilómetros de um lado ao outro da floresta, chaga na sua nova casa na praia, sozinho e come várias refeições por dia, observando cada passo de Lana, com uma bola de cristal. Imaginando: Talvez vá embora? Ou será que, ela me aceitaria!
Nos outros dias, Matthew por medo se afasta de Lana, começando a ignorar, mesmo Lana tentando conversar.
— Oh! Olá, Matthew. Como vai?
— Não estou com tempo para conversar!
— A nossa, o que está a acontecer?
Matthew sem responder, se levanta e vá para outra mesa afastada. Lana sem entender, a achar injusto tão, envergonhada passa a aula toda, desanimada e volta para casa.
Matthew percebe que a magoou, pois, não podia contar o motivo, por ter se afastado. No mesmo (estante), ouve um temporal que acabou a alagar as partes mais baixas da cidade, provocando o fechamento de muitos lugares, virando greve deixando a cidade em estado grave, em caos com a proximidade das férias.
Lana em casa tomando chocolate quente, ao observar a chuva com a neve, começando a cair foi até a janela e sentou-se, emociona a lembrar da sua infância. Quando o seu pai ainda estaria a brincar, e inventar bonecos de neve com ela no quintal!
Chloe com tanto entusiasmo sai da sua casa observando a neve, até que Alberto a observa e vai até ela na cafetaria conversar, logo começam a lembrar do passado, quando eram grandes amigos.
Então saíram da cafetaria caminhando, Alberto a levou para sentar-se num túmulo no cemitério, por lá então conversaram por muito tempo, sorrindo.
— Então Chloe, o que fez nesses últimos anos?
— Não muita coisa, só comecei a trabalhar no restaurante da minha mãe.
— Olha coisas de família é bom!.
— Então Alberto, você por onde andou?
Alberto, confuso e inquieto, sorridente.
— Eu estava na loja do meu pai, até voltar.
— Oh… E conseguiu ter um bom negócio na outra cidade?
Alberto confirma com a cabeça rapidamente, concordando com Chloe, tão distraída não percebe que, Alberto bem do seu lado no carro voltando para casa, sorria de um jeito enganador com os seus lábios manipuladores.
Ao anoitecer, Lana em casa na pequena fazenda com a sua mãe Nara, recebeu a visita de Matthew e a sua mãe Teresa.
Que Nara a convidou para um jantar, Lana não se aproxima de Matthew, entristecida e vai para o quarto. Mas Matthew decide segui-la.
— Oi!? Lana desculpa-me.
— Oi! Porquê?
— Eu fui um grande idiota, fiz tudo sem pensar.
Matthew respira fundo, senta-se na cama na frente de Lana, olhando para seus olhos, e segurando as suas mãos.
— Peço perdão para você Lana, eu agi sem pensar.
— Eu entendo, pensei, estar a atrapalhar você Matthew.
— Não Lana eu só estava ocupado, não achei uma boa forma para dizer, que eu estava mal.
— Mas… O que aconteceu Matthew?
— Eu não consigo entender as coisas, e eu não estava preparado para aceitar. E comprei a casa na praia.
— A Nossa, Matthew por que não me disse?
— Eu não queria deixar uma impressão desagradável, por comprar a casa na praia que você amou. Fico feliz com isso.
Lana sorri alegremente.
— Não vejo problemas, eu vou lá visitar-te sempre. Pode contar-me quando estiver preparado. Não se preocupe.
Matthew surpreso e aliviado por ser compreendido, abraça Lana tão emocionado.
— Claro você pode ir visitar-me quando quiser, serei sempre grato, e pode deixar irei contar a você quando eu estiver preparado.
Matthew e Lana felizes descendo a escada, vão até à mesa com Teresa e Nara para o jantar, que ficam aliviadas pela união.
Nesse tempo repentinamente surge muitas dificuldades na cidade, surgindo informações no jornal, tv., e redes sociais, sobre uma possível doença onde as pessoas ficavam fora de si, descontroladas e raivosas. Muitos nem consideravam no momento, a notícia urgente.
A cidade parecia continuar tranquila, até aparecer notícias na tv.., colega da escola de Lana morta “Miranda Alves 16 anos” encontrada numa casa abandonada, espancada cruelmente até a morte.
Chloe trabalhando a observar a notícia, Alberto vai até ao restaurante por onde ela trabalha.
— Olha, ela trabalha!
— Ah!? Vai querer algo?
Alberto, senta numa cadeira sorridente, chamando atenção.
— Ai, eu estava a pensar que poderíamos sair hoje o que você acha?
— Ah! Podemos. Responde confusa.
— Oh! Pode ficar tranquila, não confia em mim Chloe?
— Não, eu estou a sair pouco com esses problemas que aconteceram na de cidade.
— E você acredita nessas coisas Chloe, eu esperava mais de você.