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Erros comuns cometidos por autores novos, quantos você já cometeu?

Erros comuns cometidos por autores novos, quantos você já cometeu?

Estudantes 173

l. Uso incorreto de pontuação


Muitos autores novos podem pensar que a pontuação não é importante e muitas vezes usam a pontuação indiscriminadamente ou até mesmo não adicionam pontuação.


Na verdade, isso afeta muito a experiência de leitura.


Se você usa muitas vírgulas ou não quebra frases, significa que não tem uma boa noção da relação lógica entre as frases e a troca de telas. Os leitores se sentirão muito cansados durante a leitura e se uma frase for muito longa , eles ficarão sem fôlego. Recomenda-se que escritores que não conseguem quebrar frases possam recorrer às técnicas de storyboard em filmes. Se você não usar travessões ao encontrar diálogos, será difícil para os leitores distinguir entre diálogo e descrição, o que pode levar à perda de pontos importantes da trama. Além disso, a pontuação com tom é muito importante. Um diálogo sem tom equivale à perda da alma do personagem, sendo naturalmente difícil para o leitor adivinhar o humor do personagem naquele momento.


ll. Narrativas de parágrafos longos e frases repetitivas


Para romances, o ritmo acelerado pode fazer com que todos os leiam com conforto e alegria.


O que todo mundo quer ver nos romances é a história, não longos parágrafos de filosofia de vida, descrições de cenários e introduções aos personagens, que são muito chatos em comparação com o enredo emocionante. Alguns autores gostam de introduzir o enredo principal e explicar o fundo do romance em parágrafos grandes, mas os leitores leem o texto muito rapidamente, e muitos leitores pularão essas longas narrativas porque são chatas, o que inevitavelmente levará à confusão no enredo subsequente. Se os leitores não entenderão alguma coisa, podem até desistir de ler. O autor trabalhou muito para escrever o texto por muito tempo, mas os leitores não conseguem ver o que desejam e pulam de relance. Portanto, você deve prestar atenção em escrever frases mais curtas, concisas, claras e de fácil compreensão.


lll. Trama confusa


Muitos novos escritores gostam de começar a escrever sem escrever um esboço. Se a estrutura da história estiver completa em sua mente, então você poderá escrever uma história razoável, mesmo sem um esboço. Não haverá problema. Mas a maioria dos novos autores não consegue fazer isso. Por isso, o enredo será confuso, ilógico e o autor não conseguirá se justificar. Como pode o autor esperar que os leitores compreendam esta situação quando o autor não consegue compreender a linha principal da história? Portanto, antes de escrever, você deve pensar mais para tornar a história completa e lógica.


lV. O título do livro é literário demais


Os leitores podem ler obras-primas clássicas para exprenciar livros literários e artísticos. Haverá filosofia de vida nos clássicos, cheia de palavras bonitas, mas os romances dão mais atenção ao enredo da história. É difícil que livros demasiado literários e artísticos se tornem populares na plataforma, porque não é isso que os leitores querem ler. É melhor atender ao apetite dos leitores e escrever alguns tópicos interessantes e vendidos, fazendo com que o título do livro é atraente e os leitores continuarão a lê-lo.


V. Não prestar atenção à typesetting e sempre aparecer parágrafos super longos


A composição tipográfica é muito importante. Uma boa composição tipográfica pode fazer com que os leitores se sintam confortáveis. Se dezenas de linhas de texto estiverem amontoadas, isso deixará os leitores irritados e tontos, e eles poderão pular este parágrafo do texto, fazendo com que não consigam se conectar com o enredo subsequente. Por isso, a composição tipográfica deve ser conciso e evitar parágrafos longos, operação que pode não parecer importante, mas que tem grande impacto na experiência de visualização do leitor.


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Aqui está um breve resumo de como usar alguns pontuação comuns, esperando ajudá-lo:


1. Ponto ( . )

a) indicar o final de uma frase declarativa.

b) separar períodos entre si.

c) nas abreviaturas


Ex.:

  • Lembro-me muito bem dele.
  • Fica comigo. Não vá embora.
  • Av.; V. Ex.ª


2. Dois-pontos ( : )


a) iniciar a fala dos personagens.

b) antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores.

c) antes de citação


Ex.:

  • Então o padre respondeu:

- Parta agora.

  • Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
  • Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”


3. Reticências ( ... )

a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.

b) interrupção de uma frase deixada gramaticalmente incompleta.

c) ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a intenção de sugerir prolongamento de ideia.

d) indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita.


Ex.:

  • Sabe... eu queria te dizer que... esquece.
  • - Alô! João está?

- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

  • “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
  • “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)


4. Parênteses ( ( ) )


isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo e datas.


Ex.: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras perdas humanas.


Dicas: Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o travessão.


5. Ponto de Exclamação ( ! )


a) Após vocativo

b) Após imperativo

c) Após interjeição

d) Após palavras ou frases que denotem caráter emocional


Ex.:

  • “Parte, Heliel!” (As violetas de Nossa Srª. - Humberto de Campos)
  • Cale-se!
  • Ufa! Ai!
  • Que pena!


6. Ponto de Interrogação ( ? )


a) Em perguntas diretas

b) Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação


Ex.:

  • Como você se chama?
  • Quem ganhou na loteria?
  • Você.
  • Eu?!


7. Vírgula ( , )


É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.


Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;

b) objeto de verbo;

c) adjunto adnominal de nome;

d) complemento nominal de nome;

e) predicativo do objeto do objeto;

f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa)


É utilizada nas seguintes situações:

a) separar o vocativo.

b) separar alguns apostos.

c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.

d) separar elementos de uma enumeração.

e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.

f) separar conjunções intercaladas.

g) separar o complemento pleonástico antecipado.

h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.

i) separar termos coordenados assindéticos.

j) marcar a omissão de um termo (normalmente o verbo).


Ex.:

  • Maria, traga-me uma xícara de café.
  • A educação, meus amigos, é fundamental para o progresso do país.
  • Valdete, minha antiga empregada, esteve aqui ontem.
  • Chegando de viagem, procurarei por você.
  • As pessoas, muitas vezes, são falsas.
  • Precisa-se de pedreiros, serventes, mestre-de-obras.
  • Amanhã, ou melhor, depois de amanhã podemos nos encontrar para acertar a viagem.
  • Não havia, porém, motivo para tanta raiva.
  • A mim, nada me importa.
  • Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2001.
  • "Lua, lua, lua, lua,

por um momento meu canto contigo compactua..." (Caetano Veloso)

  • Ela prefere ler jornais e eu, revistas. (omissão do verbo preferir)


Dicas:


1). Termos coordenados ligados pelas conjunções: e, ou, nem dispensam o uso da vírgula.


Ex.:

  • Conversaram sobre futebol, religião e política.
  • Não se falavam nem se olhavam.
  • Ainda não me decidi se viajarei para Bahia ou Ceará.


2). Entretanto, se essas conjunções aparecerem repetidas, com a finalidade de dar ênfase, o uso da vírgula passa a ser obrigatório.


Ex.: Não fui nem ao velório, nem ao enterro, nem à missa de sétimo dia.


A vírgula entre orações


É utilizada nas seguintes situações:


a) separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.

b) separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas (exceto as iniciadas pela conjunção “e”).


Ex.:

  • Acordei, tomei meu banho, comi algo e saí para o trabalho.
  • Estudou muito, mas não foi aprovado no exame.


Atenção:

Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:


1) quando as orações coordenadas possuírem sujeitos diferentes.


Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.


2) quando a conjunção “e” vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto).


Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria.


3) quando a conjunção “e” assumir valores distintos que não retratarem sentido de adição (adversidade, consequência, por exemplo)


Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada.


c) separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal.


Ex.: "No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais; e fugindo com o corpo apresentou o gancho." (O selvagem - José de Alencar)


d) separar as orações intercaladas.


Ex.: "- Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”


e) separar as orações substantivas antepostas à principal.


Ex.: Quanto custa viver, realmente não sei.


Dicas:

Essas orações poderão ter suas vírgulas substituídas por duplo travessão.


Ex.: "Senhor - disse o velho - tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”


8. Ponto e vírgula ( ; )


a) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência, etc.

b) separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenham utilizado a vírgula.


Ex.:

  • Art. 127 – São penalidades disciplinares:

I- advertência;

II- suspensão;

III- demissão;

IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V- destituição de cargo em comissão;

VI- destituição de função comissionada. (cap. V das penalidades referentes ao Direito Administrativo)

  • “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...) " (O visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay)


9. Travessão ( — )


a) dar início à fala de um personagem

b) indicar mudança do interlocutor nos diálogos


Ex.:

  • O filho perguntou:

— Pai, quando começarão as aulas?

  • — Doutor, o que tenho é grave?

Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom


Dicas:

Também pode ser usado em substituição à virgula em expressões ou frases explicativas


Ex.: Xuxa — a rainha dos baixinhos — será mãe.


10. ASPAS ( “ ” )


a) isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares.

b) indicar uma citação textual


Ex.:

  • Maria ganhou um apaixonado “ósculo” do seu admirador.
  • A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
  • Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do serviço a mim requerido.
  • “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)


Dicas:

Se dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. (' ')


11. Recursos alternativos para pontuação:


Parágrafo ( § )

Chave ( { } )

Colchete ( [ ] )

Barra ( / )


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