Escolinha do Isaac

Eu saio da sala de reuniões em passos rápidos, pego minha bolsa na minha sala e me dirijo ao elevador. Chegando lá me deparo com meu pai e com Alejandro, entrando.

-Segurem por favor. (digo esticando minha mão, Alejandro para na porta do elevador a minha espera. Ele olha para meu pai e o mesmo sai do elevador.)

-Esqueci uma coisa na sala de reuniões, podem ir eu vou em seguida. (Meu pai fala, saindo e indo em direção a mesa do Fellipe.)

-Obrigada. 

-Se importaria em me dar uma carona? (Ele diz me comendo com os olhos novamente.)

-Me desculpa mas, estou atrasada. É o primeiro dia do meu filho na escolinha.Eu não posso me atrasar. (eu falo, enquanto olho nos olhos dele.)

-Não me importaria de ir com você, a não ser que seu marido se importe.( ele fala com um ar zombeteiro)

-não quero tomar seu tempo, imagino que você seja bem ocupado.(falo com um meio sorriso olhando nos olhos dele.)

Alejandro nota o olhar de desejo de Amara, se aproxima colocando ela contra a parede do elevador.

-Tenho todo o tempo do mundo para você minha Rainha. (falo baixo no ouvido dela, sinto o corpo dela se arrepiar)

Amara não esperava esse contato repetido, seu corpo amolece ao sentir ele tão próximo. Droga meu corpo está me traindo. eu seguro no rosto dele me aproximo de sua boca quase o beijando. 

-Então vamos. (digo afastando ele de mim. O que esse homem tem, é tão difícil falar não a ele.)

As portas do elevador se abrem, saímos e vamos em direção ao meu carro. Entramos e dirijo até a escola. Com o clima de tensão dentro do carro. 

Alejandro

Eu quase perco o controle e pego aquela mulher dentro do elevador mesmo, minha vontade de dominá-la é enorme, tive que pegar minhas últimas gotas de autocontrole para não beijá-la e tomar ela ali mesmo. 

Dentro do carro sinto o clima de tensão no ar, então pergunto.

-Seu marido não se importa de você levar outro homem em seu carro? (Falo com um tom sugestivo. Vejo a expressão facial dela mudar na hora.)

-Eu não deixo as pessoas me dizerem o que eu tenho que fazer. (ela fala séria.)

-As vezes é bom, se deixar dominar. Sair do comando e se entregar aos prazeres da vida. (Falando e vejo a expressão dela mudar, ela me olha e ri.)

-Tem bichos que não podem ser domados senhor Alejandro. (Ela fala com um tom desafiador. Eu coloco a minha em sua coxa bem próxima de sua parte íntima.)

-Pode ser que você encontre alguém que te prove o contrário Senhorita Amara. (aperto a coxa dela com força, ela solta um leve gemido. Então retiro minha mão.)

Amara

Eu com certeza estou ficando louca, levando um completo desconhecido para o meu carro e ainda para conhecer meu filho. Mas algo em Alejandro me passa confiança. Apesar de depois de Eduardo eu não conseguir confiar em mais ninguém. 

-Seu marido não se importa de você levar outro homem em seu carro? (Nesse momento eu percebi que ele está curioso para saber se estou casada, então respondi séria, deixando em suspense.)

-Eu não deixo as pessoas me dizerem o que eu tenho que fazer. (Digo, sem tirar os olhos da estrada.)

-As vezes é bom, se deixar dominar. Sair do comando e se entregar aos prazeres da vida. (Ele fala isso, assim, me provocado… Será que ele acha que sou uma presa fácil que um simples jogo de gato e rato me convence?)

-Tem bichos que não podem ser domados senhor Alejandro. (falo olhando para ele em tom de desafio, vamos ver até onde isso vai.)

-Pode ser que você encontre alguém que te prove o contrário Senhorita Amara. (Quando ele me toca meu corpo todo se arrepia, e eu sinto um calor na minha parte intima. E ele apertou minha coxa e o meu corpo meu traiu, aquele gemido simplesmente saiu. Eu não consegui me controlar e quando ele tira a mão da minha coxa, satisfeito. Eu sinto que esse jogo vai ser bem interessante.)

Após isso começamos a conversar sobre o trabalho e chegamos na escolinha.

Assim que vejo meu bebê, ele vem correndo para mim.

-mama, mama. Tava com sodadi. (ele fala me abraçando, e eu beijo o rosto dele. Eu pego ele no colo e sinto a presença de Alejandro atrás de mim, Isaac olha para ele e sorri.)

-Mama, essi é meu papa?(eu fico, sem palavras, meu filho nunca perguntou pelo pai. E ver ele falar isso, eu sinto um nó na garganta. Alejandro que estava bem próximo a mim, alias perto até demais, passa a mão na cabeça de isaac.)

-Infelizmente não bebê, mas pode me chamar de titio. (Isaac faz um biquinho e abre os braços para Alejandro. Na hora Alejandro pega ele no colo.)

Isaac é um garoto tímido, dificilmente ele vai com outras pessoas que não seja eu a tina, ver ele abrir os braços para Alejandro, me deixa surpresa.

-Você leva jeito com crianças, tem filhos? (pergunto olhando para ele com isaac no colo, que cena linda.)

-Ainda não, mas pretendo. (ele fala me olhando com desejo, como se fosse uma indireta. Eu dou um sorriso.)

-Você vai amar, essas coisinhas gostosas, nos fazem muito felizes. (digo apertando a bochecha do meu bebê.)

Alejandro está olhando nos meus olhos, estamos bem próximos, ele tem os olhos castanhos mas encantadores que já vi. Então Tina me chama.

-Senhorita Amara, a diretora esta os esperando. (ela olha com surpresa ao ver Isaac no colo de Alejandro.)

-Quer que eu levo ele senhor?(Alejandro sorri para ela.)

-Pode deixar que eu levo o garotão aqui. (ele coloca o isaac no pescoço, e segura suas mãozinhas enquanto vamos em direção à escola.)

Alejandro

Eu fiquei mudo quando aquele garotinho me chamou de pai, fui pego de surpresa, será que ela não é casada? Mas então quem é o pai daquele garoto? Ele é tão pequeno, e tem os olhos tão frágeis, como um homem deixaria uma mulher e um filho desse para trás?

Eu pego ele o colo e ele me encara, sorri. Estou encantado com essa família. Ela apertando a bochecha dele e tão próxima a mim, ai que eu tenho a confirmação da minha certeza ela vai ser minha. E que essa vai ser minha família.

Amara

Entramos na escolinha, eu sou recebida pela diretora, que se aproxima comendo Alejandro com os olhos, confesso que isso me incomoda em pouco.

-Boa tarde, Senhorita Amara. Eu sou Anahí a diretora da escola. (ela fala mordendo o lábio inferior e olhando para Alejandro. Na hora eu a olho com cara de poucos amigos.)

-Boa Tarde Anahí, eu gostaria de conhecer a escola, antes de terminar a matrícula. Isaac é bem tímido, e ele fala pouco com estranhos. Então tenho que ter garantias que ele será bem assistido nesse local. (Eu acabo falando num tom mais duro que deveria, mas ela nem sequer me olha. Nesse momento me arrependo de ter trazido Alejandro.)

-Me acompanhem por favor. (Ela diz como se estivesse saindo de um transe e nos leva para conhecer as dependências da escola.)

Alejandro

Eu estou seguindo Amara, e vamos ao encontro de uma mulher na casa de uns 30 anos, bem bonita mas nada comparado a Amara. Aquela mulher me olha tanto que chega dar repulsa, odeio mulheres atiradas.

Mas olho para Amara, ela está com cara de brava e fala grosso com a mulher, ela está com ciúmes, então eu dou uma risadinha e fico na minha.

Logo em seguida seguimos a mulher e chegamos à sala onde Isaac vai estudar. Uma mulher conversa com Amara (imagino que seja a professora), e em seguida ela vem pegar Isaac que estava no meu colo.

-Eu naum quelo ir mama. (ele fala segurando forte no meu pescoço. Antes que Amara diga algo, eu coloco ele no chão.)

-Ei, garotão você tem que ir. você não quer ser forte e proteger sua mamãe? (ele está olhando para mim com os olhinhos cheios de lágrimas, quase chorando.)

-Quelo.

-Então, aquela senhora vai te ensinar a ser esperto, e essas outras crianças vão ser seus amiguinhos.(Eu percebo o olhar incrédulo de amara.)

-Entaum eu vo ser forti e esperto, pra protege a mama. (Para minha surpresa, ele olha para a professora e vai até ela.)

-Tia, mi insina a ser forti, eu naum quelo ver minha mama xolar mais. (olho para Amara, com um sorriso e vejo ela com os olhos cheios de lágrimas. Fico sem entender então ela seca as lágrimas, para que issac não a veja chorando.)

Amara

Fico incrédula vendo Alejandro convencendo meu filho, e ele obedecendo. Meu bebê tão pequeno, dizendo que quer me proteger, eu sinto aquela tristeza ele jamais deveria me ver assim, nem me ver chorar. Então enxugo minhas lágrimas, e me aproximo dele.

-Bebe a mamãe vai trabalhar e vem te buscar mais tarde. (falo dando um beijinho nele)

-Ta bom mama. (ele se solta e vai até onde estão as outras crianças e começa a brincar e conversar.)

-Tina, pode ir para casa, eu vou voltar para a empresa. (ainda tenho que levar Alejandro até o seu hotel. Ele está me olhando sério.)

-Ta bom senhorita. (vamos em direção a saída)

Entro no carro, Alejandro também.

-Obrigada por me ajudar com isaac. (Eu digo olhando para frente.) 

-Tem varias formas de me agradecer linda. (ele vira meu rosto para olhos nos meus olhos.)

-E uma delas seria te levando para o seu hotel, então vamos lá. (Eu falo olhando para frente e ligando o carro.)

-Bom antes vamos almoçar. Me surpreenda. (ele fala me olhando.)

-Tudo bem. (ligo o carro e vou até meu restaurante favorito.)

O caminho ficou bem longo, alejandro não falou mais nada, o que me deixou bem inquieta.

Chegando lá, o chef é Rodrigo, meu amigo da Faculdade.

-Oi Amélia, mesa para dois. (Digo sorrindo, ela me olha e pedi e para seguirmos ela.)

-Por aqui,por favor. (ela nos leva até a mesa e se retira.)

Eu olho para Alejandro ainda calado.

-Está tudo bem Alejandro? Você veio o caminho todo calado.

Quando ele abre a boca para falar, chega Rodrigo.

-Oi pequena, quanto tempo. (eu levanto e abraço Rodrigo, ele me aperta tão forte e quase não me solta. Até que Alejandro coça a garganta.)

-Oi Rô, estou tão ocupada com a empresa e com o Isaac, que me falta tempo. (Alejandro olhava para Rodrigo com raiva, eu ainda não tinha visto esse olhar nele). 

-Esse é meu novo sócio, Alejandro Martinez. Alejandro esse é Rodrigo Ávilla, o melhor chef de New York. (eu falo animada.)

-Estou longe de ser o melhor Mara. (Rodrigo encara Alejandro estendendo a mão, alejandro faz o mesmo, ficou um  pouco tenso confesso.)

Alejandro observa intrigado. fica aquele silêncio constrangedor e Rodrigo diz.

-Posso trazer o de sempre Mara? ( ele fala me olhando)

-Sim, por favor. (eu olho para ele e olho para Alejandro enquanto Rodrigo vai embora)

-Ele é seu marido? (ele me diz sério)

-Não, ele é meu amigo da faculdade. (falo enquanto o garçom coloca nossa comida na mesa.)

Alejandro

Assim que saímos da escola, eu começo a voltar a mim, eu estou disposto a destruir uma família apenas pelo meu prazer de tê-la. Mas porque Isaac me chamou de pai? Eu sempre tenho o que quero e com ela não vai ser diferente. Quando vejo já estamos no restaurante.

-Está tudo bem Alejandro? Você veio o caminho todo calado. (Ela fala, com aqueles olhos de esmeralda me olhando fixamente.)

Quando vou responder chega esse homem, passando na minha frente, abraçando ela, eu fico louco, minha vontade é matar ele ali mesmo. Assim que ele sai, eu pergunto.

-Ele é seu marido? (ela me olha nos olhos.)

-Não, ele é meu amigo da faculdade. (ela fala tranquilamente, como se não tivesse acontecido nada. Não sei porque mas me sinto aliviado.)

Continuamos o almoço, conversando assuntos leves, quando acabamos a refeição, eu pago. (não deixei ela pagar, óbvio.) Ela me deixa no meu hotel.

-Não se esqueça que eu te pego às 20h. (Ela sorri, e acena concordando.)

🥰🥰🥰🥰🥰🥰

Ansiosos para o Encontro, o que será que vai rolar?

Espero que estejam gostando.

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