Lawlu

𝔸𝕧𝕚𝕤𝕠 𝕚𝕞𝕡𝕠𝕣𝕥𝕒𝕟𝕥𝕖
gente capítulo anterior é um One Shot para quem não sabe oq é isso um capítulo única então significa que não vai ter outro capítulo como continuação... Mas sempre que eu estiver com inspiração eu vou estar postando outros One Shot, era só isso que eu queria explicar ENTÃO BORA COMEÇAR
16:30 – Sexta-Feira, 22 de setembro de 2017 Law estava sentado em um banco da pequena pracinha na cidade de DressRosa, logo abaixo de uma cerejeira carregada de flores. Seu chapéu estava coberto de pétalas de sakura, visto que já fazia 20 minutos que havia chegado. Suas mãos suavam e tremiam levemente, e ele não parava de olhar para os lados e depois para baixo, fitando os próprios pés e esfregando as mãos. Não queria admitir, mas estava nervoso. Muito nervoso. Depois de 4 meses sem se verem, finalmente ele iria reencontrá-lo. Mal podia conter a felicidade. Ansiava por aquele momento, mais do que tudo. Nada poderia estragar este dia, pensava. Pois hoje seria o dia em que ele iria rever Luffy. Law não parava de rever todas as lembranças com o rapaz, em especial a de quando se conheceram. Lembrar desse dia o fez sorrir, espantando um pouco da ansiedade. Estava de plantão no hospital em que trabalhava como médico, terminando de revisar alguns papéis dentro de sua sala, quando uma enfermeira bateu à porta. Law sobressaltou-se na cadeira, recompôs-se do pequeno susto e pediu que entrasse. Quem quer que seja, pensou ele, não deve ser nada mais do que uma simples virose. Quanto mais rápido concluísse a consulta, menos tempo iria ficar no hospital. Baby 5, a enfermeira, abriu a porta, acompanhada de um rapaz. - Dr. Trafalgar, este jovem está esperando para ser atendido. Já fiz os primeiros socorros, ele me pareceu desidratado, então o pus para tomar soro. - Ok, obrigado. Sente-se por favor. O jovem praticamente deixou-se cair na cadeira. Law notou a aparência abatida e pálida do paciente a sua frente, o olhar fundo e desfocado e a pele suada. Decidiu que precisava atendê-lo rapidamente. O paciente se mexeu na cadeira, resmungando. - Uhm... acho que isso não está funcionando... hmm... – disse o rapaz, apontando para a agulha de soro em seu braço esquerdo. Law viu que o braço do jovem estava levemente inchado. Agachou-se à frente dele e constatou que a agulha estava mal colocada. Retirou o esparadrapo e reposicionou a agulha corretamente, arrancando um fraco gemido do rapaz. O médico notou que a pele dele estava quente e ressecada. - Então, como foi que isso aconteceu? - perguntou Law, preparando-se para fazer o diagnóstico. - Hmm, eu fiquei doente faz uns 5 dias. Muita febre, dores no corpo todo e vomitando direto. Comecei a me sentir realmemte muito fraco. - E porque você não veio antes? - indagou o médico, surpreso em como o rapaz aguentou tanto tempo. - É que meu avô não tinha como me levar, só meu irmão mais velho, e ele havia viajado uns dias antes de eu ficar doente. Ele retornou hoje à noite e me trouxe, de carro. – respondeu o jovem, com a voz ligeiramente mais firme. Law mirou o rosto dele, percebendo que a pele dele estava com um aspecto menos macilento. Reparou também numa pequena cicatriz logo abaixo do olho esquerdo, pensando em como a marca o deixava com um ar mais charmoso. Imediatamente repreendeu-se pelo pensamento, pois flertar com um paciente não era uma boa ideia. Retornou à sua mesa em seguida, para anotar as informações. - Por favor, diga-me seu nome e idade. - Monkey D. Luffy... hmm... – o rapaz levantou a cabeça, apertando os olhos, e fitou o crachá do médico à sua frente – Torao... Torao-san. Tenho 22 anos. O doutor, ouvindo o modo como Luffy o chamou, ficou bem surpreso e sentiu uma súbita quentura subir-lhe à face, fazendo com que suas bochechas adquirissem um tom rosado. O rapaz percebeu a reação do médico. - Me desculpe, eu não deveria tê-lo chamado assim, pensei que você talvez ficasse cansado que te chamem de doutor todo o tempo. – disse, e sorriu envergonhado, sua face também estava um pouquinho avermelhada. - Não, imagine, não tem nenhum problema. - disse, deixando o jovem tão encabulado quanto a si mesmo. Law olhou-o, mirando Luffy com um ar meio admirado, o que lhe é estranho. Viu uma espécie de fragilidade no rapaz que o fez sentir uma enorme vontade de cuidar dele, mas de um jeito mais carinhoso do que fazia com seus pacientes comuns. Sentiu vontade de cuidar dele como um pai faz com o filho, talvez. Não, é diferente, ele pensou. "Meu Deus, o que há comigo!? Preciso parar de pensar esse tipo de coisa." Luffy notou que o rosto de Law estava enrubescendo cada vez mais. - Olha, eu é que devia estar mal, e não você. Está vermelho. - E-eu? Besteira, deve ser o calor. - disse, tentando justificar a reação. Luffy pareceu engolir a desculpa. - Ah, ok. Mas e então, o que eu tenho? - perguntou o rapaz, aproximando-se mais da mesa do doutor, olhando para ele com um semblante adoravelmente curioso. Law se rendeu às tentativas de resistir ao charme de Luffy, que parece não notar ou não se importar com o efeito que causa nas pessoas - e em Law -, e julgou sua expressão como incrivelmente fofa. Anotou algumas coisas em um papel, deu um pigarro e olhou de volta para Luffy. - Bom, notei que sua pele está um pouco seca, e você parece muito abatido. Você está com desidratação leve, devido à virose. Pegue, já anotei o que você precisa tomar para ficar bom. Luffy abriu o papel e leu em voz alta. - Água de coco sempre que sentir sede, iogurte natural nos intervalos das refeições, 1 comprimido de paracetamol de 6 em 6h para aliviar os sintomas da virose. Hm, certo. Irei fazer o que pede aqui. Você poderia me fazer um atestado de 3 dias? Preciso levar para o trabalho. - pediu o rapaz, rindo fracamente. Law assentiu e prontamente puxou um bloco de papéis, anotou os dados e o entregou. - Ah, e antes de ir embora tome mais uma bolsa de soro, vejo que essa já está quase no fim. Espere aqui. Dirigiu-se a um armário atrás de si, puxando de uma das caixas uma bolsa contendo meio litro de soro. Andou de volta até o rapaz sentado na cadeira, trocou sua bolsa por uma cheia e abaixou-se para verificar a agulha. Esse último detalhe era desnecessário, pois Luffy mal havia se mexido na cadeira. No entanto, Law queria vê-lo mais de perto, mais uma vez, para guardar sua lembrança na memória. Enquanto estava tocando seu braço, sentiu um leve tremor por debaixo dos dedos. Notou que a pele do garoto estava arrepiada, assim como a sua própria. Arriscou uma olhada para cima, e viu que o rapaz estava olhando-o fixamente. A respiração de Luffy estava um pouco acelerada, e suas maçãs estavam coloridas por um tom rosáceo. Law não estava muito diferente. O doutor mal conseguiu quebrar o contato visual, e assim que o fez, deu um pigarro particularmente nervoso, levantou-se e disse: - A-assine com seu nome completo a ficha que está na prancheta aí na mesa, por favor. Luffy assinou, levantou-se com um pouco de dificuldade, e, apoiando-se no suporte da bolsa de soro como um senhor apoia-se numa bengala, abriu a porta, mas não sem antes se despedir. - Muito obrigado, Torao-san. Boa noite e até logo. - e saiu. Law passou a mão no rosto, e depois nos cabelos, bagunçando-os. O que aconteceu aqui?, pensou ele, um tanto nervoso. Viu no relógio que já passava das 2 da manhã. A essa hora o hospital estava vazio, exceto pelos médicos e enfermeiros. Sentou-se e organizou os papéis espalhados em cima da sua mesa, antes de ir embora. Puxou a prancheta da beira da mesa, e analisou a caligrafia torta de Luffy. Ao lado, havia uma seta apontando para um número de telefone. Bastante surpreso, o doutor abriu um sorriso que só se revelava em raras ocasiões, um que começava de uma ponta do rosto e ia até a outra. Salvou o contato dele, pensando no "Até logo" que ele havia dito ao despedir-se. Ao chegar em casa, Law despiu-se e foi direto para o banheiro, tomar um banho quente para remover o cheiro de hospital do corpo. Depois do banho, enviou uma pequena mensagem para Luffy para ele salvar seu contato, jogou-se na cama e dormiu rapidamente. A partir dos outros dias que foram se seguindo, os dois foram se conhecendo. Law logo descobriu que Luffy havia deixado o número dele na ficha porque não queria que aquela fosse a única vez que se veriam. À medida que os dois criavam laços, saíam juntos a encontros sempre que dava, e continuou assim por quase 7 meses. Law via-se cada vez mais envolvido a Luffy, estava a cada dia mais encantado pelo jeito simples e inocente do rapaz, e, ao que tudo indicava, a recíproca era verdadeira. Quando se deu conta do quão longe sua relação havia chegado, os dois já estavam em um relacionamento fixo. No entanto, poucas pessoas sabiam, pois os dois preferiram manter esta informação reservada a amigos e parentes muito próximos. 1 mês depois, Luffy precisou viajar para resolver problemas com o outro irmão mais velho e o pai, e desde então passaram-se mais 6 meses. Eles ainda continuaram a se falar virtualmente, e quando Luffy disse que estaria chegando dentro de uma semana, Law quase endoidou de alegria. Ele mal via a hora de matar a saudade. De sentir seu cheiro, de tocar em seu cabelo, de ouvir ele falar besteiras e fazê-lo rir. E cá estava Law, nesta tarde de sexta-feira, esperando Luffy enquanto observava o movimento que as pétalas de sakura faziam no chão, quando eram movimentadas pelo vento. Era como se estivessem dançando. Law olhou no relógio, faltavam 10 para as 17h. Luffy estava atrasado, mas ele não se importava. Iria esperar o tempo que fosse preciso. 17:00h em ponto. Começou a questionar o motivo do atraso de Luffy, quando de repente sentiu mãos quentes cobrirem seus olhos, e uma risada gostosa e familiar ecoou por seus ouvidos. - Shishishishi... desde que horas você está aqui? - sorriu o moreno, tirando as mãos do rosto de Law e ficando à sua frente. O médico que não era dado a palavras, mas sim a ações, não perdeu tempo e o abraçou fortemente. Todos os 6 meses de espera haviam acabado. Law passou carinhosamente as mãos pelo cabelo de Luffy, prendendo os dedos em suas madeixas enquanto sentia o cheiro. Sentiu os braços dele se apertarem mais forte em seu corpo, prolongando o abraço. Ficaram assim por uns instantes, o rosto de Luffy escondido na curva do pescoço de Law e o mesmo apoiando o queixo no topo da cabeça do rapaz. Separaram-se para olharem nos olhos um do outro. - T-torao... você está bem? - perguntou Luffy, com um sorriso enorme no rosto. Law abriu um sorriso tão largo quanto o dele. - Claro que sim, estou bem. E-estou ótimo. - respondeu, e vendo que Law já não conseguia dizer mais nada, abraçou-o, apertando novamente os braços em torno dele. Quando os dois voltaram a se separar, Law depositou um beijo em sua testa, e depois um mais em baixo, no meio das sobrancelhas, depois na pontinha do nariz, e por último, Luffy roubou o último beijo, colando seus lábios num simples, mas demorado selinho. Law ficou agradavelmente surpreso com a atitude de Luffy. Os dois saíram andando de mãos dadas.
eu
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GENTE ME DESCULPA QUALQUER ERRO DE ORTOGRAFIA ✨
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🔥 Julia louca por •yaio•♡🫦

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quelapa-detexto📍

2025-02-13

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Trafalgar D. law Law

Trafalgar D. law Law

MANO

2024-09-09

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Ester Pereira

Ester Pereira

por que vcs estão reclamando?é só não lê

2023-11-20

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