13° Capítulo

"Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência.

Platão "

Durante a viagem até Nebraska Jhon tentava me animar o tempo todo.

Falamos sobre nossa adolescência, como era a época da escola.

Sobre nossos antigos amigos, que hoje não vemos mais.

Até sobre culinária conversamos, até que infelizmente chegamos no fato que marcou sua vida, a morte de sua esposa.

Jhon — Me desculpa Liv, não devia ter tocado neste assunto.

Lívia— Tudo bem, se não quiser conversar comigo sobre isso.

Jhon— Não é que eu não queira falar com você sobre isso. Mas é que, é um assunto delicado pra mim.

Lívia— Eu imagino Jhon, ela era muito importante pra você, nenhuma mulher vai tomar o lugar que ela ocupa em seu peito. — ele me olha triste

Jhon — É pode ser, mas o que ainda dói não é a perca em si, mas o fato de ela amar viver. Ela tinha um enorme apreço pela vida e isso foi tirado dela.

Lívia — Me desculpa Jhon, mas você parece revoltado com.... esquece, não é da minha conta.

Jhon — Com Deus? É um pouco sim. Mas não totalmente. Eu só acho que podia ter feito mais por ela sabe.

Lívia — Você não deve se culpar Jhon, ela estaria feliz se pudesse ver o trabalho incrível que fez com Alice. E mais ainda vendo o homem forte que é, eu teria orgulho de você. — ele sorri

Jhon — Obrigado Liv, isso lindo da sua parte. Fico feliz por pensar assim! — ele estaciona próximo a uma joalheria

Lívia — É aqui? Parece tão chique.

Jhon — Sim, a dona é uma cliente minha. Ela é bem justa na questão de valores.

Lívia— Então vamos lá não é.

Entramos e uma funcionária nos recebe, Jhon pede que chame Dorothy Mills e assim a funcionária faz.

Dorothy nos recebe em seu escritório, uma mulher fina e elegante, já com uma idade avançada porém muito bem conservada.

Pele clara e lindos olhos mel, cabelos negros e lindas longas pernas, sua saia tubinho desenha seu corpo .

Lívia — Obrigada por nos receber Senhora Mills.

Dorothy — Pode me chamar de Dorothy querida, então me mostre suas belezinhas.

Abro minha maleta expondo meus colares, anéis e brincos de marcas nacionais e internacionais.

Dorothy — Nossa você tem grandes surpresas aqui, é até uma lástima derreter estás jóias.

Lívia — Eu preciso vende—las, se não fosse este o caso eu as guardaria. Algumas tenho até um sentimento , mas enfim é preciso.

Dorothy — Então podemos penhora-las, o que me diz?

Lívia — Não há necessidade de penhorar, eu quero ter uma vida mais simples agora, sem muito luxo entendi? No caso apenas este anel— pego um solitário com um rubi — que era de minha mãe, se não se importa não irei vender.

Jhon — Nossa ele é lindo. — sorrio para Jhon

Lívia — Sim é mesmo, minha mãe ganhou do meu avô quando completou 17 e me deu quando completei a maior idade. Aos 22 sem saber até o que queria da vida.

Dorothy — Jóias também guardam memórias não é mesmo? — concordo com a cabeça— Pois bem minha querida, te darei este valor pelas jóias — ela deslisa um cheque até mim

Lívia — Minha nossa , é bem mais que esperava, tem certeza?

Dorothy — Claro , daria mais que 50 mil dolores , mas minhas finanças não andam muito bem no momento.

Lívia — Eu agradeço a generosidade, e este valor está ótimo pra mim. — ela sorri e estende a mão

Dorothy — Eu que agradeço por fazer negócios com você Lívia.

Depois de um tempo saímos da joalheria e voltamos para Osborne.

Ao Chegar em casa, tomo um banho e me deito caindo no sono de tamanha canseira.

Acordo com minha mãe colocando a bandeja do jantar na mesa de apoio.

Lívia — Oi mãe! — ela me olha com um sorriso doce

Sarah — Desculpa Lívia, não queria te acordar, vim deixar o jantar pra você. Imaginei que estivesse muito exausta. — me sento na cama

Lívia — Bastante mãe — ela coloca a bandeja no meu colo— foi um dia e tanto.

Sarah — E como foi no ultrassom? Deu pra ver direitinho o bebê?

Lívia — É deu sim, ele é perfeito mãe.

Sarah — Ele? É um menino? — concordo com a cabeça

Lívia — Sim ! — ela sorri

Sarah — Espero que ele te traga muitas felicidades filha.

Lívia — Eu também, chega de sofrer por um tempo né mãe! .... Hummm e Vitória ligou? Disse quando vem e se vem?

Sarah — Sim, disse que era pra estar aqui no início da semana, mas que chega amanhã ou depois. Que ouve um imprevisto.

Lívia — Será que eles estão bem?

Sarah — Ela disse que não foi nada de mais, porém minha intuição de mãe diz que tem algo errado aí.

Lívia — Se ela disse não deve ser mãe, Vitória não esconderia nada da Senhora. E no mais eles estão bem felizes, deixa eles curtirem.

Sarah — Você deve estar certa querida. Agora coma antes que esfrie.

Depois de me alimentar, pego o celular e leio alguns e-mails, checo as notícias de Nova York e locais.

Pego um livro e me sento na sacada do quarto pra ler.

Enquanto estou lendo, Jhon sai de bermuda sem camisa na sacada que dá prós fundos.

Meus olhos o seca sem eu perceber, ele se estica e apoia as mãos no para peito da sacada.

A luz do luar bate em seu abdômen bem definido o deixando ainda mais sexy.

Ele olha em minha direção eu desvio o olhar rapidamente.

Jhon — A noite está incrível hoje não é?

Lívia — Sim é verdade, sem dizer o quanto está quente. — o olho de cima a baixo ele sorri

Jhon — Verdade, e você está bem?

Agora neste momento, Imagino que não. Meus hormônios estão agitados .

Lívia — Estou bem, obrigado por perguntar.

Jhon — O que acha de caminharmos um pouco, aproveitar essa Maravilha toda e calor?

Lívia — Vamos sim, apenas deixe eu me trocar.

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