Capítulo 4

Depois de terminar o meu serviço no Paquistão, voltei para Manhattan. Meus pais ainda tinham a ideia de que eu deveria assumir a empresa, mas eu não queria seguir essa mesma vida. Na verdade, eu queria abrir minha própria oficina mecânica. Eles não concordavam com essa ideia, por isso decidi falar com minha irmã mais nova, Viviana, para que ela me deixasse ficar em seu apartamento em Chicago. Há dois anos, ela morava lá com uma amiga que conheceu no trabalho. Ela não me falou muito sobre a amiga, apenas mencionou que elas viviam juntas, mas que não tinha problema eu ficar com elas.

Cheguei cedo na cidade e decidi esperar na porta do apartamento da minha irmã, que me disse que não demoraria para chegar. De relance, percebi uma bela garota parada ali, olhando para mim com uma expressão franzida. Ao virar o meu corpo, pude realmente apreciar a sua beleza: cabelos castanhos presos em um coque rebelde, com algumas mechas caindo no seu rosto, olhos cinzentos muito expressivos, que me observaram detalhadamente, sem disfarçar. Seus lábios rosados e carnudos tremiam enquanto ela falava, o que me fazia imaginar coisas. O que realmente me chamou a atenção foi o seu corpo. Vestindo um vestido preto que se ajustava às suas curvas preciosas, que chegava até o meio das coxas, suas meias-calças não aguentariam isso, assim como eu. Parecia cansada, suponho que fosse porque ela não estava usando saltos. Tive que me conter no exato momento em que ela se agachou para pegá-los do chão. Onde ela os tinha deixado cair.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o seu grande e delicioso traseiro, deixando minha ereção pulsando para estar dentro dela. Durante a noite toda, só conseguia pensar no seu corpo, em cada parte que eu desejava tocar. Em como poderia enlouquecê-la com um simples toque ou roçar. Em acariciar seus lábios, que ela morde com força, mas que fica incrivelmente sexy quando o faz.

Sem dúvida, meu momento de explosão foi quando vi o seu corpo nu, molhado e ensaboado. Seus seios grandes me provocaram, querendo sugar deles. Seus mamilos rosados e duros me fizeram estremecer. A curvatura na cintura e seus quadris me deixaram ainda mais excitado. Suas pernas suculentas me convidavam a tocá-las. Eu não consegui dizer mais nada além de um simples "desculpe", não queria que ela percebesse a minha ereção óbvia, não consegui evitar me tocar pensando em cada parte do seu belo corpo. Sou um pervertido? Durante todo o tempo em que estive no serviço militar, não tive contato com nenhuma mulher. Eu tinha uma namorada antes de entrar nas fileiras do exército. Mas essa relação simplesmente não funcionou.

"Para onde você vai, Adrián, vamos pegar o ônibus," diz Gabriela ao perceber que estou indo em direção ao estacionamento do prédio.

"Não, querida, vamos na minha moto," ela abre os olhos e nega imediatamente.

"Eu não vou me sentar naquilo, prefiro ir caminhando," ela murmura enquanto caminha ao meu lado. Dê um olhar de soslaio, a altura dela me deixa com ternura, ela chega até os meus ombros e levanta a cabeça para me olhar com aqueles preciosos olhos cinzentos.

"Como assim? Você vai se cansar..."

"Você não viu nada, com certeza eu furaria os pneus, mal conseguiria subir em cima," eu paro abruptamente e pego seu braço, a girando para me olhar nos olhos.

"Eu te vi perfeitamente esta manhã," desvio o olhar envergonhado e sorrio. E ela não faz ideia do que desencadeia quando faz isso. "Do que você tem medo?"

Ela soltou uma gargalhada estrondosa, mas nervosa ao mesmo tempo.

— Acho que seus olhos estão ruins, e você definitivamente precisa de óculos. E não esses de sol que você está usando.

— Eu tenho uma visão de águia e vejo além do que você imagina — ele volta a olhar para mim. Ele morde o lábio inferior novamente, fecho os olhos e limpo a garganta. Ela não tem ideia do que desencadeia quando faz isso —. De que você tem medo?

Ela inspira por alguns segundos e nega com um sorriso nervoso.

"Melhor... "

"Gabriela! Você vai apresentar o novo vizinho," chega uma loira, magra e provocante, mordendo os lábios.

"Pelo jeito, agora sou Gabriela," ela responde sarcasticamente. A loira revira os olhos e sorri novamente.

"Vamos, Gabi, não seja medrosa, prometo que não vou fazer nada que você não queira," eu insisto, ignorando a garota.

"Está bem," ela murmura.

—Permiso — Peguei Gabriela pela mão e ela se surpreendeu um pouco. Mas a arrastei em direção ao estacionamento. Ao chegarmos onde deixei minha moto estacionada, ela ficou surpresa. Meu bebê é uma Harley-Davidson Sportster Iron 883, de dois cilindros V-Twin, com 883 cc e refrigeração a ar. Cor preta, do ano de 2019. Comprei há alguns meses, durante uma licença de uma semana, quando estava em casa.

— Uau! — Exclamou. Sorri, peguei o capacete e ajudei a colocar. Em seguida, fiz a mesma ação com o meu —. Não acredito que aguentará meu peso.

— Literalmente, tenho mais massa corporal que você, e nada vai acontecer — Subi na moto, ela titubeou um pouco, suspirou e ergueu a perna sentando-se atrás de mim —. Segure-se forte.

Liguei o motor, ela rodeou meus braços em volta da minha cintura, segurando-se forte quando acelerei. Queria ir mais rápido, mas a cada carro que passávamos pelo meio, ela se segurava com mais força, sorri e depois de vários minutos ela falou.

— Por que estamos indo para o lago? Ela aumentou a voz um pouco, neguei e não respondi —. Adrián, onde diabos você está me levando!

Ela gritou novamente, frustrada e nervosa. Reduzi a velocidade, freando a moto ao lado da estrada. Virei um pouco o meu corpo.

— Quero te mostrar um lugar que gostava quando vinha para cá — Respondi e ela bufou.

— Não faça isso, você me deixa nervosa Adrián — Seja sincero. Sorri levemente.

— Fazer o quê? — Disse brincando, ela ficou em silêncio por alguns segundos.

— Não te conheço, e se você quiser me matar e deixar meu corpo por aí à deriva? — Dei uma gargalhada, desci da moto e tirei o capacete.

— Você acha isso de mim? Você está preocupada com o que poderia me fazer? — Questionei, ela tirou o capacete e sorriu envergonhada.

— Nunca se sabe quem é de verdade — Deu de ombros.

— Você está certa. E se você fosse a assassina? Como seria minha morte? — Perguntei com diversão, ela ergueu uma sobrancelha e sorriu maliciosamente.

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Comments

Deise

Deise

Sempre tem que ter uma oferecida

2024-01-15

0

Deise

Deise

Ah Gabi, precisa trabalhar mais na autoestima.


Nota-se claramente que foi muito magoada e por isso tem insegurança com seu corpo 😩😩

2024-01-15

1

Deise

Deise

É só pedir 🤭🤭

2024-01-15

0

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