Arabella Hope
Depois do que houve e minha terrível frustração, Celeste e Beatrice deram a ideia de irmos até a sorveteria e eu até gostei da ideia e fui junto e quando fomos nos sentar eu vi o crápula do meu sonho, eu só o ignorei e me sentei com minhas amigas.
— Acho melhor eu ir até lá me desculpar com ele, não acham?(pergunto a elas)
— Acho que seria ótimo, assim ele não fica achando que você é maluca RS(diz Beatrice)
— Também acho bom, afinal você é conhecida como uma pessoa boa e gentil e não uma doida! Rsrs (diz Celeste e nós rimos)
— É mesmo, vou lá então.
Eu fui até ele e seu amigo e pedi desculpas, mas percebi seu olhar em mim, ele me olhava de um jeito esquisito, comia e tentasse me enxergar por dentro, e antes de eu sair ele me segurou e eu me assustei, mas ele só queria saber meu nome, eu então voltei para a mesa.
— E então como foi?(pergunta Beatrice toma dos eu milkshake)
— Foi tranquilo, ele aceitou minhas desculpas(falo sorrindo)
— Que felicidade minha amiga, agora sim(diz Celeste feliz)
Nós continuamos conversando quando o milorde Henry aparece e sem ser convidado se senta ao meu lado na mesa.
— Como está Arabella?(Henry pergunta gentilmente)
— Está tudo bem, e com o senhor conde?(pergunto formalmente)
— Estou bem, mas me chame de Henry, não precisa de tanta formalidade Arabella(ele sorri pra ela)
— Está bem.
— As senhoritas vão ao baile que vai ter ??(Henry pergunta olhando para a Arabella)
— Terá uma baile? Nem sabíamos!(falo sorridente)
— Aiii meu Deus, precisamos comprar vestidos novos, que tudo!!(diz Beatrice animada)
— Sim, seus pais que vão dar Arabella, não está sabendo?
— Não, na verdade eu não fazia ideia, mais que maravilha, eu amo bailes, acho tão românticos (falo sorridente olhando para cima como uma boba apaixonada)
— Poderia ser meu par, o que acha?(pergunta Henry todo interessado)
— Claro Henry, será uma honra ser seu par.(falo e sorrio e ele beija minha mão delicadamente me olhando nos olhos e eu coro)
— Então está combinado, será maravilhoso dançar com você(Henry diz de forma sedutora)
Eu percebi que Celeste e Beatrice ficaram rindo e mim discretamente e não entendi o motivo, mas depois da sorveteria fomos para a minha casa e elas me contaram o motivo das risadinhas.
— Arabella não percebeu que o Henry está interessado em você? Ele quer se casar com você!(Beatrice diz empolgada)
— O que? Claro que não, ele só quis ser gentil, tenho certeza.(digo sabendo do que estou falando)
— Arabella a Beatrice tem razão, se visse o jeito como o Henry te olhava, apaixonado, todo bobo(Celeste diz como uma boba)
— Mais eu não gosto dele, isso não pode ser verdade, eu não posso me casar com ele.(falo cabisbaixa e meu pai aparece na sala)
— Então o Conde Henry está interessado em você Arabella? Porque não disse antes?(papai pergunta em um tom curioso)
— Eu não fazia idéia papai, foram Celeste e Beatrice que notaram isso..(respondo envergonhada)
— Ele é um ótimo pretendente, mas veremos, antes preciso falar com ele.(papai diz pensativo)
— Papai eu não quero me casar com ele, não nos amamos e..(papai me interrompe)
— Haha vocês jovens são tão românticas, Arabella eu saberei se esse rapaz é o homem certo para você, e se for algo vantajoso ele será seu marido sim!(papai diz em tom autoritário)
— Está bem papai.
Ele sai da sala e eu me senti frustrada no sofá da sala e Celeste e Beatrice se despedem de mim e vão embora antes de escurecer, eu fico pensativa com tudo o que papai me disse.. Eu não quero me casar com Henry, ele é muito bonito, um dos rapazes mais cobiçados aqui em Duskwood, mas eu não o amo.. E agora?
[...]
Depois do jantar eu subi para o meu quarto e fiquei olhando os desejos que fiz do homem do meu sonho e rasguei todos, afinal só tive frustração... Após rasgar todos os desenhos eu percebi que ainda estava sem sono, então saí de casa e fui dar uma volta nas redondezas de casa, e em uma das ruas eu vi um mendigo com muita fome, então lhe dei 2 moedas de pence quando ele do nada resolveu me atacar e me segurou pelos braços e tentou me beijar, eu comecei a gritar e a tentar me soltar, que ódio!! mas daí alguém cortou a garganta dele e eu me assustei com tanto sangue e quando vi era o crápula do meu sonho.
— O senhor??? (digo surpresa)
— Está bem? Ele te machucou?(pergunto me aproximando dela)
— Não, está tudo bem, como teve coragem de fazer isso?(pergunto assustada)
— Bem normal pra mim, deixe me ver(toco no vestido dela e vejo sangue do mendigo) precisa trocar de vestido, esse está com sangue.
— Assim que chegar em minha casa eu troco, não devia ter matado esse homem, nem uma era vivo merece ser morto dessa forma!(digo cruzando os braços e com expressão brava)
— Preferia ter sido abusada? Ou morta?( fecho a cara)
— Não, claro que não, eu só não acho justo ele pagar com a vida, talvez ele não estivesse bem da cabeça e daí..(ele me interrompe colocando seu dedo na minha boca)
— Xii, não começa com bondade excessiva pirralha(seus olhos ficam fixados no meu rosto)a senhorita me acha bonito não é?(pergunto com um sorriso convencido)
— o que? Mas do que está falando?(fico envergonhada e me afasto dele)acho melhor eu ir pra casa..
— Espera pirralha, por que surtou comigo hoje de manhã?(preciso saber se ela me conhece)
— Não entendi, está dizendo por que disse que te conhecia?(refaço a pergunta, não sou maluca)
— Isso, tanto faz, a senhorita parecia me conhecer, por que agiu daquela forma?(fico observando seu comportamento)
— Não irei dizer, vai começar a pensar bobagem e até me chamar de louca, e não sou louca senhor!(digo séria)
— Não pensarei nada, prometo, apenas me diga!
— Já que faz tanta questão(pego o desenho que fiz e entrego na mão dele) a dois meses atrás eu tinha muitos sonhos com o senhor.
— A senhorita me desenhou?(fico surpreso com o desenho)
— Sim, eu tive muitos sonhos com o senhor, mas não era o senhor, eu pensei que fosse, mas..(ele me interrompe)
— Garanto que sou eu, eu não tenho irmão gêmeo!
— Está bem, mas nos sonhos o senhor era gentil, cavalheiro, romântico e...(paro de falar, fico sem graça) em fim, não é como o senhor é de fato!
— Não é porque eu fui rude com a senhorita que sou aquilo que demonstrei, posso te surpreender!( me aproximo dela ficando bem perto)
— É o senhor tem razão, não posso acreditar que o senhor seja um homem ruim, consigo ver que é um homem muito bom(digo sinceramente e vejo ele mudar de expressão)
— Não sabe nada sobre mim pirralha, se eu quisesse eu..(paro de falar) melhor ir pra sua casa, é muito tarde para estar sozinha aqui!
Ver ele daquela forma me despertou curiosidade, ele não parece gostar de elogios quando são elogios de personalidade, eu não consegui me segurar e então coloquei minhas mãos em seus ombros e percebi que ele não gostou.
— Não fique bravo senhor, não quis ofende – lo.(ele tira minhas mãos sem cuidado algum e aponta o dedo pra mim)
— Nunca mais toque em mim garota, você não faz ideia do que sou capaz de fazer com esse seu rostinho de anjo, melhor ficar longe de mim!(falo bravo olhando nos olhos vc dela e fico irritado ao não ver medo em seus olhos)
Eu me afasto dele e o olho de cima a baixo e então vejo ele ficar ainda mais irritado.
— Desculpe senhor, não queria deixá-lo nervoso, obrigada por salvar minha pureza e minha vida, boa noite.(digo e vejo ele fazer uma expressão indecifrável)
Ele não respondeu e eu apenas voltei para casa correndo, e assim que entrei em casa, me troquei e fui dormir.
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Atualizado até capítulo 27
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