Quando Anny recebeu a notícia de que teria que dividir a casa com oito garotos coreanos conhecidos mundialmente, ela achou que fosse uma pegadinha. Mas não era. Era real.
O primeiro a abrir a porta foi Bang Chan, com seu sorriso caloroso.
~ 𝓒hannie
— Você deve ser a Anny, certo?
*disse em inglês, para deixá-la confortável.
~ 𝓒hannie
— Seja bem-vinda à nossa bagunça organizada.
Logo atrás, surgiram Felix e Han, curiosos e cheios de energia.
~ 𝓕elix ~
— Oi!
*disse Felix, com sua voz grave contrastando com a doçura no rosto.
~ 𝓕elix ~
— Já tô ansioso pra te mostrar a cozinha, a gente adora cozinhar juntos.
Han, por outro lado, parecia mais interessado em observar.
~ 𝓗annie
— Você fala coreano?
*perguntou, meio tímido mas também divertido.
Pouco a pouco, os outros foram aparecendo: Hyunjin, ajeitando o cabelo como se fosse um príncipe; Seungmin, com um olhar analítico mas gentil; I.N, o mais novo, animado em ter alguém diferente por perto; e, claro, Changbin, que já chegou perguntando se Anny gostava de música.
Ela respirou fundo, tentando disfarçar o nervosismo.
~ 𝘼nny
— Eu... eu espero não atrapalhar vocês.
Bang Chan riu baixinho.
~ 𝓒hannie
— Atrapalhar? Aqui já é cheio de confusão mesmo. Você só vai se encaixar na bagunça.
Naquela noite, Anny descobriu como era dividir o espaço com oito garotos cheios de personalidades diferentes. Risadas ecoavam pelos corredores, discussões bobas sobre quem lavaria a louça surgiam o tempo todo, mas havia também um calor inexplicável — como se aquela casa fosse feita para ser um lar, não só para eles, mas agora também para ela.
Logo na primeira noite, Anny descobriu algumas coisas importantes:
1. Changbin fala sozinho quando está compondo no quarto.
2. Hyunjin passa mais tempo arrumando o cabelo do que qualquer pessoa normal.
3. Han grita a cada cinco minutos como se tivesse visto um fantasma — mas na verdade é só ele reagindo a memes.
E mal sabia Anny que essa convivência traria não só amizades profundas, mas também momentos que mudariam sua vida para sempre
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