3 A Noite da caçada

Continuação
criadoras (EU)
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☆☆KARINA NARRANDO ☆☆
Karina Costa 18 anos
Karina Costa 18 anos
Minha vida como policial... é um turbilhão, sabe? Não é como nos filmes, onde tudo é ação o tempo todo, mas também não é monótono. É uma mistura constante de adrenalina e burocracia, de momentos de tensão extrema e de longas horas esperando por algo que pode ou não acontecer. Tem os dias de patrulha, onde você vê a cidade em todos os seus ângulos, desde os bairros mais tranquilos até as áreas mais complicadas. Você lida com tudo: desde um chamado por barulho até situações que te fazem questionar a natureza humana. Cada pessoa que você encontra tem uma história, e você tenta fazer a sua parte para que elas tenham um final mais justo. E aí vêm as operações, como a que estávamos planejando. São momentos de pura concentração, onde cada segundo conta. A gente treina pra isso, se prepara fisicamente e mentalmente, mas a realidade sempre tem um jeito de te surpreender. A responsabilidade é imensa, porque você sabe que a vida de outras pessoas, e a sua própria, dependem das suas decisões. Fora de serviço, tento desconectar o máximo possível. Ver amigos, curtir um tempo em casa, tentar ter uma vida 'normal'. Mas a verdade é que essa profissão te marca. Você vê muita coisa, coisa boa e coisa ruim, e isso muda a forma como você enxerga o mundo. É um chamado, uma vocação que te consome, mas que também te dá um propósito muito forte. É desafiador, cansativo, mas quando você consegue fazer a diferença, mesmo que pequena, vale a pena.
Karina Costa 18 anos
Karina Costa 18 anos
A noite caiu sobre a cidade, e nós estávamos no ponto. O informante confirmou: os assaltantes que vinham aterrorizando a região estariam ali, naquele galpão abandonado, para dividir o último roubo. A tensão era palpável dentro da viatura. Cada sirene distante, cada farol que cruzava nosso caminho, parecia um prenúncio. Chegamos em silêncio, a equipe se posicionando estrategicamente. Eu estava na linha de frente, junto com o Sargento. O plano era claro: cercar o local, garantir que ninguém escapasse e agir com precisão. O coração martelava no peito, mas a mente estava focada. Eu me lembrava de todo o treinamento, de cada simulação. Um sinal discreto do Sargento e avançamos. A porta rangeu ao ser aberta, e o interior do galpão estava em meia luz, com os assaltantes reunidos ao redor de uma mesa cheia de dinheiro e joias. Eles nos viram, e o caos começou.
Karina Costa 18 anos
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Polícia! Mãos ao alto!
Karina Costa 18 anos
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Um Deles tentou pegar uma arma. Foi rápido, instintivo. Eu reagi, meu treinamento assumindo o controle. O som dos disparos ecoou, abafado pelas paredes de concreto. Houve gritos, correria. Eu me movia, buscando cobertura, tentando antecipar os movimentos deles. Consegui imobilizar um deles, enquanto a equipe cercava os outros. Um deles tentou fugir por uma saída lateral, mas outro colega já estava lá, pronto para interceptá-lo.
Karina Costa 18 anos
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Em poucos minutos, a situação estava sob controle. Os assaltantes, algemados e desarmados, eram escoltados para fora do galpão. O alívio tomou conta de mim, misturado com a satisfação de um trabalho bem feito. Olhei para a equipe, para os rostos cansados mas vitoriosos, e soube que estávamos fazendo a diferença. Aquela noite, a justiça tinha prevalecido.
Karina Costa 18 anos
Karina Costa 18 anos
O ronco do motor da viatura parecia um pouco mais baixo agora, ou talvez fosse só o meu corpo começando a relaxar depois de tanta tensão. A cidade lá fora, com suas luzes que pareciam mais suaves agora, era um contraste gritante com a escuridão e o caos do galpão. Eu dirigia devagar, tentando absorver cada detalhe daquela noite, cada movimento, cada palavra. Quando a porta do meu apartamento se fechou atrás de mim, o silêncio foi quase ensurdecedor. Era bom, mas também um pouco estranho depois de toda a agitação. A primeira coisa que fiz foi tirar o colete e a arma. Coloquei tudo no lugar, como sempre, mas hoje parecia que tinha um peso extra. O banho foi um ritual. Deixei a água quente cair sobre mim, sentindo os músculos relaxarem um por um. Fechei os olhos e tentei apagar as imagens mais fortes da operação, mas elas teimavam em voltar. O jeito que um deles tentou sacar a arma, a expressão no rosto do outro quando foi imobilizado... Era parte do trabalho, eu sei, mas não era fácil. Depois, a fome. Abri a geladeira e peguei o que tinha de mais rápido. Um sanduíche. Comi ali mesmo, em pé, enquanto meus pensamentos ainda vagavam pela operação. Será que eu podia ter sido mais rápida? Será que o Sargento achou que eu agi certo? Essa coisa de se questionar é chata, mas acho que faz parte de querer ser a melhor. Finalmente, a cama. Ah, a cama! Desabei nela, e o can saço me pegou de jeito. Tentei não pensar muito, mas a adrenalina ainda estava ali, um zumbido baixo. Fechei os olhos, e por um momento, vi o galpão de novo. Mas aí, lembrei do sorriso do meu colega quando a gente saiu de lá, da sensação de que tínhamos feito a coisa certa. Essa sensação, essa certeza, foi o que me fez adormecer, com a promessa silenciosa de que, amanhã, estarei pronta para tudo de novo.
blá-blá-blá
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Esperto que gostem. Curtam e comentem isso mim motiva a continuar. Desculpem qualquer erro . Boa leitura 📚 📚. Bjos 🔥

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