Os tiros cessaram tão rápido quanto começaram. Eu estava sozinha no salão, coração acelerado, sem saber se corria ou ficava. O silêncio voltou, pesado, sufocante.
A porta se abriu de repente e Dante entrou, a camisa meio aberta, o rosto levemente marcado por um arranhão. Ele respirava fundo, com aquela aura de quem tinha acabado de dominar um campo de batalha.
Luna
(assustada) D-Dante! O que aconteceu lá fora?!
Ele não respondeu de imediato. Apenas veio até mim, passos firmes, o olhar fixo. Eu recuei, mas logo minhas costas bateram contra a parede.
Dante
(voz grave) Eu disse que esse mundo era perigoso.
Luna
Então por que me trouxe até aqui?! Eu não pertenço a isso!
Ele apoiou as mãos na parede, me prendendo. O olhar intenso me fazia tremer.
Dante
(sussurrando) Porque, mesmo sabendo que não deveria… eu quero você perto de mim.
Luna
(nervosa) Isso é errado, Dante…
Dante
(aproximando o rosto) O errado nunca foi tão tentador.
O coração batia forte, minhas pernas quase fraquejavam. Eu devia empurrá-lo, mas em vez disso fiquei ali, presa no olhar dele.
Ele encostou a testa na minha, e o calor do corpo dele me envolveu. Sua respiração era quente, seu perfume viciante.
Luna
(quase num sussurro) Eu… não consigo resistir.
Dante sorriu de canto, aquele sorriso perigoso que me deixava sem ar.
Dante
Então não resista.
E, finalmente, seus lábios tocaram os meus.
O beijo foi intenso, cheio de desejo contido. As mãos dele desceram pela minha cintura, me puxando contra o corpo firme. Eu arfei, surpresa com a força e a ternura ao mesmo tempo.
Luna
(ofegante) Dante…
Dante
(entre beijos) Diga que me odeia… e eu paro agora.
Eu não consegui responder. Meus dedos se prenderam na camisa dele, puxando-o ainda mais para perto.
Ele me ergueu no colo com facilidade, como se eu fosse leve demais, e me apoiou sobre a mesa de mármore. Seu olhar queimava, e cada toque fazia meu corpo inteiro estremecer.
Luna
(trêmula) Isso… isso é loucura…
Dante
(beijando meu pescoço) Então vamos enlouquecer juntos.
Meu coração disparava, minha mente gritava para parar, mas meu corpo pedia por mais.
Naquele instante, não importava se era errado, se era proibido… só importava que estávamos ali, devorando um ao outro como se o amanhã não existisse.
Comments
Calliope
Não desista, está ótimo
2025-09-04
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