Na manhã seguinte, acordei devagar, ainda envolta no silêncio confortável do apartamento de Lucca. O lugar era um reflexo do dono: sofisticado, moderno, mas com detalhes que o tornavam aconchegante.
Lucca me leva para tomar uma café na cafetaria próximo ao seu apartamento.
Luna: Nossa, Lucca, esse vestido floral é perfeito pra esse dia.
Lucca: Você fica linda, Luna. Precisava ver esse sorriso no seu rosto. Hoje é dia de sair da rotina.
Eles caminham pelas ruas charmosas de Paris, até chegarem num café aconchegante, com mesinhas na calçada e cheiro de café fresquinho no ar.
Lucca: Aqui é meu lugar favorito pra pensar... e pra fugir um pouco do mundo.
Enquanto escolhem a mesa, um rapaz elegante, que claramente já conhece Lucca, se aproxima.
Victor, 38 anos, sócio e melhor amigo do Lucca.
Victor: Lucca! Que surpresa te ver por aqui.
Lucca: Mana, essa é a primeira vez que vou te apresentar oficialmente o Victor. Ele é o cérebro por trás das nossas últimas conquistas na empresa.
Victor: Prazer em finalmente conhecer a irmã do Lucca, mesmo que só agora.
Luna: O prazer é meu.
Ela deu um sorriso contido, mantendo aquele ar de quem prefere observar.
Victor notou o jeito meio fechado, mas ao mesmo tempo, viu um brilho diferente nos olhos dela, como se escondesse uma história bem interessante.
Lucca: Junte-se a nos.
Victor puxou a cadeira para sentar ao lado de Lucca, enquanto Luna ficou um pouco mais reservada, olhando o movimento ao redor.
Percebendo o clima um pouco tenso, riu e cutucou Victor no braço.
Lucca:Cuidado, Victor, essa aqui ainda tá em “modo escudo ligado” — ele fez uma pausa dramática — mas eu protejo minha irmã como um leão protege a cria. Qualquer coisa, tô aqui pra garantir que ela fique só com coisa boa.
Victor riu, soltando um “boa, Lucca!”, e Luna não pôde deixar de sorrir pela primeira vez naquela manhã.
O clima ficou mais leve, as conversas fluíram com naturalidade, e mesmo que Luna ainda não se abrisse, algo no ar dizia que aquele encontro seria só o começo de algo novo
Victor: Então, Luna, o que te traz a Paris?
Ela sorriu levemente, os olhos carregando um misto de distância e força.
Luna: Ah, sabe como é... às vezes a gente precisa se perder um pouco pra se encontrar.
Victor arqueou as sobrancelhas, intrigado, mas respeitou o silêncio.
Lucca: É, minha irmã é dessas. Mistério e charme que não se revelam fácil.
Victor riu, encantado com o jeito dela que, mesmo fechada, já mostrava que não era qualquer uma.
Victor: Entendo. Às vezes, um mistério é a melhor parte de uma história.
Luna desviou o olhar por um instante, depois olhou direto nos olhos dele.
Luna: Talvez. Ou talvez eu só ainda esteja escrevendo o meu capítulo.
Lucca bateu de leve no ombro de Victor.
Lucca: Olha, só não tenta correr atrás dela rápido demais, viu? Minha irmã tem um jeito meio selvagem, mas sabe ser leal pra quem merece.
Victor sorriu, já percebendo que ali tinha algo a mais do que só um encontro casual.
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Atualizado até capítulo 58
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