Era sexta-feira à noite, e Izabela tinha sido arrastada pelas amigas para uma festa universitária.
A música alta vibrava no chão, e as luzes coloridas cortavam o ar quente.
Dante, encostado na parte mais escura do bar, observava.
Ele não deveria estar ali — não oficialmente. Mas desde que pedira um ano para o avô, mantinha seus olhos sobre ela. Sempre.
Izabela ria, os cabelos soltos caindo pelos ombros. Vestia um vestido curto, preto, que abraçava suas curvas como se tivesse sido feito para provocá-lo.
E ela dançava. Deus… como ela dançava.
Os quadris acompanhavam o ritmo com uma naturalidade irritante, a saia subindo um pouco mais a cada movimento. Homens olhavam. Um deles se aproximou, sorrindo.
Dante sentiu o sangue ferver.
O copo que ele segurava estalou sob a força dos dedos.
Ele atravessou a pista como um predador, ignorando a multidão.
Chegou por trás dela e segurou sua cintura com firmeza, fazendo-a se virar surpresa.
Roupa dela ☝🏿
Dante Moretti
O que você pensa que está fazendo?
a voz baixa, carregada de ameaça.
Izabela valentini
Dançando.
ela ergueu o queixo, desafiadora.
Izabela valentini
Não é crime.
Dante Moretti
Com esse vestido, é.
os olhos dele desceram lentamente pela silhueta dela.
Dante Moretti
E não é para qualquer um ver.
Izabela valentini
Você não é meu dono.
Ela tentou se afastar, mas ele não soltou.
Dante Moretti
Ainda não
o tom dele foi quase um sussurro, mas deixou seu coração disparado.
Dante Moretti
Mas está chegando o dia.
Ele a puxou para fora da pista, ignorando os olhares, como se cada segundo que ela estivesse ali fosse uma provocação pessoal.
Comments