Um passado difícil

...Um Passado Difícil...

Hoje!

Todo dia começamos do zero. Não podemos mudar o passado, mas podemos fazer mudanças no presente.

Não era fácil ter o trabalho de Jungkook, mas ele amava poder fazer aquilo, pois ele lutou todos os dias para ter algo que ele conquistou sem ajuda de ninguém.

— Esse é o homem que devemos pegar e prender. — Jungkook falava aos seus subordinados. — Há cinco anos que ele foge, mas isso acaba hoje, entendido?

— Sim, senhor.

Jungkook sempre fez o seu trabalho perfeitamente, tirando das ruas um bandido atrás do outro. Ele deveria estar feliz por suas conquistas, certo?

Mas, ele não estava.

Sem sequer receber a sua mente o levava ao passando, trazendo consigo dores que ainda o magoavam.

Jungkook ainda era um estudante quando conheceu Somin, uma ômega que aos poucos o conquistou. Por querer saber se a mesma realmente gostava dele, ele não falou quem era, ou melhor, de quem era filho.

Somin se aproximou de Jungkook e depois de alguns meses, eles começaram a namorar. Embora ele quisesse falar a verdade, nunca fez. Meses e até anos se passaram e ele e somin continuavam juntos.

Depois de dois anos de relacionamento, Jungkook conversou com o seu pai e decidiu que iria contar a verdade a ela, além disso pediria a mesma em casamento.

Jeon Dawn nunca foi de se meter na vida do filho, pois ele sempre respeitou as escolhas do mesmo.

No dia marcado, Jungkook foi encontrar Somin extremamente feliz. Ele havia comprado um par de alianças. Quando ele se encontrou com Somin, logo percebeu que ela estava estranha, mas não quis perguntar.

Após o jantar, quando Jungkook ia começar a falar, a mulher o interrompeu e disse sem cerimônia alguma que iria embora.

Jungkook ficou em choque, mas depois de muita conversa decidiu ir junto com Somin, mas a mesma disse que iria na frente e ele podia ir depois que o semestre acabasse, pois ela não queria atrapalhar os estudos do mesmo. Jungkook concordou, pois achou que a ômega estava preocupada com ele.

Na primeira semana todo dia o casal se falava, mas depois a mulher nunca atendia ou respondia as mensagens do mesmo. Desesperado, Jungkook pediu a ajuda do seu pai, já que o mesmo tinha conhecidos em todo o mundo.

Dawn logo descobriu que Somin estava noiva de outro Alfa e que quando perguntada sobre o relacionamento dela com Jungkook, a mesma respondia que ele era apenas um Alfa que ela usou por diversão e que ele não podia dar a ela a vida que queria. Jeon Dawn viu o seu filho desabar e jogar tudo o que conquistou por alto. Jungkook abandonou estudos, amigos. Ele se afundou num mundo de bebidas e drogas.

Após alguns meses do sofrimento de Jungkook, ele recebeu uma visita do general Kim Jihoon, amigo de seu pai. O mesmo fez uma proposta a Jungkook de ser treinado por ele e futuramente ele se tornar líder de uma equipe de combates a crimes hediondos. Hoje conhecida como Equipe Seal.

Jungkook aceitou sem pensar e foi assim que conseguiu se reerguer fazendo o seu sofrimento se tornar força. E quando Jungkook voltou a Coreia ele era chefe da Equipe Seal.

Era a folga de Jungkook e ele se encontrava na sala do seu apartamento. Ele olhava para o teto pensando nos últimos dias, de como Park Jimin estava mexendo com si e com o seu lobo.

Jungkook é tirado dos seus pensamentos quando a companhia soa por toda a casa, ele caminha até a porta e abre.

— Appa. — Ele fala surpreso, já que Jeon Dawn nunca tem tempo livre para nada. Assim como Jungkook, Dawn era um alfa lúpus.

— Já que o meu próprio filho não vai até mim, eu venho até ele. — Dawn fala entrando no apartamento de Jungkook.

— O senhor nunca tem tempo livre. — Jungkook falou.

— Claro que tenho todo tempo do mundo para o meu único filho. — Ele fala sentando no sofá. — E então, novidades?

— Sabia que o senhor não ia vir até aqui atoa. — Jungkook fala e vai ter um pequeno bar que fica próximo da sala de estar. Ele serve dois drinks. — Namjoon já abriu a boca. — Ele fala entregando o copo para o outro Alfa.

Dawn solta uma gargalhada e bebe um pouco da bebida.

— Vai me contar quem é o ômega que anda deixando você tão irritado? — Dawn pergunta com um leve sorriso no rosto.

— Não sei do que o senhor está falando. — Jungkook dar de ombros e Dawn desfaz o sorriso.

— Você não pode está esperando aquela ômega ainda, Jungkook. — O homem fala levemente irritado. — Você tem que seguir a sua vida e esquecer aquela ômega. — O homem fala firme. — Ela quase destruiu você, meu filho.

— Não estou esperando por ninguém, appa. — Jungkook fala. — Só não quero ninguém ainda.

— Se permita meu filho. — O homem fala indo até Jungkook e segurando firme no ombro do mesmo. — Não deixe o seu passado destruir o seu futuro.

Jungkook assentiu com a cabeça, ele precisava pensar, precisava entender o que o seu lobo ou até mesmo ele sentia por Jimin e precisava ter certeza que Park Jimin não era só mais um interesseiro.

— 7 Adam várias reclamações sobre trânsito parado. — A central comunicava para a viatura de Jimin e Yuna. — Vão averiguar.

— Copiado central. — Jimin responde.

Ao chegarem no local notaram vários carros parados e várias pessoas fora dos seus veículos, ao saírem da viatura notaram um homem em cima de um carro com um taco na mão quebrando o para-brisa do carro.

— Ele é todo seu. — Yuna falou para Jimin.

Ele respirou fundo e se aproximou do homem com cautela, já que o mesmo segurava um taco de beisebol nas mãos.

— Senhor, preciso que saia de cima desse caro. — Jimin falava calmamente.

— Preciso encontrar o unicórnio. — O homem falava.

— Unicórnio? — Jimin perguntou. A manhã mal tinha começado e ele já teria que lhe dar com um louco. — Eu posso ajudar o senhor.

— Pode? — O homem perguntou descendo do carro.

— Claro! — Jimin continuou. — Somos especialistas nisso, mas preciso que solte o taco.

O homem largou o taco e Jimin se aproximou, mas antes de alcançar ele, o homem correu.

— Pegue ele ômega. — Yuna falou quando Jimin a olhou.

Jimin correu atrás do mesmo e quando alcançou o derrubou no chão e algemou as mãos do mesmo.

— Me solte, eu preciso achar o unicórnio. — Ele continuava a repetir.

O celular do homem começou a tocar sem parar, então Jimin atendeu. Era esposa do homem. Jimin informou a mesma do que estava acontecendo, quando a mulher perguntou pelo filho.

— Onde está o seu filho, senhor? — Jimin perguntou, mas o homem falava do unicórnio. Ele então perguntou a mulher sobre o carro do homem, que após a informação, Jimin correu até Yuna. — A esposa dele disse que ele estava com o filho, eu acredito que ele deixou a criança dentro do carro.

— Central na escuta? Precisamos de reforços urgente. — Yuna informou. — Uma possível criança está presa num carro sozinha.

— Copiado 7Adam. — A central respondeu. — Estou mandando as unidades mais próximas.

Além das unidades mandadas pela central, a Equipe de Jungkook também ouviu o chamado e resolveu ajudar. Yuna passou o modelo do carro, placa e a cor. Todos olhavam pelas ruas.

— Ali. — Jimin gritou para Yuna que parou a viatura e ambos desceu, mas ao chegar próximo, não era o carro. — Precisamos encontrar logo, está muito quente.

Olhando ao redor, Jimin notou vários balões de unicórnios voando. Ele correu até lá e notou o carro parado bem próximo.

— Achei. — Ele correu e rapidamente tentou abrir as portas, mas notando que não ia conseguir, ele quebrou uma janela. Jimin tirou o menino do acento, já que a criança aparentava ter uns quatro anos. — Por favor, acorda. — Ele deitou a criança no chão e tentou ouvir a respiração do mesmo, mas não conseguiu, nesse mesmo tempo os outros chegaram onde ele estava com o pequeno ômega. — Acorda, vamos.

Jimin fazia os primeiros socorros enquanto aguardava os paramédicos. Após mais algumas massagens cardíacas, o pequeno acordou.

— Onde está a omma? — O garotinho perguntou e arrancou um sorriso de Jimin.

— Vamos levar você para ela. — Ele respondeu.

Logo a ambulância chegou e levou o menino. Jimin se afastou um pouco, pois era difícil receber chamados com crianças envolvidas. Ele sabia que tinha que separar as coisas, mas era difícil.

— Você está bem? — Taehyung se aproximou de Jimin.

— Estou. — Ele sorriu pequeno. — Isso melhora?

— Queria poder dizer que sim, mas a verdade é que pode ser pior. — Taehyung respondeu.

— A gente se acostuma? — Ele perguntou novamente.

— Nunca. — A resposta não veio de Taehyung, mas Jungkook.

Jimin queria abraçar e chorar nos braços de Jungkook, mas ele sabia que não podia.

— Se não consegue lhe dar com esse tipo de coisa, você está no lugar errado. — Jungkook falou sem pensar nos sentimentos de Jimin.

Jimin não respondeu. Ele não sabia o que tinha feito para Jungkook tratar ele daquele jeito.

— Se o senhor não tem empatia pelos outros não tenho culpa, mas eu tenho. — Jimin falou pegando Jungkook e todos de surpresa, já que ele gritou para todos ouvirem. Sem esperar nada, ele saiu.

Ele entrou na viatura e esperou Yuna, a mesma não demorou para chegar.

— O que deu em você, Park? — Yuna perguntou. — Ele é o chefe e pode colocar você para fora do distrito.

— Que seja! — Ele respondeu, pois ainda estava irritado. — Estou aqui para fazer o meu trabalho e não escutar desaforo de ninguém.

Yuna seguiu o caminho sem falar nada, apesar de não gostar de ter parceiro e ainda mais ômega, Yuna reconhecia que Jimin era um bom policial e que naquela manhã não tinha sido nada fácil.

— Você precisa se recompor. Nossa manhã, apenas começou. — Yuna falou.

Eles foram chamados para outras ocorrências, mas foram mais tranquilos. Já era noite quando Jimin estava no vestiário se trocando.

— Jungkook é um grosso às vezes. — Jin falou ao entrar no vestiário.

— Às vezes? — Jimin perguntou.

— É complicado. — Jin falou enquanto sentava e assistia Jimin se trocar. — Topa uma bebida?

Jimin arqueou as sobrancelhas. Ele mal conhecia Jin e o mesmo estava o convidado para uma bebida?

— Só nós dois? — Jimin perguntou desconfiado.

— Nós três. — Taehyung respondeu entrando no vestiário. — Então, vamos?

Jimin olhou os dois e assentiu com a cabeça. Ele pegou as coisas e acompanhou os dois.

— Uau! — Mark falou chegando na recepção do distrito. — Onde vão lindos assim?

— Beber, meu caro. — Taehyung respondeu. — O dia de hoje foi cheio.

— Posso ir também? — Mark perguntou.

— Claro! — Jin respondeu.

— Se oferendo para sair com os superiores, Park? — Yuna falou notando que Jungkook saia do elevador.

— A gente que chamou ele, Yuna — Taehyung respondeu.

Yuna ficou irritada, mas não quis demonstrar. Ele estava ali mais tempo que Jimin e nunca chamaram ela pra nada.

— Vamos. — Jin saiu puxando Jimin e os outros vieram logo atrás.

— Wow! — Woohyun gritou chamando atenção dos quatro. — Noite dos ômegas, os alfas podem participar?

— Você se incomoda se ele vir junto , Jimin? Taehyung perguntou.

— Claro que não.

Woohyun sorriu e seguiu junto com os ômegas.

Jungkook mesmo irritado decidiu ir para casa mesmo depois dos outros Alfas existirem em chamar ele para ir.

Ele precisava tirar Jimin da cabeça e está no mesmo lugar que o mesmo, não ajudava muito.

Ao chegar em casa, Jungkook tomou um belo banho, comeu alguma coisa e tentou dormir, mas a imagem de Jimin dançando ou até mesmo beijando Woohyun não saia da sua cabeça, então sem muito pensar ele foi até o closet se vestiu devidamente para uma noite de balada.

Jungkook pegou a sua moto e foi direto para boate onde sabia que os outros se encontravam, mas antes que chegasse próximo dos outros alguém o puxou e o beijou.

— Acho que já deu para mim. — Jimin falou depois que viu o acontecido, mas ele disfarçou para que os outros não desconfiasse. Jimin sentiu uma vontade imensa de chorar por ver Jungkook beijando outra pessoa, mas ele não entendia o Porquê. Os dois não tinham nada.

— Qual é, Jimin? Ainda tá cedo. — Taehyung falou.

— O chefinho já chegou pegando. — Woohyun falou quando viu Jungkook.

Jin olhou para Jimin e viu que o mesmo estava desconfortável com aquela situação.

— Ele está cansado depois do dia de hoje, Taehyung. — Jin falou. — Vamos, a gente leva você. — Jin foi até Namjoon e falou algo para o mesmo que apenas concordou com a cabeça.

Os três saíram antes mesmo de Jungkook chegar próximo deles.

— Desculpa ter acabado com a noite de vocês. — Jimin falou já dentro do carro de Namjoon.

— Que nada. — Jin disse. — Eu já queria ir embora mesmo.

Jimin encostou a cabeça na janela do carro e ficou observando a rua pela mesma. Ele sabia que não podia nutrir aqueles sentimentos por Jungkook, pois pelo visto aqueles sentimentos só o faria sofrer, então ele teria que se manter afastado.

...

...🐺...

...Olá!...

...Patty menina, você sempre me dá forças para continuar a escrever. Não tenho muitos seguidores e sei que tem histórias melhor que as minhas, mas sou grata a você por sempre me passar uma força para continuar a escrever....

...Então, assim como Patty, por favor curtam e comentem, pois escrevo com tanto carinho....

...Bjos lobinhos...

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Comments

Patty da RapLine

Patty da RapLine

Histórias melhores que as suas ? aonde ? tá doida ?
Pra mim tem história tão boas quanto as suas , eu posso falar isso porque já li várias e as suas ficam no meu TOP 1 .

2025-09-04

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Patty da RapLine

Patty da RapLine

Que capítulo autora , amei que o Jimin não abaixa a cabeça pro Jeon só porque ele é o chefe não quer dizer que pode humilhar os outros.
Espero que o Jimin continue sendo língua solta com ele pra aprender a deixa de ser ranzinza .

2025-09-04

0

Patty da RapLine

Patty da RapLine

Estou amando a amizade do Jimin com os outros , a Yuna tá morrendo de inveja pq o ele não precisa se oferecer para as pessoas gostarem dele .
Ele tá sendo um policial maravilhoso , daqui a pouco sobe de cargo .

2025-09-04

0

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