~{Por entre folhas que o vento levou,
E o tempo que em silêncio passou,
Fica a voz suave que o amor deixou:
"Mesmo se morrermos… no coração de vocês, sempre estaremos."
Nos dias em que o céu parecer desabar,
Quando o mundo for frio e difícil de amar,
Fechem os olhos, deixem o peito falar:
Ali estaremos — em cada pulsar.
Na risada de um dos irmãos mais pequenos,
No olhar protetor dos braços mais fortes,
Em cada passo que dão, mesmo com medo,
Há um sopro nos guiando a sorte.
Se as noites forem longas, e o choro vier,
Se o silêncio pesar mais do que puderem dizer,
Lembrem-se: o amor que demos a vocês
Nem a morte pode desfazer.
Unem as mãos, cuidem um do outro,
Sejam abrigo, sejam lar no sufoco.
Pois o que somos… ainda vive em vocês,
No carinho, na coragem, em cada vez.
E quando a saudade aperta, devagar…
Olhem pro céu — vamos sussurrar:
"Mesmo se morrermos… no coração de vocês, sempre estaremos e nunca os abandonaremos."}~
Comments
Mưa buồn
Quero ler tudo o que esse autor escreve, ele é sensacional!
2025-08-07
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