Prólogo

Há muito tempo atrás, meu avô me contava como era o mundo afora, como era fora desse enorme continente em que vivemos. 
Naquela época eu tinha 11 anos e o admirava muito, ainda o admiro na verdade, adorava ouvir suas desventuras pelo mundo, parecia tão magico.
Eu só confiava nele na verdade, minha mãe era muito estranha, bebia o dia todo desde que meu pai morreu em um acidente de trabalho e meu irmão mais velho era que cuidava dela e de nós, isso quando não estava mergulhado nos estudos ou cansado dos seus três trabalhos de meio período semanais.
Então eu passava mais tempo com meu avô.
Vez ou outra, minha mãe aparecia bêbada pela casa, falando coisas sem o menor sentido e depois começava a atacar verbalmente o vovô dizendo: "a culpa é sua, se não tivesse aceitado a herança da família aquilo não teria acontecido."
Sempre ficava confusa depois daquilo e perguntava do que ela estava falando, mas nessa hora meu irmão aparecia e a tirava dali, sempre olhando vovô com um misto entre um sorriso amarelo e um olhar ameaçador.
Perguntei várias vezes para ele o que foi tudo aquilo, mas ele simplesmente dizia que era um assunto difícil demais para eu entender.
Ficava emburrada em um canto depois disso, chateada com ele, mas logo passava e eu o procurava para me desculpar pela criancice, ele me perdoava na hora e me contava histórias.
As mais interessantes eram sobre os animais do zodíaco chinês, eram engraçadas.
Principalmente o cachorro que tentava parecer sério, mas acabava caindo nas brincadeiras dos outros, por outro lado era muito decidido quando tinha certeza de algo....
Ou ainda a cabra que passa maior parte do dia dormindo, mas quando estava acordado, era muito enérgico e atento ao que faz.
E foi num desses arrependimentos meus da vida que eu entrei em seu quarto sem bater, como sempre, mas não o encontro ali.
Achei estranho, mas resolvi esperar ali, enquanto dava uma olhada em suas coisas.
O guarda roupa era o mais interessante, era onde ele guardava as coisas que adquiriu em suas viagens pelo mundo.
Então nem pensei duas vezes e comecei por ali.
Como eu era pequena, não alcançava a parte de cima, então empurrei uma cadeira e subi nela e imediatamente uma caixa vermelha com estrelas chama minha atenção, minha pequena mãozinha já se movendo para lá sem o meu consentimento, movida pela pura curiosidade.
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Assim que toquei na caixa, me senti estranha, mas ignorei e a abri, logo depois....
Não consigo lembrar o que aconteceu, só lembro da escuridão.
Lembro do vovô me chamando preocupado, mas toda vez que lhe pergunto sobre o que aconteceu...
Ele mudava de assunto e eu ficava emburrada de novo.

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