*Se inclina para frente, apreensivo*
— Continue...Diz?
Aynuh
*Engole seco*
— deve beber o sangue da alma que te fez ficar fraco…
Um silêncio pesado cai entre vocês.
Asael
— O sangue... Da alma que me enfraqueceu... então, é você!
Aynuh olha ao redor, o clima pesa, ela sente pontadas no peito.
Aynuh
Aqui não se fala o quanto de sangue precisa, espera... tive uma ideia, não saia daqui
*Anda direção até a cozinha*
Asael
💭 Humana insolente, como poderia sair daqui?
*Grita irritado*
— EU ESTOU FRACO!
Então ela volta com uma faca em mãos, indo em direção ao ceifador, suas mãos tremem hesitantes.
Asael
*Seus olhos fixam-se na faca*
— Então é assim que vai ser? Vc veio terminar o que começou?…
*Tenta se afastar*
— Vai me matar antes mesmo de saber se o sangue funciona?
Aynuh
*Engole seco*
— Não né, sei q vc vai ceifar minha alma uma hora ou outra, mas eu não sou idiota! não vou te matar
Então ela ergue a faca, respira fundo e faz um corte em sua mão, o sangue escorre em seu braço e seu rosto mostra expressão de dor.
Aynuh
Arghh..nghh..ah droga..
Asael
*observa a cena*
Aynuh
*Aynuh se aproxima*
-ah...anda beba logo, antes que eu mude de ideia.
Asael
*hesita bebendo, sua força volta gradualmente*
— Não pense... que isso muda alguma coisa...Eu ainda vou te ceifar...
Aynuh
*Sorri revirando os olhos*
— depois eu sou que o "humano insolente".
Ele bebe avidamente, seu corpo começando a recuperar alguma vitalidade. O livro emite um brilho espectral conforme o sangue é consumido.
Asael
— Seu gosto... Não deveria ser tão... Satisfatório...
Ele se afasta abruptamente. Seus olhos brilham com uma intensidade sobrenatural e a sua postura é intimidante novamente. Sua força e poder voltar forte, como se nada tivesse acontecido.
Asael
— Isso não muda nada...
*Pega o livro de sua mão*
— Apenas adiei o inevitável. O contrato permanece!
Aynuh
O contrato...?
Asael
*sorri friamente, girando a foice entre os dedos*
— O seu fim...Toda alma tem um preço, Aynuh. O seu será... interessante.
Aynuh
Espera! No livro diz tbm q os ceifadores tem que q cumprir o que falam, se vc quebrar a regra vai ficar fraco, e se me ceifar antes não vai ter meu sangue para se fortalecer.
Ele congela, sua expressão muda, a foice pairando no ar. Um músculo pulsa em sua mandíbula enquanto processa suas palavras.
Asael
— Você está tentando me manipular?
Aynuh
Eu estou apenas falando o que as regras dizem, aliás, já que tem que cumprir o que diz, vc só pode me matar daqui a 10 dias, caso não se apaixone por mim, caso o contrário se me matar antes… Será tbm o seu fim!
Asael
— Criaturas como eu não, sentem amor.
Asael
— Mas eu aceito seu desafio. Vou te observar, estudar seus padrões, suas fraquezas. E quando o prazo terminar, você mesma implorará para que eu a ceife!
Aynuh
Então me dê 10 dias! E fique por perto..
Ele examina o ambiente com desdém, como se avaliasse um território hostil.
Asael
— Não tenho escolha.
*toca o relógio invisível no ar*
— Estou preso nesta dimensão agora.
Aynuh
hum? kkkkk bom… Já que estar aq, me diz oq faz? Além de ceifar as almas ..qual a graça nisso?
Asael
— A graça kk? Eu sou a morte personificada. A única graça é ver a vida se extinguir nos olhos das almas. O desespero, o medo...
*Ele inclina a cabeça*
— É música para meus ouvidos.
Aynuh
Ughh, vc é um terror
Asael
— E você acha que eu me importo com o que pensa?
*Caminha lentamente ao seu redor*
— Humanos são apenas peças num jogo que eu domino. Você, Aynuh, não é diferente.
Então olho para a janela. O sol nasceu completamente, os pássaros cantam, e está frio devido à chuva de ontem, antes que eu o responda o meu despertador toca.
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