Te Amar Dói (BakuDeku/DekuBaku)
Professor Kacchan!
** : Ações
"" : Sussurros
~~ : Gemidos ou quase
() : Pensamentos
-- : Cortes de fala
GRITOS
!!! : Voz alta
Izuki
Vamos, vamos, o que tem para eu fazer?
Dizia o mesmo, enquanto saltitava indo em direção a sala dos professores.
Izuki
Sabia que eu sei fazer origamis?
Izuki
Se quiser posso construir um cisne para você professor! Você vai adorar eu tenho certeza.
Izuki
Mas um cisne não combina com o senhor, acho que você tem mais cara de gavião.
Izuki
Isso, gavião. Eu não sei fazer gavião mas não tem problema posso pesquisar e aprender em um dia, sim, um dia é o meu recorde, você vai ver, vai ficar simplesmente incrível e...
Eu assitia ele murmurar sem parar, palavras quase indecifráveis e aquilo era mais uma prova de que sim, Izuki era realmente filho dele e pra minha surpresa aquilo não estava mais me assustando como sexta-feira.
Eu até que estava achando aquela criança interessante pois ao contrário do pai, aquele mini serzinho não tinha despedaçado meu coração, apenas tinha a aparência jovem de quem o fez e isso me enchia de lembranças boas.
Izuki
Oh...me desculpe! Eu tenho esse costume deis de pequeno. começo a falar e não paro mais-
Katsuki
Não tem problema tampinha. -lancei um sorriso abrindo a pasta de papéis com inúmeros desenhos dos demais alunos.
Izuki
Wou! -Seus olhos se arregalaram e ele pegou um desenho em específico, de uma paisagem marinha. -Quem fez esse?
Katsuki
Esse ai foi eu. -O brilho de seus olhos ganharam o triplo de intensidade. -Se quiser, pode ficar.
Izuki
Obrigado professor Bakugo!
Ele largou o desenho e pulou nos meus braços me assustando pelo contato repentino, meu Deus, até nisso eles se parecem?
Izuki
Ou melhor, professor Katsuki...
Sorri ao vê-lo animado e percebi que o mesmo levou a mãozinha pequena ao queixo para pensar em algo e logo um sorriso radiante brotou em seu rosto me deixando intrigado.
Izuki
Já sei, nenhum dos dois! Vou te chamar de professor Kacchan, está decidido!
O sorriso sumiu dos meus lábios, aquilo me pegou de surpresa.
Jamais pensei que fosse ouvir aquele apelido novamente, e sinceramente eu preferia não ter ouvido pois trouxe à tona inúmeros sentimentos que eu guardava no fundo do ser.
Me senti tonto, e minha boca secou juntamente com a garganta, estava difícil respirar e enxergar mais ainda.
Quando senti que ia cair, fui segurado por braços que só poderiam ser de algum anjo divino e quando olhei para trás vi que era Eijiro, com uma face confusa e preocupada.
Izuki, não estava diferente, o pequeno estava espantado e queria saber o que tinha feito ou falado de errado para que eu ficasse daquele modo.
Katsuki
Onde...onde ouviu esse nome, Izuki? -Eu tremia e sentia meus lábios empalidecerem. -Me diga por favor...eu preciso saber.
Meio confuso, ele pareceu procurar no fundo de sua memória, como se fosse algo esquecido e logo a voz veio fresca pronunciando as palavras em sua mente como uma lâmpada sendo acessa.
Izuki
Foi o papai. -vi o menor encarar os próprios joelhos enquanto apertava as mãos em seu colo. -Ouvi ele dizer um dia que "Kacchan", era um nome de alguém muito especial pra ele.
Izuki
Pensei que fosse gostar pois é um apelido bonito pra Katsuki e achei que poderia pegar emprestado do-
Katsuki
Eu preciso tomar um ar...
Levantei meio cambaleante e saí às pressas daquela sala. Precisava ir para casa, precisava da minha mãe, precisava de Inko.
Não, Inko não. Tudo o que eu menos queria era ver cabelos verdes à minha frente e mesmo ela tendo me ajudado muito, vê-la só iria piorar as coisas.
Como se em uma pura conexão mental, meu celular tocou revelando o número da minha mãe, Mitsuki, sim ela era tudo que eu precisava agora, mas nada e nem ninguém.
Senti um tapa não tão forte em minha nuca e me assustei por conta do grito.
Mitsuki
Tá no mundo da lua pirralho?
Katsuki
Oh mãe...me desculpe. -me endireitei no banco da praça onde estávamos. -E não precisa me chamar assim, eu já tenho vinte cinco anos, lembra?
De todas as pessoas do mundo, minha mãe era a que menos tinha se acostumado com a minha mudança e sempre que conversávamos ela ficava com cara de quem está vendo um fantasma e de certo era isso que eu tinha me tornado, apenas um fantasma do antigo Katsuki.
Mitsuki
Você fica bizarro pedindo "desculpas".
A loira fez cara de nojo ao repetir a palavra. Essa mulher era uma figura.
Mitsuki
Mas enfim, nossa...então quer dizer que você está dando aula para o filho dele...? -Eu odiava aquele olhar de pena sendo direcionado a mim e quando vinha da mulher que me pôs no mundo só piorava as coisas, só mostrava o quão patético eu era. -O que mais me surpreende e assusta é como aquele lá conseguiu fazer um filho!
Não era preciso de muito para eu conseguir rir na presença dela e foi isso que eu fiz, gargalhei genuinamente pois ela tinha razão.
Qualquer um que o conhecesse na adolescência diria "Você precisa deixar a timidez de lado garoto, se não nunca vai conseguir arrumar uma mulher na sua vida." e aí estava meu erro, achar que ele também não queria mulheres, droga Bakugo você é uma anta!
Comments
pudim maracujá 🍮
mas o Midoriya e o bakugo são o que mesmo gay,bissexual, hetero ou panssexual
2025-08-19
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pudim maracujá 🍮
só eu que tô lendo e imaginando ele com uma voz fofa?
2025-08-19
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pudim maracujá 🍮
pra que humilha/Sob/
2025-08-19
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