“Cartas Guardadas e Trilhos Cruzados”

📱 Grupo ‘Casa da Vovó Soo-jin’ – Minji 🍃, Yuna 💼, Vovó Soo-jin 🎋
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [06:54] Vovó Soo-jin 🎋: Há um baú no sótão que não abro há 20 anos. Hoje sonhei com ele.
Minji
Minji
> [06:55] Minji 🍃: Quer que eu vá lá com você?
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [06:56] Vovó Soo-jin 🎋: Seria melhor com quatro olhos e dois corações.
Yuna
Yuna
> [06:57] Yuna 💼: Estou por aqui. E curiosa o suficiente para subir escadas antigas.
Pensamento interno – Minji 🍃
Minji
Minji
> Sempre evitei o sótão. Mamãe dizia que memórias se escondem em lugares altos para não serem acessadas com pressa. Talvez hoje seja o dia de abrir com calma.
No sótão O sótão da casa era pequeno, coberto de poeira suave e cheiro de madeira antiga. Minji, Yuna e Soo-jin abriram o baú com cuidado. Dentro, estavam cartas amareladas, fotografias e uma caixa de madeira entalhada com pétalas. Minji segurou uma carta com caligrafia suave: — “Para quando você tiver idade de entender o silêncio das escolhas.” Era da mãe de Minji. Soo-jin sorriu com olhos molhados. — Ela escrevia como quem bordava palavras. Yuna tocou uma foto de duas jovens sorrindo entre magnólias. Na imagem, Soo-jin e a mãe de Minji. — Ela parecia livre — disse Yuna. — Era. Mas nem sempre souberam aceitar sua liberdade.
📱 Mensagem direta – Minji 🍃 → Yuna 💼
Minji
Minji
> [10:12] Minji: Minha mãe era artista e amava outra mulher. A família não aceitou.
Yuna
Yuna
> [10:13] Yuna: Ela ficou aqui?
Minji
Minji
> [10:14] Minji: Sim. Criou raízes com minha avó. Mas sempre sentia falta do que foi arrancado.
Yuna
Yuna
> [10:15] Yuna: Obrigada por me contar.
Minji
Minji
> [10:16] Minji: Não é segredo. Só é história que precisava carinho para ser dita.
Pensamento interno — Yuna 💼
Yuna
Yuna
> Esse lugar tem camadas. Cada flor aqui parece saber de uma dor antiga. E agora, conheço mais da origem da delicadeza de Minji — feita de perdas suaves e resistências silenciosas.
📱 Grupo ‘Projeto Raízes Vivas’ — Professora Mijung 🏫, Minji 🍃, Yuna 💼
Prof Mijung
Prof Mijung
> [11:48] Mijung 🏫: A prefeitura aceitou nossa proposta.
Minji
Minji
> [11:49] Minji 🍃: Vamos receber recursos para a oficina de ilustração e apoio jurídico.
Yuna
Yuna
> [11:50] Yuna 💼: Precisamos ir a Seul para assinar os papéis.
Minji
Minji
> [11:50] Minji 🍃: Você está pronta para voltar à cidade, mesmo que seja só por um dia?
Yuna
Yuna
> [11:51] Yuna 💼: Pronta não sei. Mas talvez ir com você mude o jeito que vejo os trilhos.
Trem para Seul Yuna e Minji sentam lado a lado no trem. Pela janela, os campos vão cedendo espaço para prédios e movimento. O contraste é quase agressivo, mas ambas permanecem em silêncio. Minji desenha discretamente. — O que você está rabiscando? — pergunta Yuna. — Um campo crescendo entre os trilhos. Yuna sorri. Tocando o desenho com a ponta dos dedos. — Isso... sou eu.
📱 Mensagem direta — Minji 🍃 → Yuna 💼
Minji
Minji
> [13:15] Minji: Na cidade, você caminha como quem tem destino.
Yuna
Yuna
> [13:16] Yuna: E você olha como quem tem mapa das emoções.
Minji
Minji
> [13:17] Minji: Então talvez sejamos caminho e bússola.
Prefeitura de Seul A reunião foi breve. Documentos foram assinados. Yuna conduziu com a firmeza de quem conhecia o sistema. Mas entre as falas técnicas e os termos legais, Minji observava os olhares admiráveis dos secretários — ninguém esperava uma advogada que falasse sobre infância e direito com tanta doçura. — Você mudou — disse Minji, ao sair. — Eu ainda estou mudando — respondeu Yuna. Ambas caminharam pelas ruas barulhentas. Yuna parou diante de uma livraria. Comprou um caderno de capa floral. — Para guardar o campo na cidade.
📱 Grupo ‘Casa da Vovó Soo-jin’ — Vovó 🎋
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [20:09] Vovó Soo-jin 🎋: O trem sempre volta. E a casa também.
Minji
Minji
> [20:10] Minji 🍃: Trouxemos mais do que papéis.
Yuna
Yuna
> [20:11] Yuna 💼: Trouxemos a vontade de ficar.
Pensamento interno — Minji 🍃
Minji
Minji
> Yuna sorriu ao ver a cerejeira iluminada. Entrou na casa sem hesitar. Hoje, ela parecia menos uma visitante. Mais... uma raiz nova.
No quarto compartilhado Yuna estava deitada, folheando o caderno novo. Minji pintava ao seu lado, criando aquarelas de trilhos floridos. — Se você fosse uma flor, qual seria? — perguntou Minji. Yuna pensou por um instante. — Uma flor que resiste ao concreto. — Então talvez... uma flor de lótus — disse Minji. — E você? — Uma que floresce só quando sente presença gentil por perto. Yuna tocou a mão de Minji. Sem urgência. O silêncio ficou entre elas. E não havia mais pressa.

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