"Festival das Flores e Palavras Não Ditas"

📱 Grupo ‘Casa da Vovó Soo-jin’ — Minji 🍃, Yuna 💼, Vovó Soo-jin 🎋
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [06:07] Vovó Soo-jin 🎋: Hoje é dia de pétalas. O festival começa às nove, mas os lírios já chegaram antes.
Minji
Minji
> [06:08] Minji 🍃: Estou terminando os cartazes com os desenhos.
Yuna
Yuna
> [06:10] Yuna 💼: O vestido que trouxe não combina com campo e flores.
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [06:11] Vovó Soo-jin 🎋: Então troque o vestido... ou troque o olhar. Às vezes é o olhar que não encaixa.
Pensamento interno — Yuna 💼
Yuna
Yuna
> Ela sempre fala assim. Como se tivesse bordado poesia no café da manhã. Um vestido não encaixa? Talvez seja eu que ainda não estou confortável com esse ritmo mais lento, mais profundo.
📱 Mensagem direta — Yuna 💼 → Minji 🍃
Yuna
Yuna
> [07:34] Yuna: Preciso de ajuda com o cabelo. Nunca lidei com vento e gramado em eventos.
Minji
Minji
> [07:35] Minji: Venha até o ateliê. Posso fazer uma trança com ramos de lavanda.
Yuna
Yuna
> [07:36] Yuna: Isso parece... bonito demais para mim.
Minji
Minji
> [07:37] Minji: Não precisa ser bonito. Só precisa ser seu.
Preparativos para o Festival Minji escovava cuidadosamente o cabelo de Yuna. A janela aberta deixava o aroma das flores invadir o ambiente. O silêncio entre elas não era desconfortável — era íntimo. Minji inseria pequenos ramos de lavanda entre as mechas com delicadeza ritual. — Você não parece uma advogada hoje — comentou Minji, com sorriso tímido. — E você não parece uma estranha — respondeu Yuna, olhando o reflexo das duas no espelho antigo. A atmosfera era de algo suspenso. Como um segredo prestes a ser sussurrado — e ainda não era hora.
📱 Grupo ‘Festival das Flores — Comitê Local’ — Minji 🍃, Sr. Park 🌿, Yuna 💼
Sr. Park
Sr. Park
> [08:49] Sr. Park 🌿: Os cartazes ficaram lindos, Minji. Até Yuna virou uma flor.
Minji
Minji
> [08:50] Minji 🍃: Flor urbana. Com espinhos de bom argumento.
Yuna
Yuna
> [08:50] Yuna 💼: Espinhos são defesa. Mas também são parte da beleza.
Pensamento interno – Minji 🍃
Minji
Minji
> Ela começa a entender. O campo não pede que você se transforme, só que você se revele. Yuna está florescendo — ainda tímida, mas já visível.
Início do Festival Bandeiras coloridas tremulavam entre as casas. O cheiro de comidas típicas misturava-se ao perfume das flores. Crianças corriam com coroas de pétalas. Senhoras costuravam histórias em voz alta. Minji expunha as suas ilustrações sob uma tenda azul. Yuna ajudava a organizar os papéis jurídicos da comunidade — tímida, mas sorridente. Um menino puxou a saia de Yuna. — Você é a moça das flores que vieram da cidade? — perguntou, inocente. Yuna agachou-se. — Sou só alguém tentando lembrar como se escuta os passarinhos. Minji, ao longe, desenhou a cena.
📱 Grupo ‘Casa da Vovó Soo-jin’ — Vovó 🎋
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [13:44] Vovó Soo-jin 🎋: Yuna, seu sorriso voltou para casa antes de você.
Avó Soo-jin
Avó Soo-jin
> [13:45] Yuna 💼: Talvez ele tenha tirado férias comigo.
Minji
Minji
> [13:45] Minji 🍃: Ele parece gostar da vista.
Pensamento interno — Yuna 💼
Yuna
Yuna
> Como algo tão simples pode ser tão profundo? Estou rindo mais. Sentindo mais. E há algo nos olhos de Minji — não declarados, mas presentes. Não sei se é amor. Mas sei que é acolhimento.
O Cartaz do Festival Durante o fim da tarde, o cartaz principal do festival foi revelado. A imagem mostrava duas mulheres sob uma árvore, cercadas por crianças e flores. Um traço delicado, cores suaves. Minji havia desenhado sem dizer para quem era — mas todos reconheceram. — São vocês duas — disse Sr. Park, orgulhoso. Yuna olhou para Minji. Quis dizer algo, mas o silêncio parecia mais apropriado. Minji desviou o olhar. Mas sorriu. Um sorriso cheio de pétalas não ditas.
📱 Mensagem direta — Yuna 💼 → Minji 🍃
Yuna
Yuna
> [18:13] Yuna: Você desenhou o meu sorriso. Mesmo quando nem eu sabia onde ele estava.
Minji
Minji
> [18:14] Minji: Ele estava aqui. Nas flores. No vento. Esperando você voltar.
Noite após o festival Sentadas sob a cerejeira, agora iluminada com lanternas de papel, Minji e Yuna partilhavam chá de hibisco. A noite era morna. Vovó Soo-jin dormia na poltrona da varanda, embalada por músicas tradicionais que vinham de longe. — O que você mais gostou hoje? — perguntou Minji. — Da coroa de pétalas que me deram... e do momento em que você trançou o meu cabelo — respondeu Yuna. Ambas ficaram em silêncio. — Tem algo que você gostaria de dizer? — sussurrou Minji. Yuna olhou para ela. Os seus olhos tinham a calma de quem reconhece o início de uma nova estação. — Que às vezes, as flores nascem mesmo onde o concreto achava que não havia espaço.

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