Um pouco mais distante dali num mundo totalmente diferente.
Estou a caminho da casa do delegado onde farei a entrevista para o emprego de babá e confesso que estou nervoso, pois preciso muito desse trabalho. Me preparei muito para essa entrevista porque estou colocando todas as minhas esperanças nele. Coloquei uma roupa comportada até porque a entrevista é na casa do delegado da cidade e preciso estar adequadamente bem não só por isso, mas por ser o correto.
Vitória — Bom dia! Me chamo Vitória Rangel, vim para uma entrevista no número 72, bloco três.
Porteiro — Ah sim, a Neuza já comunicou, deixa eu avisá-la que chegou.
Vitória — Obrigada!
— O porteiro é extremamente simpático e após sorri pega o interfone e liga para a casa do meu futuro chefe ou não até que ele me autorize a entrar no condomínio e eu logo o faço. Caminho pelo condomínio admirando as belíssimas casas até porque estou num bairro nobre da cidade. Chego a casa de número 72 e já respiro fundo pela beleza do imóvel.
— Não acho estranho já que se trata da casa do famoso delegado renomado e de grande prestígio na cidade, quem dirá do país e assim que me aproximo da enorme porta toco a campainha e uma senhora de meia idade abre a porta.
Neuza — Vitória, eu já estava à sua espera, por favor entre.
Vitória — Obrigada, com licença.
— Adentro na casa e logo admiro a beleza da enorme mansão na zona Sul da cidade de Céu Azul.
— Sabia que o delegado Eduardo Nogueira é rico, mas não tinha noção do quando. A mulher sorridente me leva até o sofá e...
Neuza — Por favor, Vitória, sente-se.
Vitória — Obrigada, senhora.
Neuza — Pode me chamar apenas de Neuza, nem sou tão velha assim. Estava torcendo para que chegasse logo e começasse essa entrevista. Tudo bem com você menina, é tão novinha, meu Deus.
Vitória — Tenho 26 anos recém-completados e vim o mais rápido que pude para fazer essa entrevista.
Neuza — Então Vitória, a vaga é de babá como você foi informada, vi no seu currículo que acabou de se formar em educação infantil, mas será a primeira vez que irá trabalhar como babá.
Vitória — É sim, fiz o curso pensando nisso, sou apaixonada por crianças já que tenho irmãos e primos pequenos. Eu sou natural do interior, mas vim para a cidade para conquistar a minha independência e liberdade.
Neuza — E faz muito bem, eu trabalho para o Eduardo há cinco anos, desde que tornou-se delegado daqui de Céu Azul, e acabei me tornando pessoa de confiança dele.
Vitória — Que bom, e quantas pessoas moram nessa casa?
Neuza — Por enquanto somente eu, o Eduardo e o pequeno Lucca que acabou de completar quatro meses, os empregados não moram aqui, vão embora após o término do expediente.
Vitória — O Lucca não tem mãe?
Neuza — Tem, mas o abandonou quando tinha apenas três semanas de vida e...
Vitória — O quê! Como assim ela o abandonou?
Neuza — Eu vou te contar, mas vamos subir para ver o bebê Lucca?
Vitória — Vamos sim, estou ansiosa para conhecê-lo.
— Sorrimos e juntos subimos as escadas a caminho do quarto do bebê, chegando ao corredor vejo cerca de sete portas e percebo que há diversos quartos na mansão até que a mulher fala.
Neuza — Aqui no andar de cima há sete quartos, dois ficam no térreo, pode parecer estranho uma casa com essa quantidade de quartos somente para três pessoas. Assim que Eduardo e a ex-esposa se casaram, ambos planejavam ter muitos filhos e também tinham os familiares do patrão que vez ou outra vem para cá, por isso essa casa enorme.
Vitória — Entendi, mas rico é assim mesmo né, prefere sobrar do que faltar.
— A mulher sorri e logo chegamos a uma porta de cor azul bebê que logo é aberta pela mulher e me deparo com um belo quarto de bebê.
— É tudo muito delicado e o cheiro maravilhoso de bebê que me faz fechar os olhos somente para sentir até que...
Neuza — Esse é o quarto do príncipe Lucca Eduardo Nogueira.
Vitória — É um lindo quarto, digno de um verdadeiro príncipe.
Neuza — É sim, ele está no quadrado, estava brincando com ele quando você chegou, pronta para conhecê-lo?
Vitória — Com certeza.
— Sorrimos e logo viro-me para o quadrado onde está o bebê e assim que me aproximo.
— Olhinhos brilhantes e encantadores me olham assim que me aproximo do móvel.
Vitória — Meu Deus como ele é lindo Neuza.
Neuza — É lindo mesmo, esse é o príncipe dessa casa.
Vitória — Meu Deus, como uma mãe tem coragem de abandonar um ser tão inocente, posso pegá-lo?
Neuza — Claro que pode, meu bem.
Vitória — Vem aqui, meu amor.
— Pego o bebê nos braços que me olha estranhamente já que não me conhece e para minha surpresa ele deita a cabecinha no meu ombro me deixando encantada até que a Neuza fala.
Neuza — A mãe dele teve uma gravidez tranquila até o nascimento dele que a fez mudar drasticamente, os médicos falaram em depressão pós-parto, mas eu não acredito muito nisso não. Ela tratava o bebê recém-nascido bem quando do nada arrumou duas malas e foi embora deixando apenas uma carta para o marido.
Vitória — Foi embora sem motivo algum?
Neuza — Isso mesmo, uma semana depois entrou em contato com o Eduardo falando que nunca mais voltaria...
Continua...
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Atualizado até capítulo 43
Comments
Cristina Limalima
espero que ela fique pra lá mesmo ,mas eu tenho quase certeza que quando o Eduardo estiver feliz com alguém essa 🐍 vai volta pra infernizar a vida dele
2025-07-05
8
Neide Silva
já estou vendo quando Eduardo estiver bem essa cobra vai aparecer se fingindo que estava doente. e vai infernizar a vida das pessoas. 🤨
2025-07-09
0
Neide Silva
já estou vendo quando Eduardo estiver bem essa cobra vai aparecer se fingindo que estava doente. e vai infernizar a vida das pessoas. 🤨
2025-07-09
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