"Foi por Causa de um Olhar"
Ana
Ana era uma menina de 12 anos, morena, magra, olhos claros e de sorriso aberto. Vivia com seus pais na fazenda dos patrões, no interior do estado. Tinham poucos recursos, mas eram muito felizes. Seu pai Luciano tinha 35 anos e a mãe Ofélia, 32. Casaram muito novos e tinham só ela de filha. Moravam lá, desde que Ana nasceu.
Um dia, quando voltava da escola, seus pais a chamaram para terem uma conversa. Seu pai estava muito doente do pulmão. Como não tinham dinheiro para o tratamento e precisariam esperar pela saúde pública, ele não podia mais trabalhar na fazenda. O dono, deu um valor e disse que deveriam procurar outro lugar, pois a casa seria dos novos empregados.
A família, juntou o pouco que tinham e partiram para a Vila mais próxima. Alugaram uma casa muito simples, com 2 quartos e cozinha, o banheiro era fora, mas foi o que conseguiram.
Ana, estudava pela manhã e, a tarde, ajudava nas despesas da casa, trabalhando de babá para uma vizinha.
O tempo foi passando, seu pai piorou muito. Após uns 3 meses, faleceu. As duas recebiam ajuda da igreja e de conhecidos. Mas, mesmo assim, estava muito difícil. Sua mãe foi trabalhar de empregada doméstica numa casa e Ana ficava na vizinha que trabalhava durante a semana. Assim, viviam com dificuldade e com muitas privações. Ana sonhava em fazer faculdade e mudar a vida das duas.
Certo dia, Ana, ao voltar da escola, e agora com quase 15 anos viu a mãe conversando com um homem diferente na sala. Ela o apresentou como seu novo companheiro.
Ana foi simpática, mas sentiu um arrepio quando ele a cumprimentou. A partir daquele dia, ele moraria com elas e ajudaria nas despesas. Essa casa era um pouco melhor que a outra, pois haviam se mudado a pouco mais de um ano.
Os dias foram passando, e a princípio tudo ia bem. Ana só sentia que o padrasto chamado Jorge a olhava diferente. Como estudava e trabalhava, quase não se encontravam. Ele também viajava muito, o que era um alívio para ela.
Ana, agora com quase 19 anos, mudou bastante. Tinha se tornado uma linda mulher e com muitos sonhos. Fazia estágio num escritório e havia terminado o Ensino médio.
Num sábado, a mãe precisou ir trabalhar e Ana ficou em casa. Colocou uma roupa mais confortável, ligou o rádio e começou a limpar a casa. Como o som estava um pouco mais alto, não percebeu que Jorge chegou de viagem. Sabendo que a esposa não estaria em casa e vendo que Ana estava distraída, foi se aproximando e a agarrou por trás.
Ana ficou assustada. E ficou imóvel pelo susto.
Jorge: Oi docinho. O que foi? Não gostou do meu abraço?
Ana: Desculpe. Estava distraída.
Ela soltou-se do abraço. Baixou o som e foi continuar o serviço.
Jorge sentindo o cheiro dela, ficou arrepiado.
Ana acabou o serviço e foi tomar banho. Quando foi para o quarto terminar de se arrumar, foi surpreendida pelos braços de Jorge a agarrando.
Ela tentou fugir, mas não conseguiu.
Ainda agarrado nela, foi levando-a em direção da cama. Ali, com toda força, rasgou seu vestido e aproveitou-se de sua pureza.
Ana chorando muito, pedia que parasse. Mas não teve chance. Foi abusada da pior forma.
Antes de sair do quarto, ainda disse:
- Espero que tenha gostado docinho. Não sabe o quanto fiquei feliz em ser o primeiro. Se falar algo para sua mãe, desmentirei. Não me faça ser bruto da próxima vez.
Saiu do quarto, deixando Ana chorando muito e se sentindo destruída.
Jorge saiu para buscar a esposa. Ana tomou banho. Estava muito abalada, mas o enfrentaria e falaria com a mãe quando ela chegasse.
O casal chegou e Ana correu para a mãe, gritando:
-Ele me violentou, mãe. Me ajuda.
Ofélia: Sua infeliz. Bem que o Jorge me avisou que você faria esse teatro. Se insinuou para ele. Como não te quis, está acusando-o.
Ana: Eu juro mãe, é verdade! Ele tirou a minha virgindade. -Falava, chorando inconsolável.
Ofélia: Sua cobra. Pegue suas coisas e vá embora. Não quero mais você nessa casa!
Dizendo isso, abraçou o marido e foram para o quarto.
Ana, nunca pensou que a mãe fosse agir assim.
Humilhada e sozinha, juntou suas coisas numa mala e saiu de casa.
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Atualizado até capítulo 33
Comments
Danielle Pereira
mãe maldita essa nem merece se chamada de mãe 😡😡😡😤😤jamais perdoaria essa mãe que é um ser desprezível 😡 😤 😡
2025-06-27
1
Adriana Santos
E na vida real acontece mesmo, só Deus, essa mulher nem tem o direito de ser chamada de mãe. Iniciando a leitura dia 28/06/25
2025-06-28
2