Sem Memórias

Quem sou eu?

Liliam: abro meus olhos vejo que a minha frente tem um campo aberto, afinal quem sou eu? eu estava deitada no chão, minha cabeça dói não só minha cabeça como o meu corpo todo, estou vestindo um vestido branco com algumas pérolas o mesmo está completamente molhada e em algumas partes ele está rasgado, não consigo lembrar meu nome nem o que eu faço nesse lugar, sinto sede a minha sorte é que tem um rio bem perto de onde eu estou chego perto do rio me ajoelho e começo a beber água com as mão, as águas cristalinas mostram que meu rosto está machucado e por algum motivo minha cabeça está sangrando, o dia está nublado e logo mais começará a chover vejo mais acima uma arvore com o troco bem grosso decido chegar um pouco mais perto e vejo que a arvore se trata de uma macieira, olhando para o chão consigo ver que tem várias maças caídas algumas já podres e outras.... as outras estão mais frescas como se ninguém colhesse os frutos dessa macieira, tem alguns galhos caídos ao chão acho melhor tentar fazer um abrigo já que parece que vai chover, um pouco mais a frente tem um coqueiro com várias palhas caídas ao chão, puxei algumas e construí ou ao menos tentei fazer um abrigo, os galhos que eu achei ajudaram muito a apoiar as palhas de coqueiro, peguei algumas maças que aparentavam estarem boas e comi, ela eram tão doces e tinham um gosto tão bom e eram macias, começou a ficar frio e eu entrei para o abrigo improvisado e logo em seguida começou a chover bastante meu abrigo não iria da conta por muito tempo já que também está chovendo aqui dentro mas como já está escurecendo é melhor que eu espere até amanhã para que eu tente ajeitar isso...

***algumas horas antes na fazenda

Victor: senhor a produção de vinho está crescendo muito o que o senhor acha de expandi o vinhedo para o lado oeste?

Max: como assim?

Victor: é senhor, o único lugar da fazenda que dá para ampliar o vinhedo é o lado oeste, o lado sul encontra-se a plantação de coqueiros o lado leste e onde fica a criação de gado e os cavalos e o lado norte o vinhedo daria muito bem para expandir i vinhedo para o lado oeste já que está rendendo bastante lucro.

Max: COMO EU DISSE E TORNO A REPETIR NÃO IREMOS PLANTAR NADA NO LADO OESTE, E NÃO SE OCA MAIS NESSE ASSUNTO.

Victor: sim senhor.

***

Na cozinha

dona Mirtes: oh meu filho que cara mais murcha é essa?

Victor: a dona Mirtes o patrãozinho tá em um daqueles dias...

dona Mirtes: você não foi tocar naquele assunto de novo não não é meu filho?

Victor: eu toquei, o patrãzinho deveria estender o vinhedo para o lado oeste eu não consigo entender ele a terra é boa aumentaria os lucros.

dona Mirtes: meu filho você não entende mas deveria entender, ele amava muito aquela mulher antes do acidente ele era gentil ele e a esposa eram bastante felizes os dois sempre acordavam cedo e iam para aquele lado, lá tinha uma enorme plantação de maças, e o rio era tudo muito lindo eles sempre viam o por do sol nos cavalos e depois que ela morreu ele decidiu que não iria mais plantar nada ali depois que ela morreu ele ficou muito triste ela era o sol dos seus dias e a lua da sua noite ele nunca superou e eu não o julgo por isso, ele é ranzinza desse jeito mas tem um bom coração.