Fotografa do Amor.
Sou Cibele Dantas tenho 26 anos, sou fotógrafa de casamento. Tive uma vida bem difícil mas hoje graças a Deus as coisas estão mais fáceis, mas possuo feridas que não conseguem cicatrizar.
Cibele Dantas. Fotos da internet.
Fui criada em orfanato, dizem que minha mãe biológica faleceu logo depois que me teve no hospital na época de freira, elas se encantaram comigo e me criaram até os 10 anos, morava com elas.
No fundo do hospital tinha uma casa onde elas moravam, e lá elas colocaram um berço e muito, mas muito amor, me lembro bem o quanto era paparicada por elas que me levavam a igreja, me batizaram, eu vivia muito feliz, até que um dia elas tiveram que entregar a administração do hospital e voltar para o convento e lá eu não poderia ir, então elas tiveram que me entregar para o orfanato, e lá eu conheci o terror, nos primeiros dias eu fiquei reclusa afastada de todos pois tudo havia mudado muito e muito rápido, um dia uma menina chegou perto de mim e começou a conversar e quando eu percebi estávamos sorrindo e brincando, depois desse dia nunca mais nos largamos, passamos o pão que o diabo amassou mas sempre juntas e estamos até hoje.
Bruna. Foto da internet.
Eu e Bruna nunca fomos adotadas, nós éramos mais velhas somos da mesma idade, na época tínhamos 10 para 11 anos ninguém queria meninas nessa idade e ainda mais meninas pretas, ninguém nos olhava parecíamos invisíveis para as famílias que iam lá, me lembro que ficávamos olhando aquelas mulheres bonitas fazendo carinho nos pequenos e nós nunca recebíamos nada.
Aconteceram várias coisas terríveis nesse orfanato, nem gosto de me lembrar, mas o pior foi quando eu tinha mais ou menos uns 14 anos, foi um Sr trabalhar como jardineiro do orfanato, desde o início eu não gostei dele o jeito que ele olhava pra mim e pra Bruna era diferente, eu não sabia precisar o que era mas me incomodava, hoje eu sei que era um olhar de desejo e lascívia, só de me lembrar me repugna, a sensação até hoje me acompanha.
Um dia eu estava doente e não fui pra escola era uma virose e uma faringite qualquer, mas me deixaram de repouso, nosso quarto, meu e de Bruna era mais no fundo da casa, eu estava meio dopada pois tinha tomado antialérgico também, lembro que estava dormindo e parecia sonhar com algo passando pelo meu corpo eu não estava entendendo eu não sabia o que poderia ser até que eu percebi que estavam me tocando nas partes íntimas, eu acordei na hora mas não sabia o que fazer senti arredar minha calcinha e lembro de fechar minhas pernas e puxar pra perto do meu corpo, ficando em posição fetal, então a mão passou pelo meu ombro e foi descendo com certeza seria em direção ao meu seio então eu gritei mas gritei bem forte, e só ouvi uma voz falando um palavrão nesse momento eu reconheci que era o jardineiro, aí que eu gritei mesmo, e quando vi que ele passou pela porta eu também sai gritando e nossa supervisora já estava vindo e encontrou com ele que disse que tinha errado de porta e tinha me assustado por isso eu estava gritando, percebi que ela não acreditou mas também não disse nada e nem me perguntou o que havia acontecido.
O jardineiro saiu pra fora e nunca mais eu o vi na vida, ele não voltou.
Quando Bruna chegou da escola eu contei tudo a ela chorando muito, e depois daquele dia juramos nunca mais deixar uma ou outra sozinhas.
Aquilo ficou na minha memória e tão marcado que até hoje eu era virgem, não conseguia me relacionar, e nunca tinha me apegado a ninguém.
Eduardo Nobre. Foto da internet.
Eu sou Eduardo Nobre empresário bilionário e CEU de uma das empresas têxteis maiores do Brasil que sá do mundo.
Filho de um árabe com uma brasileira, ele herdou a beleza da mãe e a sagacidade do pai, e isso fez com que aos 32 anos ele era um dos empresários mais elogiado e também invejado do país, Eduardo era extremamente cobiçado mas ele já tinha achado a sua tampa da laranja, Pérola filha de um magnata Do petróleo ali era duas potências se juntando e o casamento seria em breve seria uma festa maravilhosa, riquíssima teria tudo de primeira qualidade só os talheres que viriam da Arábia seriam personalizados para o casamento tudo perfeito para os noivos.
Eduardo não ligava pra isso nunca ligou, mas sua noiva, sogra, e mãe faziam questão, as festas delas não eram pra elas eram pra fazer bonito para os outros, ele achava o cúmulo pois a mãe dele veio do nada era uma pobretona que morava em um mangue,meu pai tirou ela de lá então ela se tornou a mulher sofisticada que era hoje mas é incrível ela nem gosta de falar da família sempre se refere a eles como um monte de pobres, sempre tive vontade de conhecer todos mas ela sempre me proibiu quando criança e depois, hoje o trabalho era muito e eu ainda teria que enfrentar ela o que era muito desgastante.
O casamento será semana que vem eu até agora não sei o que sinto por Pérola estamos juntos a 5 anos e acredito que ela seja a mulher que eu preciso, bonita elegante sabe se vestir e se portar, sabe organizar festas, e adora ir a elas também, eu já não gosto vou por obrigação, ela será a mulher perfeita pra se casar com um homem na minha posição.
Amor não existe, existe respeito e cumplicidade,um ajudando o outro a crescer, ela fez publicidade, e também modelava, ela é muito bonita um mulherão.
Não sei se seria feliz, mas na minha posição não se casa pra ser feliz,eu sempre pensei que um dia olharia pra uma mulher e de primeira saberia que ela seria a mulher da minha vida, mas viajei muito fiz milhares de passeio pelo mundo, fui nos melhores lugares sempre procurei essa tal mulher mas nunca achei, então decidi que ela não existe, homens como eu não pode errar, então vou ficar com um pássaro na mão e melhor que dois voando.
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Rosângela Santos
Lendo agora 24/06/25
2025-06-25
0
Dulce Gama
começando 29/06/25
2025-06-20
1