• Tudo Bem Amar os Dois, Eu Amei. •
• O começo •
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Hoje, meu povo, estamos aqui por um novo recomeço!
• Isso! *Gritam animados •
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Hoje é o dia que vamos ser libertos dessa maldição, imaginem o poder que vamos ter quando pudermos sair a luz do dia, nos transformar em qualquer dia, clima ou hora que quiser. Me diga, isso não é o paraíso?!!
A pessoa que falou estava em cima de uma pedra no meio do pântano. Eles gritaram animados e bateram palmas.
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Hoje, eu apresento a vocês o último descendente da Deusa Luna, a mesma Deusa que nós amaldiçoou a anos atrás, e quando isso terminar, vamos matar todos dessa laia imunda e seremos os únicos em pé pra relembrar desse dia glorioso!!
• Ergue os braços com um sorriso grande no rosto •
Um dos lobos ao seu lado puxou o pano da cesta que estava a vista de todos, não havia nada ali.
Todos olharam para seu lider sem entender, o lider se aproximou em silêncio e pegou o papel que estava ali dentro da cesta.
Tinha uma barra de chocolate grudada no papel, e uma marca de beijo com batom vermelho, na carta estava escrito; I’m Sorry
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Não,não, não!
• Amassa o papel com raiva •
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ACHEM A VADIA DA AMARA, E A MATEM!!
• Vira para todos os lobos da sua alcateia •
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Eu quero a criança viva!
•Olhos brilham em vermelho •
Todos os lobos se dissiparam, em disparada em direção da floresta em busca da traidora que fugiu com a criança.
Amara Fontenelle.
Me desculpe irmão, não posso te deixar matar uma criança inocente. Espero que me perdoe por isso um dia.
• Olha para o banco de trás •
Amara Fontenelle.
• Sorri com os olhos marejados •
O caminho seria árduo, primeiro ela tinha que dar um jeito na maldição e apesar de doer a decisão era óbvia, teria que adormecer seu lobo para sempre, e iria se deteriorar lentamente, mas seria tempo o suficiente para ensinar a pequena criança que estava no banco de trás a como se defender.
Cilyan Volker.
• Suspira enquanto olha as estrelas •
Amara Fontenelle.
Cil feche as janelas e desça pra o jantar.
• Bate na porta •
Cilyan Volker.
Como sabe que eu estou com a janela aberta?
• Surpreso •
Amara Fontenelle.
Sou a sua mãe porque não saberia? Fecha a janela e desça logo, ou vai esfriar.
• Se afasta •
Cilyan Volker.
• Risinho •
— Minha mãe era uma pessoa extremamente gentil, superprotetora demais e isso as vezes me sufocava mas não trocaria ela por nada, cresci sozinho, nunca tive amigos, não conseguia fazer amizades já que as crianças me chamavam de estranho e isso me marcou tanto, que nunca fiz questão de ter alguém ao meu lado que não fosse a minha mãe.
— Sabia que não era filho de sangue dela, nunca falamos sobre isso, eu era grato por ela ter me criado me fazendo ser uma pessoa melhor a cada dia que se passava. Tinha medo de saber sobre a minha história e descobrir algo que me machucaria profundamente, então nunca tocava no assunto, e tudo bem. Ainda temos todo o tempo do mundo.
Cilyan Volker.
Terminei.
• Levanta da mesa •
Amara Fontenelle.
O remédio.
• Olha •
Cilyan Volker.
• Faz bico e anda até o armário •
— Ela fazia questão de sempre me lembrar de tomar esse remédio, a verdade, é que eu sei que fugimos de algo, minha mãe sempre anda preocupada e quando tinha uns 13 anos tivemos quê fugir da cidade que estavamos, não sei de que ou quem, e mesmo que eu pergunte ela não diz. Então a partir desse dia, fui ensinado em casa, ela e um professor particular me ensinaram tudo o que sei hoje em dia, desde aulas teóricas até artes marciais, tiro ao alvo e a utilizar todo tipo de armas.
Cilyan Volker.
Eu odeio esse remédio. • Biquinho •
Amara Fontenelle.
Já conversamos sobre isso, é pra te proteger. E-
Amara começou a tossir, ela se apoiou na mesa e Cilyan correu até ela.
Ela colocou as costas da mão na boca, continuando a tossir e quando parou, ergueu a mão.
Cilyan Volker.
Mãe… • Assustado •
Amara Fontenelle.
Estou bem, só preciso dormir um pouco.
• Sorri cansada •
Cilyan Volker.
Suba, eu lavo a louça e arrumo as coisas aqui.
• Pressiona os lábios •
Amara Fontenelle.
Obrigada, querido. • Sai da cozinha •
Cilyan deixou para tomar o remédio depois que terminasse de arrumar as coisas, e foi o que fez.
As coisas aconteceram muito rápido, ele sonhava com algo, estava se aproximando da sua casa e ele estava prestes a pegar ele. Algo em seu interior mandava ele correr, mas seus pés não se mexia, uma sombra se aproximou dele e então-
Amara Fontenelle.
Cilyan!!! • Balança ele em desespero •
Cilyan Volker.
M-Mãe? • Atordoado •
Amara Fontenelle.
Vamos, temos que ir! • desesperada •
Cilyan Volker.
O-O que? • pula da cama •
Amara Fontenelle.
Não temos tempo para nada, apenas vamos! • Põe um sobretudo nele •
Amara Fontenelle.
Pule a janela! • Apressada •
• Estão lá em cima, peguem eles! *Voz abafada* •
Cilyan pegou uma das mochilas que sua mãe tinha nas costas e pulou a janela, seu pé caiu em uma posição errada e ele praguejou, mas correu mesmo sentindo seu pé doer, sua mãe ao seu lado.
Eles entraram no carro e aceleraram, tiros soaram e Cilyan se encolheu no banco de trás, assustado com os acontecimentos.
Amara Fontenelle.
Cilyan está tudo bem? • Aumenta a velocidade do carro •
Cilyan Volker.
Está tudo ótimo! Apenas fugimos de algo, de novo! • Irritado •
Amara Fontenelle.
Eu sei que é difícil, mas-
Cilyan Volker.
Sempre tem um “mas”, mãe. Eu estou cansado disso, do que nós fugimos? Por que?! • Olhos marejados •
Amara Fontenelle.
Eu sinto muito, mas quando chegarmos no lugar que estou te levando prometo que te conto tudo! • Suspira •
Amara Fontenelle.
Só…não chore, prometo que vou te manter seguro!
• Olhar triste •
Cilyan Volker.
• Vira o rosto •
Amara Fontenelle.
• Suspira •
— Saímos do local que estavamos, e entramos na parte da cidade que minha mãe nunca deixou que entrássemos, e antes que pudessemos cruzar a linha que separava essas duas partes da cidade, algo aconteceu.
Amara Fontenelle.
NÃO! • Desvia •
Amara Fontenelle.
CILYAN!! • Tira o cinto de segurança indo até ele •
— Minha mãe perdeu o controle do carro quando algo apareceu na frente dele, e ao invés de tentar parar, algo que não ia acontecer. Ela usou o próprio corpo para tentar me manter a salvo, me apertou de forma protetora enquanto murmurava algo em outra lingua.
— O carro capotou. Uma. Duas. Três. Sete vezes. E enquanto isso acontecia eu rezava para que a única pessoa que eu me importava ficasse bem, e pedia ajuda a Luna para a manter a salva.
Cilyan Volker.
M-Mãe? • Desorientado •
Cilyan Volker.
M-Mãe, por favor me responde! • Tentando checar o pulso dela •
— A ultima coisa que vi antes de cair na inconsciência foi olhos vermelhos de algum animal se aproximando.
Nome: Amara Fontenelle.
Idade: 36 anos.
Informação adicional: Fazia parte de uma matilha, seu irmão era o lider. Dedicou a vida pra cuidar do pequeno garotinho que salvou da morte, para isso foi preciso cortar qualquer relação com o seu lobo interior, cortar relações com seu lobo, uma parte sua é o mesmo que morrer. Mas seu lobo e ela entraram em acordo, que a criança valia a pena, e então Amara protegeu seu filho até seu último suspiro.
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Vou ficar devendo a foto dela, apaguei sem querer.
P.S: Me dêem créditos, okay? Rodei atrás das fotos.
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