Depois da escola, Jonh e Mia se encontraram na casa dela. O lugar era um refúgio, longe das provocações e do bullying. A avó de Mia estava na cozinha, preparando algo que cheirava bem, mas Jonh não conseguia pensar em comida.
Mia
Vamos para o meu quarto? (sugeriu Mia, puxando Jonh pela mão).
No quarto, as paredes estavam cobertas de pôsteres de bandas e citações inspiradoras. Era um espaço onde Jonh podia ser ele mesmo, longe dos olhares julgadores.
O quarto
Mia
O que você quer fazer? (perguntou Mia, sentando-se na cama).
Jonh
Não sei... talvez só ouvir música (respondeu Jonh, pegando seu celular).
Mia ligou o som e a música preencheu o ambiente. Eles ficaram em silêncio por um tempo, apenas ouvindo as letras que falavam sobre dor e superação. Jonh se sentia um pouco mais leve, mas a sombra do bullying ainda pairava sobre ele.
Mia
Você já pensou em falar com alguém? (Mia perguntou, quebrando o silêncio).
Jonh
Como assim? (Jonh franziu a testa).
Mia
Um conselheiro ou algo assim. Pode ajudar a desabafar.
Jonh
E contar o quê? Que sou um alvo fácil? ( Jonh respondeu, sua voz carregada de amargura).
Mia se aproximou, colocando a mão no ombro dele.
Mia
Não é sobre ser um alvo. É sobre se sentir melhor. Você não precisa passar por isso sozinho.
Jonh
(Jonh olhou para ela, seus olhos cheios de gratidão).
Obrigado, Mia. Você é a única que realmente se importa.
Mia
Sempre estarei aqui, Lindinho (ela sorriu, usando o apelido que havia dado a ele).
Mia
Agora, vamos fazer algo divertido. Que tal um filme de terror?
Jonh assentiu, sentindo-se um pouco mais animado. Mesmo que o mundo lá fora fosse cruel, ele sabia que tinha um lugar seguro ao lado de Mia.
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