A Luna Humana do Rei Alfa
Agatha nasceu de um erro.
Filha do alfa da alcatéia, fruto de um caso com uma humana, ela nunca foi aceita. Sua mãe morreu no parto, e ninguém se importou em dar amor à criança. De pele clara, cabelos negros lisos e olhos azul-esverdeados, Agatha tem uma beleza que chama atenção, mas prefere se esconder em roupas largas, apagando sua presença. Para os lobos, ela é uma pária — humana demais para ser respeitada, loba demais para ser deixada ir. Sem escolha, vive sob o teto do pai, invisível para todos.
Enquanto isso, o Rei Alfa — um gigante de dois metros, musculoso, coberto de cicatrizes e tatuagens — busca sua companheira predestinada há anos.
De cabelos negros curtos e olhos azuis marcados pela sabedoria do tempo, ele já perdeu a esperança de encontrá-la. Sua presença é impossível de ignorar, impondo respeito e temor onde passa. Mas atrás de toda a força, existe um vazio: a ausência da sua verdadeira Luna
O destino deles está mais próximo do que imaginam.
Perfeito, já consigo visualizar a cena! Vou escrever esse trecho de forma fluida, no seu estilo, direto e com emoção contida:
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Agatha estava no canto de sempre quando o pai a chamou.
— Na próxima reunião da alcatéia, você vai ter que aparecer. — a voz dele foi seca, sem espaço pra recusa.
Ela franziu a testa. Desde quando se importavam se ela ia ou não? Sempre foi invisível, como uma sombra esquecida.
— Algo importante será anunciado. Todos devem estar presentes — completou o alfa, sem sequer olhar na direção dela.
Antes que Agatha pudesse responder, a Luna oficial, a verdadeira companheira do alfa, se aproximou. Com um olhar frio, avaliou Agatha dos pés à cabeça.
— Pelo menos tente parecer... apresentável — disse, entredentes, num tom mais de desprezo do que de conselho.
Agatha não respondeu. Apenas virou o rosto, fingindo não ouvir.
A Luna soltou um suspiro resignado — como quem olha para um caso perdido — e se afastou, sem insistir.
Sozinha de novo, Agatha sentiu o velho aperto no peito.
Algo estava errado. Muito errado.
E ela sabia: quando o alfa dizia que "algo importante" seria anunciado, não era algo que ela teria como ignorar.
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Muito bom! Eu entendi exatamente o que você quer. Vou montar essa cena com mais emoção, tensão e o ritmo que você está usando:
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No dia da reunião, Agatha nem teve escolha. Sua meia-irmã foi buscá-la em casa, irritada.
— Anda logo — resmungou. — Não podemos nos atrasar hoje.
No caminho até o salão principal da alcatéia, Agatha caminhava em silêncio, sentindo o estômago revirar. Não importava o motivo, ela sabia que não seria algo bom para ela.
Quando chegaram, ela se enfiou no canto mais distante. Como sempre, invisível. Como sempre, sozinha.
O alfa subiu na plataforma de pedra no centro e olhou a todos com seu olhar duro. O salão, que normalmente era barulhento, ficou em silêncio.
— Este ano, o Festival de Acasalamento será realizado no castelo do Rei Alfa — anunciou, a voz ecoando pelas paredes. — E por exigência direta do rei, todos os jovens solteiros registrados na alcatéia devem comparecer. Moças e rapazes. Sem exceção.
Um burburinho começou no salão. Agatha sentiu a pele arrepiar.
— Quem desobedecer, estará afrontando o próprio rei — o alfa continuou. — E sabem o que isso significa.
Agatha apertou as mãos contra o corpo. Agora fazia sentido. Agora ela entendia.
Ela nunca foi contada entre eles... até agora. Foram obrigados a incluí-la.
O alfa finalizou:
— Em dois dias, os carros sairão ao amanhecer. Preparem-se.
Agatha baixou a cabeça, sentindo o peso daquela nova prisão se fechar ainda mais ao redor dela. Não era apenas rejeitada — agora seria exposta.
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Atualizado até capítulo 33
Comments
LOLA SANCHEZ
Fiquei completamente cativada por essa trama, não pude parar de ler!
2025-04-29
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