Capítulo 4

Em um segundo, ele estava sobre ela, prendendo-a entre seu corpo e o banco do carro. O calor que emanava dele era sufocante. Esmeralda empurrou seu peito com as mãos, tentando criar espaço, mas era inútil. Darius era uma parede de músculos e determinação.

- Me solta, Darius! - ela protestou, o coração disparado.

- Cale a boca, Esmeralda - ele rosnou, antes de capturar sua boca com brutalidade.

O beijo foi tudo o que ela não esperava - rude, impiedoso, um saque feroz de seus lábios. Ela se debateu, murmurando protestos abafados contra sua boca, mas a cada segundo sua resistência se tornava mais fraca. O gosto dele, o cheiro de sua pele, a força com que a dominava... tudo conspirava contra seu bom senso.

Darius não era gentil. Ele a beijava como se quisesse marcar sua alma, sua posse. Suas mãos correram agressivamente pelas curvas do corpo dela, apertando sua cintura, subindo pelas coxas. Quando alcançou a borda da saia, ele a puxou para cima sem a menor delicadeza, expondo sua lingerie rendada.

___Darius... não! - ela gemeu, tentando empurrá-lo,mas seu protesto não convenceu nem a si mesma tamanha era as sensações que Darius provocava nela.

___Não ,é uma palavra que não existe em meu vocabulário ,ainda mais porque você me pertence Esmeralda e posso fazer o suficiente quiser com você. - ele murmurou contra sua boca, rouco, faminto.

— Agora você é minha e eu pretendo matar as saudades nesse seu corpo delicioso  — ele murmurou contra sua boca, rouco, faminto.

Num movimento impaciente, ele rasgou a calcinha dela com as mãos, o som do tecido se partindo enchendo o carro abafado. Esmeralda soltou um gemido misto de choque e excitação, o corpo tremendo sob o dele.

Darius abriu o zíper da calça sem desviar os olhos dela, seu olhar carregado de promessa sombria. Em seguida, a penetrou de forma firme e bruta, arrancando dela um grito surpreso. No começo, seu corpo resistiu, tenso, mas não demorou para que o calor da invasão se espalhasse, incendiando-a por dentro.

Ela tentou negar o que sentia — tentou dizer a si mesma que o odiava  — mas seu corpo a traiu, movendo-se instintivamente contra ele. O prazer a atingiu como uma onda avassaladora, arrancando-lhe gemidos que ela nunca soube que era capaz de emitir.

Darius a dominava completamente, seu ritmo rude e possessivo, como se quisesse gravar em sua pele, em seu coração, que ela pertencia a ele e a mais ninguém. Ele a beijava entre movimentos, mordendo seus lábios, murmurando palavras roucas em seu ouvido, fazendo seu corpo vibrar.

No pequeno espaço do carro, os sons abafados dos corpos se chocando e dos gemidos ecoavam, misturando-se com a respiração pesada e o rangido dos bancos. Cada investida era uma declaração de posse, cada toque uma reafirmação de que não havia mais volta para nenhum dos dois.

Quando finalmente chegaram ao clímax, foi algo violento e avassalador, que deixou ambos ofegantes e suados, abraçados no pequeno espaço do carro.

Por um longo momento, só o som de suas respirações preenchia o interior abafado do veículo.

Esmeralda sabia que nada seria como antes. Darius não era mais apenas um homem que ela conhecia... ele era a tempestade que havia arrasado todas as suas defesas.

E, no fundo, ela sabia — com uma certeza que doía — que uma parte dela não queria ser salva.

Darius se afastou lentamente, como um predador satisfeito depois de devorar sua presa. Seus olhos ainda queimavam de desejo, sua respiração pesada misturava-se à dela no espaço confinado do carro.

Esmeralda mal conseguia pensar, com o corpo ainda tremendo em espasmos involuntários, a calcinha rasgada em pedaços entre os bancos. Ela sentia a pele quente, suada, o gosto amargo das lágrimas nos lábios.

Quando ela tentou se afastar, ele segurou seu queixo com firmeza, obrigando-a a olhar em seus olhos escuros, selvagens.

O sorriso que Darius deu foi lento, sujo... e absolutamente cruel.

— Essa segunda vez... — ele murmurou, passando o polegar de leve nos lábios inchados dela, como se saboreasse o momento. — Foi ainda mais gostosa que a primeira.

Ele soltou uma risada baixa, quase animalesca, antes de se recostar no banco e religar o carro como se nada tivesse acontecido, exibindo aquele autocontrole frio e devastador.

— Nunca... — ele continuou, a voz rouca e carregada de promessas sombrias — nunca vou me cansar dessa sua bocetinha doce e apertadinha, Esmeralda.

Ela estremeceu, desviando o olhar, mas ele não deixou barato.

— Se prepara, pequena... — disse enquanto acelerava, seus olhos brilhando perversamente no espelho retrovisor. — Porque isso foi só o começo.

Ele jogou um olhar intenso para ela, um sorriso lascivo brincando nos lábios.

— Quando a gente chegar em casa... — a voz dele desceu para um tom ainda mais sombrio e excitante

— vou descontar cada segundo dos cinco anos que passei me masturbando, punindo meu próprio corpo, só de imaginar você me provocando com esses olhinhos inocentes e essa bocetinha doce e tentadora.

Esmeralda sentiu o rosto arder, o coração disparar num misto de medo e excitação proibida. Ela estava presa. Não havia para onde fugir. E o pior de tudo... era que uma parte dela — a parte mais obscura e desesperada — queria ver até onde ele seria capaz de ir.

Darius apertou o volante com força, o maxilar tenso, como se a simples lembrança do tempo perdido reacendesse ainda mais sua sede.

— Eu vou acabar com você  mas de uma forma bem  prazerosa , principalmente para mim Esmeralda... — ele murmurou entre dentes, prometendo com aquela voz que parecia um veneno doce.

— E você vai implorar por mais.

O carro cortava a estrada escura como um projétil, levando-os direto para o inferno que ele havia preparado para ela.

E, no fundo, ela sabia: queria odiá-lo.

Mas o que corria em suas veias era algo muito, muito pior.

Era desejo.

Puro, cruel, irrefreável.

Esmeralda sentia vergonha por seu corpo responder a ele daquela forma tão entregue ,mesmo sabendo que ele não era mais o homem gentil e carinhoso de antes ,ele nunca fez amor com ela de forma tão bruta e o pior é que ela quase desmaiou de prazer da mesma forma que antigamente .

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Comments

Dione Lopes

Dione Lopes

Durante esse cinco anos casada, ela nunca teve relação com seu marido, e como vai ficar agora a relação dela com Darius se a mesma é casada.

2025-05-16

0

marlene morais

marlene morais

Isso sim.Prende o leitor.

2025-04-29

1

Jeneci Nunes

Jeneci Nunes

nossa como eu queria me prender num amor desse 🔥🔥

2025-04-29

0

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