Capítulo 02

As desconfianças cada vez mais claras para a Anny.

Não sei o que a minha irmã e o meu cunhado andam aprontando porque os ouço quase sempre cochichando quando não estou por perto, já perguntei a minha avó, mas ela não sabe me dizer nada e eu nem tenho o direito de cobra-la de absolutamente nada. Certa noite estava estudando no meu quarto quando decidi ir até à cozinha beber um pouco de água quando encontrei a minha avó ainda acordada.

Anny — Ainda acordada vozinha, não acha que está um pouco tarde para tricotar?

Luzia — Quero terminar logo esse seu casado menina, não acha que ele irá ficar lindo em você?

Anny — Oh vó, como eu queira que a senhora reagisse e fizesse outras coisas?

Luzia — Eu estou cansada por hoje, acho que vou me recolher, posso terminar o seu casaco amanhã?

Anny — Aí vozinha linda, claro que pode, vem que eu vou te ajudar a ir para a cama.

— Cuidadosamente seguro a minha avó e ajudo-a a ir para o quarto. Ela deita-se na cama e após acariciar o seu rosto a beijo e após apagar a luz saio do quarto deixando a minha vozinha Luzia que faz sempre as mesmas coisas todos os dias. Como iria fazer isso, vou até a cozinha beber um copo de água quando estou voltando para o meu quarto, vejo a porta do quarto da minha irmã aberta e finalmente consigo ouvir um pouco da conversa dela com o marido.

Amara — Conseguiu falar com ele, amor?

Renan — Falei com o tal de Odilon, que diz trabalhar para ele, mas está tudo certo é só dizer o dia e a grana estará nas nossas mãos.

Amara — É certeza mesmo que esse cara irá cumprir com o acordo, né?

Renan —É sim amor, não podemos mais esperar Amara, ela já fez 18 anos e temos que fazer isso enquanto ela ainda é virgem, falei pra ele que se quisesse poderia vir hoje mesmo buscar a encomenda.

Amara — Eu não vejo a hora de viajar para Milão, comprar roupas caras, sapatos, bolsas, jóias, e esnobar como aquelas madames dos filmes que eu assisto.

Renan — O que vamos fazer com a sua avó, Amara?

Amara — Colocaremos ela num asilo Renan, a vozinha já está gagá e nem vai ligar para o que vamos fazer com a idiota da minha irmã. Será um belo negócio porque o homem que irá pagar pela mercadoria estará comprando mercadoria com selo de qualidade e lacrada, kkk.

Anny — O que vocês estão falando? Porque a vó vai ser mandada para um asilo, o que tanto vocês dois conversam escondido?

— Pergunto isso após adentrar o quarto deles, já que a porta está aberta, quando a minha irmã está irritada e se aproxima de mim.

Amara — Quem lhe deu a autorização para entrar no meu quarto?

Anny — Eu fiz uma pergunta Amara, porque a vozinha vai ser mandada para um asilo, de que grana vocês dois estão falando?

Renan — Olha aqui garota, nunca mais entre no nosso quarto assim, eu poderia estar nu sabia.

Anny — Como se eu tivesse interessada em te ver nu Renan, eu tô cansada de vê você se insinuando para mim como se eu quisesse ter algo com você.

Amara — Ficou maluca sua idiota, o Renan nunca iria olhar para você, olha só a songa monga que você é, para de se fazer de gostosa porque o meu marido nunca irá se interessar por você.

Anny — Não é bem isso que ele demonstra Amara, mas isso nem importa, vocês ainda não responderam a minha pergunta, de que dinheiro estavam falando e o que a vó tem a ver com isso?

Renan — Você só pode está pirando garota, não falamos nada disso e não tem dinheiro nenhum.

Anny — Porque os dois agem como se eu fosse uma idiota. Ouvi muito bem o que estavam falando, está estranha comigo a dias Amara, me fala de uma vez o que está acontecendo?

Amara — Quer saber mesmo o que está acontecendo maninha?

Renan — Amara, não coloca tudo a perder agora sua tola, ainda não é o momento...

Anny — O que você está falando?

— Paro de falar porque a campainha toca e o marido da minha irmã corre para abrir a porta quando a Amara tranca a porta do quarto dela e se aproximando de mim fala...

Amara — Eu já estou de saco cheio de você Anny, não suporto mais você andando nessa casa usando essas roupas vulgares deixando o meu marido babando, você bem que gosta né, sua vagabunda. O Renan só quer usar você sua idiota.

Anny — Esse homem te deixou cega Amara, eu nunca tive a intenção de chamar a atenção dele, ele que me olha maliciosamente, entrou no meu quarto duas vezes achando que eu estava dormindo e tentou me acariciar, me observa enquanto tomo banho pelo buraco da fechadura, ele que é...

— Nem terminei de falar quando levo um tapa na cara de minha irmã.

Amara — Cala essa boca sua infeliz, estou cansada dessa sua cara de mosca morta, os seus dias nessa casa estão contados Anny. A mamãe morreu por sua culpa, se não tivesse adoecido naquele dia ela não precisaria ir até o hospital marcar aquela droga de consulta e não teria pego aquele ônibus, você matou a mamãe e agora está querendo tomar o Renan de mim sua put@.

Anny — Eu não tive culpa da morte da mamãe, não pedi para adoecer, você sabe muito bem disso Amara. O seu marido que é um safado que...

— Levo outro tapa dela que dessa vez me joga na cama e antes mesmo que eu me levante o Renan volta para o quarto sorridente.

Renan — Ele está aí Amara.

Amara — Ele quem amor?

Renan — Odilon, veio atender às ordens do patrão e buscar a mercadoria dele.

Amara — Ele trouxe a nossa grana?

Renan — Ele disse que só entrega a grana quando pegasse a mercadoria.

Amara — Hora da entrega irmãzinha, leva ela, Renan.

Anny — Leva ela! Do que você está falando Amara?

— A meu cunhado simplesmente pega no meu braço fortemente chegando a machucar e logo me arrasta até a sala onde na porta está parado um homem de meia idade até que a minha irmã fala.

Amara — Está aqui a mercadoria do seu patrão, agora eu quero o meu dinheiro.

Anny — O quê! Eu não vou a lugar nenhum com esse homem.

Amara — Você vai sim maninha, amanhã eu mando as suas coisas pelo motorista por aplicativo...

Odilon — O patrão mandou levar tudo hoje mesmo, senhora.

Renan — Vai lá no quarto dela e junta tudo Amara.

Anny — Não Amara, não vai fazer isso, me solta Renan, tá me machucando.

— Tento me soltar do meu cunhado que continua segurando fortemente o meu braço enquanto a minha irmã vai até o meu quarto. Começo a gritar feito uma louca quando levo um soco na cara e simplesmente apago...

Continua...

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