Se envolver com homem misterioso, de terno escuro, com cara de vilão de filme e energia de dominador NÃO É TRABALHO.
Noah vieri
Aparentemente, pra ele é.
As luzes do clube oscilavam como batimentos cardíacos descontrolados. Vermelho. Azul. Vermelho. Azul. Tudo pulsava ao ritmo da música, das respirações, das intenções escondidas sob a penumbra.
Noah usava a camisa preta que Dante exigira. Justa. Quase sufocante. Como se cada botão estivesse ali para lembrá-lo de que, naquele ambiente, ele não era dono de si. Era do clube. Era de Dante.
Dante morelli
Vem comigo. *A voz grave soou atrás dele*
Dante não pediu. Ordenou.
Sem uma palavra, Noah o seguiu por um corredor estreito, passando por portas que só se abriam com comandos silenciosos. A última era de ferro. Trancada com runas que brilhavam ao toque do homem.
.
Runas
.
Noah engoliu em seco. Sabia o que eram. Já tinha visto em livros proibidos. E em sonhos estranhos.
Lá dentro, o ar era diferente. Denso. Quente.
Dante encostou a porta com firmeza, encarando-o de frente.
Dante morelli
Você me provoca como se estivesse pronto para enfrentar o que eu sou.
Noah vieri
Talvez eu esteja.
Dante se aproximou, com passos calculados. Encostou dois dedos no queixo de Noah, erguendo-o sutilmente. O toque era firme, e ainda assim... havia um certo cuidado. Ou talvez fosse pura possessividade contida.
Dante morelli
Eu carrego fogo no sangue, Vieri.
Dante morelli
*Seus olhos escureceram, de novo, naquele vermelho profundo*
Dante morelli
E você... você fede a magia antiga. Isso me intriga.
Noah tentou manter a postura, mesmo com o coração batendo contra as costelas.
Noah vieri
Você está tentando me assustar, Morelli?
Dante morelli
*Dante sorriu de leve*
Dante morelli
Não. Estou tentando me conter.
Dante morelli
*A mão dele desceu até a linha do pescoço de Noah, e seus dedos traçaram o caminho até a clavícula. A tensão sexual era como eletricidade entre os dois — quente, perigosa, quase palpável*
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